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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

MAÇONARIA & POLÍTICA

MAÇONARIA & POLÍTICA
(Desconheço o autor)

A política continua sendo um assunto mal compreendido e até certo ponto controverso na maçonaria. Ao se falar ‘em ou de política’, muitos Ir⸫ interpretam, automaticamente, como política-partidária.

Ao analisarmos essa questão com mais profundidade e rigor, à luz da evolução e desdobramentos do conceito de política na maçonaria universal, através da história, descobrimos que há duas correntes claramente estabelecidas: a anglo-saxônica e a latina. 

A anglo-saxônica a proíbe terminantemente desde a Constituição de Anderson (1.723): “... e sobretudo deve-se evitar discussões sobre religião, política e nacionalidade”, “... nenhuma discórdia ou querela privada deverá transpor a porta da loja, menos ainda querelas a respeito de religião ou nações, ou política do Estado...”

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

A LINHA DE FRONTEIRA DE NOSSA CONDUTA

A LINHA DE FRONTEIRA DE NOSSA CONDUTA
Kenneth L. Hemphill

Freqüentemente, participo de grupos em que se discutem normas e procedimentos maçônicos, em Loja e fora dela. Muitas vezes, as opiniões são divergentes e outras potências são mencionadas, como sendo tolerantes a isso ou àquilo. O texto que se segue, de autor americano, diz respeito à Maçonaria da Califórnia, tal como é vista pela Grande Loja da Califórnia. As semelhanças conceituais justificam estudar um texto onde tantas diferenças na “praxis” maçônica existem. Ao Maçom estudioso, dedico esta tradução, pois desejo que contribua para o enriquecimento de seu conhecimento da Arte Real. Para os que lêem em inglês, ofereço o texto original também.

Eu gostaria que cada um de vocês retrocedesse comigo, em seus pensamentos, até a noite em que vocês entraram numa Loja Maçônica pela primeira vez, para serem iniciados. Provavelmente, cada um de nós tem diferentes eventos que se desatacam, daquela noite memorável, mas eu posso me lembrar de quão profundamente impressionado eu estava de ser reconhecido como um Maçom justo e perfeito e, daí por diante, deveria caminhar e agir de acordo.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

A CONVENÇÃO DE BALTIMORE DE 1843

A CONVENÇÃO DE BALTIMORE DE 1843
(Aquela que mudou a cara da Maçonaria)
LucianoRodrigues

Esta história começa em dezembro de 1839. Ela começou com uma resolução aprovada pela Grande Loja do Alabama, que solicitou a todas as Grandes Lojas para enviar um representante para a cidade de Washington na primeira segunda-feira de março de 1842, com a finalidade de determinar (padronizar) um modo de trabalho para todas as lojas dos Estados Unidos e para fazer outros regulamentos legais de interesse e segurança do Craft.

A Convenção foi realizada em 7 de março de 1842, no Central Masonic Hall. Dez Grandes Lojas estiveram presente e esses representantes se recusaram a aceitar um delegado da Grande Loja de Michigan, declarando que este não tinha sido estabelecido sob os princípios constitucionais. O relatório foi feito por Charles W. Moore, presidente da Comissão de Credenciais e Grande Secretário da Grande Loja de Massachusetts.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

SOL & LUA NA MAÇONARIA

Arte: João Guilherme
SOL & LUA NA MAÇONARIA
Kennyo Ismail

O Sol e a Lua, geralmente presentes em cada lado da parede do Oriente e tendo entre eles o trono do Venerável Mestre, destacados também no Painel de Aprendiz Maçom, sempre foram alvos das “especulações” dos estudiosos maçons. Aliás, com tanta especulação sobre a simbologia maçônica, fica fácil compreender o verdadeiro significado do termo “Maçonaria Especulativa”! Encontra-se de tudo por aí: Conforme alguns estudiosos de plantão, aquele Sol simboliza Mitras, Invictus, Horus, Rá ou Osíris, Hélio ou Apolo, a masculinidade, a Luz da Iniciação ou o símbolo do Oriente. Já a Lua quarto-crescente seria o feminino, o segredo a ser revelado, a busca pela verdade, a palavra perdida e prestes a ser encontrada, ou até mesmo a ressurreição. Isso sem contar nas interpretações absurdas, que não merecem citação.

