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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

DESOBEDIÊNCIA À LEI - DESCUMPRIMENTO DO RITUAL

Em 05.08.2024 um Respeitável Irmão, sem mencionar o nome da Loja, REAA, GODF–GOB, Oriente de Brasília, Distrito Federal, apresenta as questões seguintes por observação em várias Lojas que visitou:

DESOBEDIÊNCIA À LEI

Boa tarde meu irmão, antes de tudo parabéns pelo blog, conteúdos de extrema utilidade. A questão é a seguinte, frequento algumas lojas do GOB e vejo frequentemente algumas situações que me geram um certo incômodo.

1)  Aprendiz ocupando cargo de Mestre, já levei até a Loja um texto seu sobre o assunto mas disseram que o Aprendiz não estava ocupando cargo mas exercendo função, que o mesmo só não poderia ir ao Oriente, nem ocupar cargos das luzes e nem eletivos sendo que nesse dia tinha um no lugar de Chanceler que é um cargo eletivo, que era para o aprendiz ir aprendendo o ofício na prática e que todas as Lojas fazem isso, disse que o exemplo é a melhor escola e não é por que todo mundo erra que deveríamos errar também. Mas fui voto vencido.

2) Sobre a preleção, levei outro texto seu, mostrei o que diz a página 12 do ritual de aprendiz sobre a proibição de se inserir ou retirar algo do ritual, falei sobre o SOR e mesmo assim a prática continua, com a mesma justificativa de que todas as lojas fazem e que não há mal nenhum em se falar de Deus antes de entrar em loja. E que sobre as duas situações a loja é soberana e decide o que seguir ou não.

Aí meu irmão lhe pergunto.

a) a loja pode ser soberana e está acima do Ritual e do RGF?

b) Não estaria o praticante dessa situação cometendo perjúrio conscientemente já que faz parte do nosso juramento obediência ao GOB e ao Ritual.

c) Como tentar acabar com hábitos antigos e erros trazidos de outras potências, para convencer os irmãos que não devem continuar com essa prática mesmo que outras lojas o façam?

Desde já agradeço à atenção meu irmão obrigado.

CONSIDERAÇÕES:

O que eu posso dizer diante do vosso relato é que as justificativas apresentadas são estúpidas, acintosas e esfarrapadas. Uma verdadeira desfeita para com o cumprimento das nossas leis e do juramento que todos prestamos. É inconcebível que isso aconteça, sobretudo com a conivência do Venerável Mestre e do Guarda da Lei, que passivamente aceitam estas barbaridades.

a)    A Loja não é soberana neste sentido. Pelo contrário, o Venerável Mestre e o Orador deveriam zelar pelo cumprimento da lei, e não a despojar com justificativas rotas.

b)    Sim, prática de perjuro pelo acintoso confronto e descumprimento das nossas leis. O Ritual é instituído por um Decreto do Grão-Mestre Geral, desobedece-lo é cometer um ilícito maçônico.

c)    O Guarda da Lei deve intervir pelo cumprimento do ritual. O não atendimento dessa obrigação cabe denúncia (fundamentada) ao Ministério Público Maçônico do Estado ou do Distrito Federal

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

A COR DA CORDA DE 81 NÓS - REAA

Em 06.07.2024 o Irmão Aprendiz, Alexandre Maciel, Loja Obreiros de Macaé, REAA, GOB-RJ, Oriente de Macaé, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a dúvida seguinte:

A COR DA CORDA DE 81 NÓS.

Estou fazendo uma peça de arquitetura sobre os ornamentos da Loja Maçônica, dentre eles a Corda de 81 Nós.

A pergunta que tenho é se há alguma especificação de cor e de material para essa corda no Ritual?

Na tentativa de encontrar essa resposta eu li todos seus artigos no blog sobre o assunto e faço aqui alguns recortes:

"OBS. – Na decoração de muitos templos a corda, que originalmente é a de sisal, pode também aparecer pintada nas paredes, assim como construída em gesso. Independentemente da sua constituição construtiva, o seu significado é o mesmo da corda de sisal."

"Outras observações: em linhas gerais, a corda que representa os limites do canteiro, também pode aparecer como uma corrente de ferro emoldurando o conjunto de símbolos que compõem alguns Painéis da Loja. Assim, tanto a corda como a corrente possuem o mesmo significado”.

Por hora, minha observação é que não há uma delimitação de cor e material da corda no Ritual, porém que a mesma remeta a uma corda de sisal utilizada nos antigos canteiros de obra, em virtude de suas origens simbólicas.

