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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
DESOBEDIÊNCIA À LEI - DESCUMPRIMENTO DO RITUAL
DESOBEDIÊNCIA À LEI
Boa tarde meu irmão, antes de tudo parabéns pelo blog, conteúdos de extrema utilidade. A questão é a seguinte, frequento algumas lojas do GOB e vejo frequentemente algumas situações que me geram um certo incômodo.
1) Aprendiz ocupando cargo de Mestre, já levei até a Loja um texto seu sobre o assunto mas disseram que o Aprendiz não estava ocupando cargo mas exercendo função, que o mesmo só não poderia ir ao Oriente, nem ocupar cargos das luzes e nem eletivos sendo que nesse dia tinha um no lugar de Chanceler que é um cargo eletivo, que era para o aprendiz ir aprendendo o ofício na prática e que todas as Lojas fazem isso, disse que o exemplo é a melhor escola e não é por que todo mundo erra que deveríamos errar também. Mas fui voto vencido.
2) Sobre a preleção, levei outro texto seu, mostrei o que diz a página 12 do ritual de aprendiz sobre a proibição de se inserir ou retirar algo do ritual, falei sobre o SOR e mesmo assim a prática continua, com a mesma justificativa de que todas as lojas fazem e que não há mal nenhum em se falar de Deus antes de entrar em loja. E que sobre as duas situações a loja é soberana e decide o que seguir ou não.
Aí meu irmão lhe pergunto.
a) a loja pode ser soberana e está acima do Ritual e do RGF?
b) Não estaria o praticante dessa situação cometendo perjúrio conscientemente já que faz parte do nosso juramento obediência ao GOB e ao Ritual.
c) Como tentar acabar com hábitos antigos e erros trazidos de outras potências, para convencer os irmãos que não devem continuar com essa prática mesmo que outras lojas o façam?
Desde já agradeço à atenção meu irmão obrigado.
CONSIDERAÇÕES:
O que eu posso dizer diante do vosso relato é que as justificativas apresentadas são estúpidas, acintosas e esfarrapadas. Uma verdadeira desfeita para com o cumprimento das nossas leis e do juramento que todos prestamos. É inconcebível que isso aconteça, sobretudo com a conivência do Venerável Mestre e do Guarda da Lei, que passivamente aceitam estas barbaridades.
a) A Loja não é soberana neste sentido. Pelo contrário, o Venerável Mestre e o Orador deveriam zelar pelo cumprimento da lei, e não a despojar com justificativas rotas.
b) Sim, prática de perjuro pelo acintoso confronto e descumprimento das nossas leis. O Ritual é instituído por um Decreto do Grão-Mestre Geral, desobedece-lo é cometer um ilícito maçônico.
c) O Guarda da Lei deve intervir pelo cumprimento do ritual. O não atendimento dessa obrigação cabe denúncia (fundamentada) ao Ministério Público Maçônico do Estado ou do Distrito Federal
T.F.A.PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
A COR DA CORDA DE 81 NÓS - REAA
A COR DA CORDA DE 81 NÓS.
Estou fazendo uma peça de arquitetura sobre os ornamentos da Loja Maçônica, dentre eles a Corda de 81 Nós.
A pergunta que tenho é se há alguma especificação de cor e de material para essa corda no Ritual?
Na tentativa de encontrar essa resposta eu li todos seus artigos no blog sobre o assunto e faço aqui alguns recortes:
"OBS. – Na decoração de muitos templos a corda, que originalmente é a de sisal, pode também aparecer pintada nas paredes, assim como construída em gesso. Independentemente da sua constituição construtiva, o seu significado é o mesmo da corda de sisal."
"Outras observações: em linhas gerais, a corda que representa os limites do canteiro, também pode aparecer como uma corrente de ferro emoldurando o conjunto de símbolos que compõem alguns Painéis da Loja. Assim, tanto a corda como a corrente possuem o mesmo significado”.