O fato que parece passar despercebido para muitos é que esse Sol e Lua são, na verdade, um único símbolo. A mais clara evidência disso é que, seja na parede do Oriente ou no Painel de Aprendiz, eles aparecem sempre juntos, em tamanhos iguais, na mesma altura e de lados opostos. Nunca se vê apenas um ou o outro, porque se trata de um símbolo só. Dessa forma, qualquer interpretação desses elementos realizada de forma separada já é um grande erro.

Temos no símbolo do Sol e Lua um dos símbolos mais antigos da Maçonaria. Quando relacionados, o Sol é o emblema do meio-dia enquanto que a Lua é o emblema da meia-noite, ou seja, o início e o término dos trabalhos de todo maçom. O Venerável Mestre, estando entre o Sol e a Lua, demonstra que comanda os trabalhos naquele período. Esse simbolismo é creditado a Zoroastro, conforme muitos Rituais denunciam. Zoroastro foi um importante profeta persa, considerado como um dos principais mestres dos Antigos Mistérios, chamado por muitos de “pai do dualismo” e tido como precursor de muitos pensamentos comuns entre as três vertentes religiosas de Abraão: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. A tradição diz que os trabalhos nos templos de Zoroastro ocorriam do meio-dia à meia-noite, e que sua filosofia tinha por base a cosmologia. O antagonismo do dia e da noite, da claridade e da escuridão, era visto na natureza e no bem e o mal, presentes em cada ser humano.

Por que a Lua quarto-crescente?

Porque a astronomia ensina que a Lua quarto-crescente nasce ao meio-dia e se põe exatamente à meia-noite. Assim, quando o Sol está em seu zênite, ao meio-dia em ponto, é quando a Lua quarto-crescente nasce, a qual se põe à meia-noite em ponto. A lua quarto-crescente, tão importante para os Persas seguidores de Zoroastro, atravessou os milênios, tornando-se emblema da cultura árabe.

Esse fato não deixa dúvidas de que o símbolo do Sol e Lua na Maçonaria é realmente símbolo “do meio-dia à meia-noite” e de nada mais, apesar das especulações.

Fonte: noesquadro.com.br

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

O ORADOR DA LOJA

O ORADOR DA LOJA
(Desconheço o autor)

Um dos mais belos e importantes cargos de uma Loja Maçônica é o cargo de Orador, ou, como agora também é denominado, o cargo de Membro do Ministério Público Maçônico na Loja.

A importância do Orador é fundamental na performance de toda e qualquer Oficina e os requisitos essenciais para o seu bom desempenho são múltiplos, devendo a escolha dos Irmãos recair, sempre que possível, em um Mestre Instalado que, pela sua vivência e experiência maçônicas, já enfrentou e solucionou praticamente todos os problemas que as Lojas costumam apresentar.

Também é desejável, embora não seja obrigatório, que o Irmão escolhido para esse cargo eletivo seja versado em ciências jurídicas, que tenha familiaridade com leitura e interpretação de textos legais, leis, regulamentos e regimentos, e que saiba diferenciar, por exemplo, o que vem a ser uma lei, um ato ou um decreto.

O Orador, nos Ritos que dispõem desse cargo, é a quarta Dignidade na hierarquia da Loja, toma assento no Oriente, à direita ou à esquerda do V⸫M⸫, conforme o Rito e pede a palavra diretamente a ele.

Apenas para fins didáticos, vamos dividir as funções do Orador em 3 grandes grupos:

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

O DIA INTERNACIONAL DO MAÇOM

O DIA INTERNACIONAL DO MAÇOM

Nos dias 20, 21 e 22 de fevereiro de 1.994, realizou-se em Washington, nos Estados Unidos, a Reunião Anual dos Grãos-Mestres das Grandes Lojas da América do Norte (Estados Unidos, Canadá e México).