CONSIDERAÇÕES:

O mais recomendável é que se a “Corda de 81 Nós” for representada por elemento de outro material, que não literalmente o de uma corda de sisal, como de gesso, por exemplo, que ela então siga, sempre que possível, o matiz mais natural possível. Muitas Lojas, que usam elementos seccionados e pré-montados de gesso, pintam a corda de branco, enquanto que outras procuram se aproximar o melhor possível da cor natural do sisal.

A despeito de tudo isso, o mais importante no símbolo é o que ele representa no contexto simbólico da Maçonaria. A sua cor, embora seja recomendável estar o mais próximo da realidade, não é elemento discutível e nem passível de interpretação.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

ESTRUTURA MAÇÔNICA


Na tradição maçônica ocidental, o maçom busca a lapidação da Pedra Bruta, que simboliza o processo de aprimoramento pessoal e espiritual por meio de um sistema ritualístico e simbólico estruturado. Esse caminho técnico e iniciático está baseado em conceitos e práticas que envolvem:

1. Trabalho Simbólico
Pedra Bruta e Pedra Polida: A Pedra Bruta representa o estado inicial do indivíduo, marcado por imperfeições. O trabalho do maçom é "lapidar" essa pedra, transformando-se em uma pessoa mais equilibrada e virtuosa.
Ferramentas Simbólicas: Instrumentos como o malho, o cinzel e o esquadro têm significados específicos. 

Por exemplo:
  • Malho: Representa a força de vontade e a ação firme.
  • Cinzel: Simboliza a inteligência e a precisão na correção das imperfeições.
  • Esquadro: Reflete a retidão moral e a justiça nas ações.
2. Hierarquia e Progressão
O maçom percorre graus simbólicos que estruturam seu desenvolvimento, geralmente divididos em três etapas fundamentais:
  • Aprendiz: Busca o autoconhecimento e a disciplina interna, representando a base do trabalho maçônico.
  • Companheiro: Expande seus estudos, busca compreender o mundo externo e a relação com o universo.
  • Mestre: Aprofunda-se nos mistérios da espiritualidade, simbolizando o domínio da sabedoria.
3. Rituais e Iniciação
Os rituais maçônicos são estruturados para transmitir ensinamentos éticos e espirituais por meio de simbolismos, como a luz (conhecimento), a câmara de reflexões (autoconhecimento) e a orientação cardinal (orientação na vida).
A iniciação é um marco técnico, representando o nascimento para uma nova perspectiva de vida.

4. Arquitetura Moral e Social
A Maçonaria se vê como uma "oficina" na qual o maçom trabalha para construir o "Templo Interior", uma metáfora para o aprimoramento de si mesmo, enquanto contribui para a construção de um "templo coletivo" na sociedade, baseado em harmonia, ordem e justiça.

Este trabalho é inspirado por ideais arquitetônicos, como a perfeição geométrica e a simetria, que refletem ordem cósmica e universal.

5. Busca pelo Conhecimento Esotérico e Filosófico
No Ocidente, o maçom busca conciliar a tradição esotérica com as grandes correntes filosóficas, abrangendo temas como a Kabbalah, o hermetismo, o simbolismo alquímico e as tradições filosóficas clássicas.

A trajetória do maçom no Ocidente é, portanto, uma combinação de ritualística estruturada, estudo simbólico profundo e aplicação prática de virtudes e valores universais em sua vida e no mundo ao seu redor. Essa abordagem técnica e metódica tem como objetivo final a harmonia interna e a melhoria da sociedade.

Fonte: Facebook_Estrela de Davi

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

PRELEÇÕES, PRECES E ORAÇÕES NO ÁTRIO DA LOJA

Em 05.08.2024 o Respeitável Irmão Abel Ribeiro de Macedo Júnior, Loja União Planatinense, REAA, GODF-GOB, Oriente de Planaltina, Distrito Federal, apresenta a dúvida seguinte: abel.macedo@gmail.com

PRELEÇÕES NO ÁTRIO

Sei que o nosso ritual diz que não podemos acrescer ou reduzir nada nele contido. Daí questiono se é correto fazer uma preleção no Átrio antes de adentrar ao templo, visto que não consta tal procedimento, no caso do REAA. 

CONSIDERAÇÕES:

Sendo a sua Loja uma Oficina federada ao GOB, deve-se atender aos rituais do GOB. No caso de preleções no átrio, além destas originalmente não existirem no REAA, também não estão presentes nos rituais vigentes (2024). 