Por hora, minha observação é que não há uma delimitação de cor e material da corda no Ritual, porém que a mesma remeta a uma corda de sisal utilizada nos antigos canteiros de obra, em virtude de suas origens simbólicas.
CONSIDERAÇÕES:
O mais recomendável é que se a “Corda de 81 Nós” for representada por elemento de outro material, que não literalmente o de uma corda de sisal, como de gesso, por exemplo, que ela então siga, sempre que possível, o matiz mais natural possível. Muitas Lojas, que usam elementos seccionados e pré-montados de gesso, pintam a corda de branco, enquanto que outras procuram se aproximar o melhor possível da cor natural do sisal.
A despeito de tudo isso, o mais importante no símbolo é o que ele representa no contexto simbólico da Maçonaria. A sua cor, embora seja recomendável estar o mais próximo da realidade, não é elemento discutível e nem passível de interpretação.
T.F.A.PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
ESTRUTURA MAÇÔNICA
- Malho: Representa a força de vontade e a ação firme.
- Cinzel: Simboliza a inteligência e a precisão na correção das imperfeições.
- Esquadro: Reflete a retidão moral e a justiça nas ações.
- Aprendiz: Busca o autoconhecimento e a disciplina interna, representando a base do trabalho maçônico.
- Companheiro: Expande seus estudos, busca compreender o mundo externo e a relação com o universo.
- Mestre: Aprofunda-se nos mistérios da espiritualidade, simbolizando o domínio da sabedoria.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
PRELEÇÕES, PRECES E ORAÇÕES NO ÁTRIO DA LOJA
PRELEÇÕES NO ÁTRIO
Sei que o nosso ritual diz que não podemos acrescer ou reduzir nada nele contido. Daí questiono se é correto fazer uma preleção no Átrio antes de adentrar ao templo, visto que não consta tal procedimento, no caso do REAA.
CONSIDERAÇÕES:
Sendo a sua Loja uma Oficina federada ao GOB, deve-se atender aos rituais do GOB. No caso de preleções no átrio, além destas originalmente não existirem no REAA, também não estão presentes nos rituais vigentes (2024).
À vista disso, e com base no exposto acima, nas sessões do REAA no GOB não existem, no átrio, orações, preces, preleções e outras práticas desse gênero. Em resumo, o que não está no Ritual não se faz. Simples assim.
T.F.A.PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
O LUGAR DO PAINEL DA LOJA NO REAA
LUGAR DO PAINEL
Penso que você já está careca de responder, mas vamos lá.
- O Painel da Loja deve ficar atrás do Altar de Juramentos e fora do piso de Mosaico é isso?
- O que é Painel da Loja, é físico?
- O que é Painel Alegórico?
- O que Painel Simbólico?
- Os Painéis dos Graus de Aprendiz, de Companheiro e Mestre devem ficar junto e a frente do Altar dos Perfumes em seus respectivos dias?
CONSIDERAÇÕES:

Vale também salientar que no REAA o Pavimento Mosaico, com disposição oblíqua dos quadrados brancos e pretos, ocupa todo o piso ocidental da Loja. Não existe no REAA o pequeno retângulo feito um tabuleiro de xadrez no centro do Templo. Isto foi uma acomodação que foi enxertada e acabou se consagrando em alguns rituais. Este pequeno retângulo quadriculado é algo que não é autêntico no REAA.
Ainda neste contexto, infelizmente existem rituais que colocam o Altar dos Juramentos ao centro do Ocidente tendo como referência esse tabuleiro de xadrez, o que não está em total desacordo com a decoração de um templo do REAA na atualidade.
O lugar correto do Altar dos Juramentos é no Oriente, à frente do Altar ocupado pelo Venerável Mestre - historicamente ele é uma extensão do Altar Mor.
No centro da Loja, sobre o Pavimento Mosaico – que ocupa todo o Ocidente - fica o Painel do Grau da Loja (painel simbólico).