Na ocasião, estiveram presentes como Obediências Co-Irmãs (Sister Jurisdictions), a Grande Loja Unida da Inglaterra, a Grande Loja Nacional Francesa, a Grande Loja Regular de Portugal, a Grande Loja Regular da Itália, O Grande Oriente da Itália, a Grande Loja Regular da Grécia, a Grande Loja das Filipinas, a Grande Loja do Irã, no exílio; além do Grande Oriente do Brasil, com uma delegação chefiada por seu Grão-Mestre Francisco Murilo Pinto, que ali estava como observador.

Ao encerramento dos trabalhos, o Grão-Mestre da Grande Loja Regular de Portugal, Ir⸫ Fernando Paes Coelho Teixeira, apresentou uma sugestão encampada pelos Grãos-Mestres de todas as Grandes Lojas dos Estados Unidos e mais as do México e Canadá, no sentido de fixar o dia 22 de fevereiro como o DIA INTERNACIONAL DO MAÇOM, a ser comemorado por todas as Obediências reconhecidas, o que foi totalmente aprovado.

E por quê 22 de fevereiro?

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

STONEHENGE JÁ PERTENCEU A UM MAÇOM

STONEHENGE JÁ PERTENCEU A UM MAÇOM
Luciano Rodrigues


A HISTÓRIA DE STONEHENGE TEM INSPIRADO MUITAS TEORIAS BIZARRAS QUE LIGAM MAÇONS E DRUIDAS. NA VIDA REAL, O MAÇOM CECIL CHUBB, COMPROU O MARCO POR UM CAPRICHO HÁ MAIS DE 100 ANOS

Considerando o seu estatuto de Patrimônio Mundial, é estranho pensar que até 1918 Stonehenge era propriedade privada. O interesse por ela foi estimulada no início de 1700 através dos escritos de um maçom chamado Dr. William Stukeley, um clérigo e arqueólogo, cujos volumosos manuscritos estão agora preservados na British Library e na Library and Museum of Freemasonry, ambas em Londres, Reino Unido. A conexão entre Stonehenge e os druidas é geralmente atribuída a Stukeley, que não só fez um estudo da ordem, mas foi um dos responsáveis por seu renascimento em 1717.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

A ABERTURA DA LOJA

A ABERTURA DA LOJA 
Ir⸫ Antonio J. Velásquez
A⸫ R⸫ L⸫ S⸫ Hans Hauschildt nº175 Oriente de Ciudad Guayana 
Traduzido do espanhol pelo Ir⸫ José Carlos Michel Bonato 

O Ritual de Abertura, assim com o de Encerramento, dos trabalhos em Loja é, talvez, um dos mais importantes dentro do simbolismo maçônico. Ele dá os passos necessários para passar do mundo profano para um estado superior de existência ou, em outras palavras, passar da aparência à realidade, sempre e quando cumpramos com uma série de atitudes e disposições. É por isso que a palavra ritual significa “DE ACORDO COM UMA ORDEM”. É penetrar em um plano supra-espacial e atemporal, o qual vai sendo criado e desenvolvido no interior de cada um dos irmãos presentes à sessão, proporcionalmente ao grau de concentração que se tenha para esse momento.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

IDEÁRIO PARA UM DIRIGENTE MAÇÔNICO

IDEÁRIO PARA UM DIRIGENTE MAÇÔNICO
(Desconheço o autor)

Que tenha vontade, consciência e serenidade para o cargo;
que possua bom conhecimento e disponibilidade de tempo;
que seja independente econômica e financeiramente;
que usufrua representatividade profissional, social e política.

Que assuma encargos sem preconceitos estabelecidos;
que saiba ouvir bastante e fale apenas o necessário;
que esteja atento à política e à economia da região e do país;
que realce a prática de valores espirituais, morais e cívicos.

Que estimule a boa formação do maçom a partir do ingresso;
que implante um bom programa de instrução maçônica;
que promova mais o ritual litúrgico com cenários adequados;
que constitua um corpo de ensino com mestres qualificados.