À vista disso, e com base no exposto acima, nas sessões do REAA no GOB não existem, no átrio, orações, preces, preleções e outras práticas desse gênero. Em resumo, o que não está no Ritual não se faz. Simples assim.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

O LUGAR DO PAINEL DA LOJA NO REAA

Em 02.08.2024 o Respeitável Irmão Léo Miranda, Loja Vale do Ivaí, 56, REAA, GLP (CMSB), Oriente de Paranavaí, Estado do Paraná, apresenta a dúvida seguinte:

LUGAR DO PAINEL

Penso que você já está careca de responder, mas vamos lá.

- O Painel da Loja deve ficar atrás do Altar de Juramentos e fora do piso de Mosaico é isso?

- O que é Painel da Loja, é físico?

- O que é Painel Alegórico?

- O que Painel Simbólico?

- Os Painéis dos Graus de Aprendiz, de Companheiro e Mestre devem ficar junto e a frente do Altar dos Perfumes em seus respectivos dias?

CONSIDERAÇÕES:

Se a questão for relativa ao REAA, o Painel da Loja também é conhecido como Painel Simbólico do grau. Rigorosamente, no REAA ele fica exposto em um dispositivo no centro do Ocidente, sobre o equador do templo, voltado para a porta. O dito “Painel Alegórico” não existe no REAA.

Vale também salientar que no REAA o Pavimento Mosaico, com disposição oblíqua dos quadrados brancos e pretos, ocupa todo o piso ocidental da Loja. Não existe no REAA o pequeno retângulo feito um tabuleiro de xadrez no centro do Templo. Isto foi uma acomodação que foi enxertada e acabou se consagrando em alguns rituais. Este pequeno retângulo quadriculado é algo que não é autêntico no REAA.

Ainda neste contexto, infelizmente existem rituais que colocam o Altar dos Juramentos ao centro do Ocidente tendo como referência esse tabuleiro de xadrez, o que não está em total desacordo com a decoração de um templo do REAA na atualidade.

O lugar correto do Altar dos Juramentos é no Oriente, à frente do Altar ocupado pelo Venerável Mestre - historicamente ele é uma extensão do Altar Mor.

No centro da Loja, sobre o Pavimento Mosaico – que ocupa todo o Ocidente - fica o Painel do Grau da Loja (painel simbólico). 

Um outro indevido painel mencionado é o alegórico, o qual não passa de um elemento alienígena no REAA. Os símbolos que compõem este painel nada mais são do que elementos da Tábua de Delinear inglesa, usada pelo Rito de York no CRAFT. Esse painel é um elemento estranho no REAA, sendo que a maioria dos seus símbolos não combinam com a estrutura doutrinária do escocesismo simbólico, oriundo da vertente francesa de Maçonaria.

Assim, vale mencionar que cada grau simbólico do REAA tem o seu Painel de origem francesa, o qual, quando aberto, além de indicar o grau em que a Loja está trabalhando, também apresenta o corolário de símbolos e alegorias que constituem o respectivo grau. O Painel da Loja, ou do Grau, é um importante elemento que expõe de forma velada e compreensível somente aos iniciados, toda a estrutura doutrinária do grau. Graças a isso, o Painel Loja somente é exposto conforme o grau em que a Loja estiver aberta.

Há ainda um painel fixo nunca é fechado, independentemente do grau. Trata-se do espaço da parede que fica imediatamente à retaguarda do Venerável Mestre, onde nele figuram o Delta Radiante, o Sol e a Lua. Este painel tem o nome de Retábulo do Oriente.

Estas são as primárias considerações sobre o Painel da Loja (ou do Grau) no REAA. Ao mesmo tempo, reafirmo que não existe nenhum Painel Alegórico nos três graus simbólicos do REAA. Este painel não passa de um mero “forçamento de barra”. Constituem a Loja apenas dois painéis, o da Loja e o Retábulo do Oriente.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

INTOLERÂNCIA


Esta linda escultura de Benjamin Franklin entregando um Avental Maçônico a George Washington e convidando-o a adentrar no Templo, está localizada em frente ao Templo Maçônico da Filadélfia, Pensilvânia, EUA.

A peça é oficialmente intitulada “The Bond”: trata-se de esculturas de bronze do artista James West, representando dois dos maçons mais famosos da América. Está localizada na Broad Street em frente ao histórico Templo Maçônico.

Em maio 2020, a escultura foi vandalizada (segunda imagem) durante os protestos e a violência relacionados com a morte de George Floyd, em Minnesota. As figuras dos dois Irmãos foram salpicadas com tinta vermelha e borrifadas com slogans. As inscrições foram imediatamente removidas pelos irmãos maçons da Loja University, nº 51.