Um outro indevido painel mencionado é o alegórico, o qual não passa de um elemento alienígena no REAA. Os símbolos que compõem este painel nada mais são do que elementos da Tábua de Delinear inglesa, usada pelo Rito de York no CRAFT. Esse painel é um elemento estranho no REAA, sendo que a maioria dos seus símbolos não combinam com a estrutura doutrinária do escocesismo simbólico, oriundo da vertente francesa de Maçonaria.
Assim, vale mencionar que cada grau simbólico do REAA tem o seu Painel de origem francesa, o qual, quando aberto, além de indicar o grau em que a Loja está trabalhando, também apresenta o corolário de símbolos e alegorias que constituem o respectivo grau. O Painel da Loja, ou do Grau, é um importante elemento que expõe de forma velada e compreensível somente aos iniciados, toda a estrutura doutrinária do grau. Graças a isso, o Painel Loja somente é exposto conforme o grau em que a Loja estiver aberta.
Há ainda um painel fixo nunca é fechado, independentemente do grau. Trata-se do espaço da parede que fica imediatamente à retaguarda do Venerável Mestre, onde nele figuram o Delta Radiante, o Sol e a Lua. Este painel tem o nome de Retábulo do Oriente.
Estas são as primárias considerações sobre o Painel da Loja (ou do Grau) no REAA. Ao mesmo tempo, reafirmo que não existe nenhum Painel Alegórico nos três graus simbólicos do REAA. Este painel não passa de um mero “forçamento de barra”. Constituem a Loja apenas dois painéis, o da Loja e o Retábulo do Oriente.
T.F.A.PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
INTOLERÂNCIA
LAS CÁMARAS DE PRIMER GRADO Y EL ARTE DE DOMINAR LOS SILENCIOS
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
CERTIFICADO DE VISITA
CERTIFICADO DE VISITA
Início parabenizando-o e agradecendo pelo brilhante trabalho, contribuindo para a disseminação de conhecimentos na Maçonaria.
Solicito esclarecimento quanto ao certificado de visita. O Irmão que frequenta os Graus filosóficos - Gr 4 ao Gr 33 - pode apresentar em sua Loja base o Certificado de presença recebido nestas sessões?
Considerando que o Grande Oriente do Brasil (potência a que pertencemos) tem tratado de reconhecimento com o Supremo Conselho do Brasil para o REAA.
Ou seja, é um irmão do GOB – REAA - participando de uma sessão maçônica de graus filosóficos em um Supremo Conselho do mesmo rito (REAA) e que tem tratado com nosso GOB.
CONSIDERAÇÕES:
De forma nenhuma. Não devemos misturar as coisas. Simbolismo é simbolismo e Altos Corpos são Altos Corpos.
Independente de tratados, as práticas do simbolismo ficam restritas ao simbolismo, e as dos graus filosóficos ficam aos seus Altos Corpos (Perfeição, Capítulo, Kadosh e Consistório).
Assim, é errado uma Loja simbólica receber certificados de presença, que não os inerentes ao simbolismo. Tratados, nada tem a ver com a liturgia de um ritual simbólico. Cada macaco no seu galho.
T.F.A.PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
LITURGIA E RITUALÍSTICA - ELEMENTOS DOS RITUAIS DE 2024
LITURGIA E RITUALÍSTICA
Gostaria de tirar algumas dúvidas sobre ritualística.
- Nas coletas, do saco de proposta e informação, ou no tronco de beneficência, normalmente em nossa Loja, é auxiliado, no caso do Mestre de Cerimônias, auxiliado por outro Mestre ou então pelo próprio Hospitaleiro, e vice-versa. Este procedimento pode ser adotado? Como fica a ritualística nesse caso? Ambos devem permanecer “entre colunas” ou no “eixo” no ocidente, no início e no final do giro?
- No ritual do Grau 2, consta em uma das passagens onde o Mestre de Cerimônias está com o candidato junto ao 2º. Experto, e logo em seguida precisa levar o candidato até o 2º. Vigilante para trabalhar na PP. Nesse caso eles devem fazer o giro, ou, podem ir direto?