Que incentive o desenvolvimento da cultura maçônica;
que destaque feitos significativos e importantes dos irmãos;
que organize palestras, conferências e seminários maçônicos;
que a aplicação dos recursos vise a utilização dos templos;
que regionalize eventos administrativos, litúrgicos e culturais.

Que planos a longo prazo atendam só o interesse da instituição;
que intensifique as tarefas de campo de todos os hospitaleiros;
que compreenda as diferenças e as dificuldades dos irmãos;
que instale sistema de apoio institucional independente;

Que reformule e flexibilize qualquer legislação leonina vigente;
que acate fiscalização independente eleita pela assembléia geral;
que permita a transparência em todas as contas da instituição;
que procure maior interação nos segmentos da comunidade.

Que o exercício da ética supere a necessidade de outros códigos;
que o espírito do sentimento maçônico paire acima do material;
que agregue os irmãos em harmonia, evitando grupos ideológicos;
que nunca pense em exercer o continuísmo administrativo.

Que sonhe e atue apenas com a realidade, jamais com a realeza;
que não alimente o culto à própria personalidade e vaidade;
que em tempo algum confunda palácio com mausoléu maçônico.

Que seja, enfim, o exemplo de um bom, profícuo e honesto maçom.

Publicado na Revista Acácia - nº 77

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

O COBRIDOR

O COBRIDOR
Ir⸫ Fábio Sérgio do Amaral 
ARLS Theobaldo Varoli Filho

Introdução

O tema Cobridor se revelou bastante desafiador, uma vez que pouco há escrito sobre o tema, tanto nos livros, como em artigos e sites da Internet. 

Entretanto, mostra-se uma função de extrema importância no desenvolvimento dos trabalhos em Loja.

Para fins deste estudo, dividiremos a análise do significado e atribuições do Cobridor, resumidamente, em dois planos:

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

O ESPÍRITO DA MAÇONARIA

O ESPÍRITO DA MAÇONARIA

Pode ser aconselhável definir as duas palavras "Loja" e "Constituição", de forma a que o seu significado verdadeiro possa estar corretamente nas nossas mentes.

Uma Loja é, em primeira instância, um lugar onde os maçons se reúnem e aí desenvolvem o trabalho do Ofício, continuam com o trabalho de construção do Templo do senhor, entram, passam e erguem-se maçons. É proeminentemente um lugar para trabalho, para a assunção de responsabilidades e para as atividades conjuntas dos maçons reunidos, a trabalhar na forma devida e sob o comando correto.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

OLIVER CROMWELL E A ORIGEM DA MAÇONARIA MODERNA

OLIVER CROMWELL E A ORIGEM DA MAÇONARIA MODERNA
Ir⸫ Frederico Guilherme Costa

Desde muito cedo a Maçonaria na Europa foi responsabilizada como Instituição promotora da democracia e propagadora das idéias republicanas, senão comunistas. Uma publicação francesa anônima, que circulou em Bruxelas em 1744, atribuiu aos maçons a determinação de implantar uma república universal e democrática.

Em Amsterdã, na plenitude da Revolução de 1747, outro texto acusou-os de serem seguidores de Oliver Cromwell, herdeiros da revolução inglesa e da tradição republicana. Noutra publicação anônima, também de Amsterdã, os maçons são chamados de "cromwellistas", homens de elite, inimigos da religião e desestabilizadores do Estado. Em 1791 passaram a ser responsáveis pela Revolução Francesa.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

O MEIO DIA

O MEIO DIA
Ir⸫ Gouveia

Meio dia em Maçonaria significa o momento de descanso que o Maçom tem no seu dia de Trabalho. Está escrito que o Mestre Hiram durante o meio dia enquanto os obreiros se recuperavam, ele ia ao Templo para elevar honras ao Criador. Neste horário, o sol se encontra no seu Meridiano, o que demonstra que o Sol está a pino. É o momento neutro, quando o Sol não faz sombra nos objetos em que incide, é a luminosidade, em que a mente humana está em sua plenitude, não distinguindo as ações boas das más. É o momento de risco, quando a mente do ser humano de estar aberta e prevenida. Esta é uma lição que a Maçonaria nos dá, de que o Maçom deve estar sempre prevenido contra o mal que o espreita. 

O meio dia é a hora da tranqüilidade, quando a Natureza faz uma pausa. É o momento em o 2° Vigilante executa a sua responsabilidade. É ele que representa no seu cargo o Mestre Hiram Abiff, também é ele que na repetição do golpe que inspira o Sinal Gutural no grau de Mestre. A Pancada é produzida pela régua de 24 polegadas, que simboliza o Tempo necessário para atingir o Mestrado e com isto auferir um maior salário. Isto diz respeito à retidão que não foi respeitada para alcançar o mérito dos ensinamentos ministrados. Hiram recebeu em seguida uma pancada sobre o Coração, dada pelo 1º Vigilante e finalmente o Malho na Cabeça pelo Venerável Mestre, que o prostra morto no chão e recebida a terceira pancada o Companheiro morre, deixando de existir aquele homem anterior. A morte coloca-se aqui como uma porta que irá produzir um novo homem, o Mestre, é o meio para o Mestre atingir a plenitude de seus direitos. 

O sofrimento, posto que simbólico e o sacrifício necessário a sua evolução. É o caminho natural que o Companheiro Maçom ser propõem para conquistar o Mestrado. Assim será pelo sacrifício que o Maçom encontra o caminho certo e seguro para a Luz. Hiram Abiff morre no momento em que o sol alcança a beleza do Dia. 

domingo, 11 de fevereiro de 2018

CURIOSIDADES

De 1982 a 1990, a editora de quadrinhos americana "Comico Comics" publicou uma revista comic chamada "Elementals", na qual apareceu um super-herói chamado "Freemason", que apareceu na edição 26 " Leia mais: 



O PAVIMENTO MOSAICO

O PAVIMENTO MOSAICO

A ORIGEM: O Pavimento Mosaico é de origem MESOPOTÂMICA, mais precisamente Sumariana. 

A Mesopotâmia conhecida como terra entre os rios, situada no continente Asiático entre os Rios Eufrates e Tigre, abrigou, ao lado do Vale do Rio Nilo, as mais antigas civilizações organizadas da terra.

Entre os símbolos religiosos dos Sumarianos, encontra-se um pavimento quadriculado, composto de quadrados brancos e pretos, intercalados, simbolizando os opostos, o dia e a noite, já que o culto era solar, simbolizando também o bem e o mal, a virtude e o vício, o espírito e a matéria, etc.

O pavimento representava o terreno sagrado, através do qual se tinha acesso ao santuário mais íntimo da religião, e que, só era percorrido pelo sacerdote hierarquicamente mais elevado, mediante certas formalidades, nos dias mais importantes do calendário religioso.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO: PRINCÍPIOS

RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO: PRINCÍPIOS
José Inácio da Silva Filho, M.·. I.·.
Gr.·. Loj.·. Maç.·. do Estado da Paraíba
Alagoa Grande - PB

O Rito Escocês Antigo e Aceito adota os seguintes princípios fundamentais:

I. A Maçonaria proclama, como sempre proclamou, desde sua origem, a existência de um Princípio Criador, sob a denominação de Grande Arquiteto do Universo;

II. A Maçonaria não impõe nenhum limite à livre investigação da verdade e é para garantir essa liberdade a todos, que ela exige de todos, a maior tolerância;

III. A Maçonaria é acessível aos homens de todas as classes e de todos os credos religiosos e políticos, com exceção daqueles que privam o homem da liberdade de consciência, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana, exijam submissão incondicional aos ditames dos seus chefes, ou façam deles instrumento de combate aos princípios da Maçonaria;

IV. A Maçonaria, conquanto abrigue adeptos das mais diversas opiniões políticas e religiosas, mas livres e de bons costumes, proíbe, expressamente, todo e qualquer debate sobre sectarismo político ou religioso em seu nome, dentro ou fora de suas Lojas;

V. A Maçonaria tem por fim combater a ignorância em todas as suas modalidades; é uma escola que impõe este programa: obedecer às leis do país; viver segundo os ditames da honra; praticar a justiça; amar o próximo; trabalhar, incessantemente, pela felicidade do gênero humano e conseguir sua emancipação progressiva e pacífica.