CONSIDERAÇÕES:
1. No caso de estar com as mãos ocupadas, o Ir∴ que irá fazer a leitura deverá antes segurar os documentos e afins com a sua esquerda. Assim, com o Sin∴ de Ord∴, por primeiro deverá se dirigir protocolarmente à Loja. Nesta condição, o Venerável Mestre, depois de ter o Ir∴ se dirigido à Loja pela forma de costume, o autorizará a a desfazer o Sinal. O Ir∴ que fará a leitura então deverá segurar o documento com as duas mãos para fazer a leitura. Concluída a mesma, o Ir∴voltará a tomar o seu assento imediatamente. Vale lembrar que nesta condição não se deve voltar ao Sin∴ de Ord∴ para logo desfazê-lo novamente, antes de se sentar.
Caso o Venerável Mestre, antes da leitura, não tiver se apercebido da necessidade de se dispensar o Sin∴, o próprio Ir∴ que fará a leitura pedirá a dispensa ao Venerável.
2. Os SSin∴ de cada um dos três graus do simbolismo são sempre feitos, no REAA, com a mão direita, a despeito de que no grau de Comp∴ também se faça uso da mão esquerda como complemento do Sin∴. Assim, eventuais gestos e movimentos (cacoetes) que porventura sejam feitos com a mão esquerda por parte de alguns IIr∴ quando usam a palavra no 1º e no 3º Graus não alteram a essência do Sin∴. Obviamente, o recomendável é que no 1º e 3º Graus o braço esquerdo fique sempre caído e parado ao longo do corpo, todavia, se por hábito o Ir∴ que estiver falando fizer alguma gesticulação com a mão esquerda, a mesma é perfeitamente tolerável. O que de fato não pode acontecer é uma inversão de valores, ou seja, se dispensar o uso consagrado do Sin∴ para os IIr∴que têm o hábito de gesticular enquanto falam. Nesse caso é preferível sempre manter o Sin∴, do que dispensá-lo.
3. Não está previsto, no ritual vigente, nenhum auxiliar para os titulares que circulam com a bolsa de propostas, ou de caridade. O ritual é claro quando menciona que é o Mestre de Cerimônias (apenas ele) ou o Hospitaleiro (apenas ele) que munidos da bolsa realizam, cada qual o giro para a coleta. Não existe nenhum auxiliar previsto e há nem ritualística para tal. Um ritual não será alterado para se adequar aos costumes de uma Loja que indevidamente se utiliza de práticas que não constam no ordenamento litúrgico. Ora, sem inversão de valores, são as Lojas que devem seguir o ritual, não ao contrário.
4. Inicialmente, vale relatar que no REAA a pedra é titulada como Cúbica e não Polida. Dito isto, conforme consta no ritual de Comp∴ (2024), nesta passagem ritualística o M∴ de CCer∴, e o seu conduzido, já estão na Coluna do Sul, próximos ao 2º Exp∴. À vista disso, a Pedra Cúbica também se encontra na Coluna do Sul, junto ao lugar do 2º Vig∴. Logo, todos estão na mesma Coluna, e na mesma Coluna não existe circulação. Assim, o M∴ de CCer∴, e o seu conduzido, sem circular, saem das proximidades do 2º Exp∴ e se dirigem diretamente à Pedra Cúbica. A regra é de não se dar a volta ao Mundo para parar no mesmo lugar.
T.F.A.PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
PÍLULAS MAÇÔNICAS
nº 84 - A Grande Loja dos “Antigos” na Inglaterra
- A descristianização da Francomaçonaria desde os primórdios, em 1723, quando foi feito o livro das “Constituições” pelo reverendo Anderson.
- Desleixo referente aos dias de São João Batista e São João Evangelista, como festivais especiais Maçônicos.
- A mudança dos modos de reconhecimento no Grau de Aprendiz e no Grau de Companheiro. Esta era, aparentemente, a principal causa ofensiva.
- Abandono de partes esotéricas na Instalação de Mestres.
- Negligências referente ao Catecismo, ligadas a cada Grau.
Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com