Esforcemo-nos por aplicar esta lição iniciática extraída dos nossos rituais em nossa vida real, de modo que, honrando os princípios da Veneranda Ordem Maçônica que nos foram legados, possamos almejar ser reconhecidos como verdadeiros Maçons.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

O QUE NÃO SE DEVE FAZER EM UMA LOJA

O QUE NÃO SE DEVE FAZER EM UMA LOJA

Independentemente de ritos, existem algumas normas de comportamento ritualístico, básicas para os trabalhos das Oficinas.

1. Não são feitos sinais quando se circula normalmente pelo templo, por dever de ofício ou não. Os sinais de Ordem e a Saudação só são feitos quando o maçom está de pé e parado. Sinais ao andar, só durante a marcha do grau.

2. Não são feitos sinais quando se está sentado. Nesse caso, para responder a uma saudação faz-se um leve meneio de cabeça.

3. Não se fazem sinais com instrumentos de trabalho (inclusive malhetes), pois qualquer sinal maçônico deve ser feito com a mão.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

NORMOSE

NORMOSE
(a doença de ser normal)

Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar.

O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.

A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento que "exercem" tanto poder sobre nossas vidas?

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

EGRÉGORA - VISÃO ESOTÉRICA

EGRÉGORA - VISÃO ESOTÉRICA
Alfredo Roberto Netto M⸫ M⸫

A palavra Egrégora: Esta palavra traz em seu bojo uma peculiar representação plenamente compreendida e assimilada por diferentes linhas esotéricas e/ou espiritualista, inclusive pela Maç⸫

Observa-se, no entanto, alguns IIr⸫ a questionar a origem desta nomina, refutando sua existência apenas por não a encontrarem nos dicionários de referência da língua portuguesa.

Motivados pela celeuma, optamos por pesquisa mais acurada trazendo para a prancha o resultado deste estudo.

A eminente professora de Português Maria Tereza de Queiroz Piacentini informa a origem do termo Egrégora com sendo a mesma de “gregário”: “que faz parte da grei, ou seja, rebanho, congregação, sociedade, conjunto de pessoas. No plano da espiritualidade usa-se o nome Egrégora para designar um grupo vibracional, um campo de energia sutil em que se congregam forças, pensamentos ou vibrações com um determinado fim ou direcionamento espiritual”.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

FERNANDO PESSOA E OS MITOS

FERNANDO PESSOA E OS MITOS
(Desconheço o autor) 
A concepção do poeta como criador de mitos está longe de ser trivial em nossa época.
"O MITO é o nada que é tudo", diz o famoso primeiro verso do poema "Ulisses", do livro "Mensagem", de Fernando Pessoa. Em anotação de 1930 que devia ser o esboço do prefácio para a edição projetada das suas obras, ele diz: "Desejo ser um criador de mitos, que é o mistério mais alto que pode obrar alguém da humanidade".

Essa concepção dos mitos como obras parece-me estar de acordo com a concepção homérica. Na cultura oral primária grega, que desconhecia a escrita, "mythos" se opunha a "epos". "Epos" (de onde vem "epopeia", a produção de "epos") é o discurso que se reitera, como as canções, os provérbios, algumas rezas, os epítetos tradicionais dos heróis ou deuses, e cada palavra individual.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

BENEFICÊNCIA

BENEFICÊNCIA, FILANTROPIA, SOLIDARIEDADE E (PRINCIPALMENTE), CARIDADE NA MAÇONARIA
Irmão Bruno Torres Satler,
Loja Acácia Viçosense,
Viçosa, Minas Gerais.
Maçonaria na Intimidade (Ir⸫ Adalberto Rigueira Viana)

Segundo o dicionário, beneficência é a inclinação à prática do bem. É a ação de fazer bem a alguém. Comportamento da pessoa que busca ajudar ou fazer bem ao próximo. Ato de beneficiar a outrem. Bem-fazer; tendência para o bem. 

O princípio da beneficência estabelece a obrigação moral de agir em benefício dos outros. São considerados sinônimos de beneficência: caridade, filantropia e humanidade. Beneficência, filantropia ou caridade significam amor à humanidade, ao contrário do amor a si próprio ou egoísmo.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

AS COLMEIAS E A MAÇONARIA

AS COLMEIAS E A MAÇONARIA
Kennyo Ismail

Esse importante símbolo maçônico foi ignorado (ou talvez seja desconhecido) por praticamente todos os escritores maçons brasileiros. Até mesmo a literatura internacional versa pouco sobre esse símbolo, presente desde a cultura egípcia, passando pelos romanos, usado pelos cristãos primitivos, e que posteriormente inspirou imperadores, como Napoleão.

Com exceção do ser humano, qual o outro ser vivo trabalha muito e em equipe, vive em comunidade, produz diferentes tipos de materiais, constrói casa para milhares de iguais, e tem forte hierarquia e disciplina?

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

DESIDERATA

DESIDERATA

Siga tranquilamente entre a inquietude e a pressa, lembrando-se de que há sempre paz no silêncio.

Tanto o quanto possível sem humilhar-se, viva em harmonia com todos os que o cercam,

Fale a sua verdade mansa e claramente, e ouça a dos outros mesmo a dos insensatos e ignorantes, eles também tem sua própria história.

Evite as pessoas agressivas e transtornadas. Elas afligem o nosso espírito.

Se você se comparar com os outros, você se tornará presunçoso e magoado; pois haverá sempre alguém inferior, e alguém superior à você.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

"FORGET-ME-NOT"

"FORGET-ME-NOT" 
(Curiosidades Maçônicas)
O Amado Emblema da Arte Real na Alemanha
(Tradução de folheto recebido na Grande Loja de Londres).

Logo após Hitler tomar o poder, provavelmente por volta de 1934, todos tinham consciência que a Maçonaria corria perigo.

A Grande Loja do Sol de Bayeruth na Alemanha (uma das Grandes Lojas de antes da guerra) percebeu o problema eminente e adotou uma pequena flor azul, que recebeu o nome de "Forget-me-not" no lugar do esquadro e do compasso, para identificar os Maçons. Assim, esperavam não atrair a atenção dos nazistas para o confisco e apropriação dos bens das Lojas Maçônicas. Nesta época a Maçonaria era secreta e os Obreiros precisavam de uma forma rápida de se identificar.

Esta pequena flor azul usada na lapela distinguia aqueles que lutavam para que a Luz da Maçonaria não se extinguisse, e durante a era nazista identificava os Irmãos tanto nos campos de concentração como nas cidades.

A Grande Loja do Sol foi reaberta em Bayeruth em 1947 pelo Past Grão Mestre Beyer e um broche azul simbolizando a "Forget-me-not" foi adotado como emblema oficial na primeira convenção dos sobreviventes daqueles anos amargos de semi-escuridão, e que trouxeram a Luz da Maçonaria de novo para os Templos.

Em 1948 o emblema foi adotado como símbolo maçônico oficial na primeira Convenção Anual das Grandes Lojas Unidas da Alemanha, AF & AM. Foi uma honra para aqueles valentes Obreiros que haviam trabalhado sob condições extremas e adversas. 

O Dr. Theodor Vogel, Grão Mestre da recém formada VGLvD, AF & AM na Conferencias das Grandes Lojas nos Estados Unidos, presenteou cada um dos membros da Grande Jurisdição com um emblema "Forget-me-not" e que destacou a relação Fraternal com a VGLvD, AF & AM.

Esta pequena flor floresceu e se tornou o mais significativo emblema Fraternal e talvez o mais usado pelos Maçons na Alemanha. 

O "Forget-me-not" é dado aos novos Mestres Maçons na Inglaterra, ocasião em que sua história é contada.

(Recebida via internet)