George Floyd (1973 – 2020) foi um afro-americano assassinado em Minneapolis no dia 25 de maio de 2020, estrangulado pelo policial Derek Chauvin, que ajoelhou em seu pescoço durante uma abordagem por supostamente usar uma nota falsificada de vinte dólares em um supermercado. Após sua morte, protestos contra o racismo começaram a acontecer nos Estados Unidos e no mundo.

Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria

LAS CÁMARAS DE PRIMER GRADO Y EL ARTE DE DOMINAR LOS SILENCIOS

L.·. I.·. F.·.

A LA GLORIA DEL GRAN ARQUITECTO DEL UNIVERSO

En el Oriente de Argentina, Valle de Tres de Febrero, a los 09 días del mes de julio del año 6024 de la Era Masónica.

TEMARIO

PRELIMINAR

1. EL SILENCIO INTERIOR.

2. EL SILENCIO EXTERIOR.

3. LA IMPORTANCIA DEL ESTUDIO Y LA PRÁCTICA DEL SILENCIO EN EL FUNCIONAMIENTO DE LAS CÁMARAS DE PRIMER GRADO.

A) El silencio en las logias masónicas tradicionales.

B) El silencio en las logias masónicas de inspiración pitagórica.

4. LOS TALLERES MASÓNICOS DE LIBRE EXPRESIÓN.

5. CONCLUSIÓN.

PRELIMINAR

En esta plancha trataré de exponer la importancia del estudio y la práctica del silencio en las lógicas masónicas reunidas en Cámara de Primer Grado.

Para establecer el marco general de la temática indicada, con el fin de facilitar mi tarea, solicite un servicio de Inteligencia Artificial (ChatGPT) que aporte citas filosóficas sobre los silencios interiores y exteriores.

Dichas citas nos ayudarán a comprender la relevancia de aprender a administrar los silencios en todo proceso de formación humana y, especialmente, en la capacitación de un albañil.

En el punto 1 del presente incorporaré las devoluciones dadas por la Inteligencia Artificial en cuanto aluden al silencio interior.

En otras palabras, agregaré aquellas frases que vinculan al interior con la actividad introspectiva, vale decir, con la exploración interior que resulta imprescindible para lograr un crecimiento personal destacado.

Y en el punto 2 resumiré las citas que tratan sobre la importancia del silencio exterior o, si se prefiere, las referencias que ilustran sobre el arte de saber cuándo hablar y cuándo llamarse a silencio. Habilidades que resultan imprescindibles para desarrollar la virtud cardinal de la prudencia y atender con eficiencia las relaciones interpersonales.

1. EL SILENCIO INTERIOR

Las citas seleccionadas sobre el silencio interior son las siguientes:

Lao-Tse (Taoísmo):

Lao-Tsé, en el "Tao Te Ching", valora el silencio como una manifestación del Tao. (Entendiendo el Tao como un concepto profundo y central de la filosofía china, que hace referencia a la fuerza que guía el universo, promoviendo una vida en armonía y equilibrio con la naturaleza y el cosmos). El silencio es visto como un medio para alcanzar la verdadera comprensión y sabiduría, ya que permite la introspección y la conexión con el flujo natural del universo.

Platón:

En los diálogos de Platón, especialmente en el “Fedón”, el silencio a veces se asocia con la contemplación filosófica. Platón sugiere que el silencio es necesario para la meditación y para alcanzar el conocimiento verdadero, alejándose del bullicio de la vida cotidiana.

Arthur Schopenhauer:

Schopenhauer considera el silencio como una virtud, especialmente en su obra "El mundo como voluntad y representación". Según él, el silencio puede ser una forma de evitar el ruido y las distracciones del mundo, permitiendo una reflexión más profunda y una vida más contemplativa.

Friedrich Nietzsche:

Nietzsche tiene una visión ambivalente del silencio. En sus obras, a veces se considera un refugio necesario para el pensamiento profundo y la autocomprensión, pero también critica el silencio que surge del conformismo y la falta de autenticidad.

Martín Heidegger:

Heidegger ve el silencio como un componente esencial del ser. En su obra "Ser y tiempo", sugiere que el silencio permite al individuo escuchar el "llamado del ser" y conectarse más profundamente con la existencia auténtica.

Jean-Paul Sartre:

Sartre, un filósofo existencialista, interpreta el silencio en términos de la libertad individual. En sus obras, el silencio puede representar la elección consciente de rechazar la comunicación superficial y enfrentar la angustia de la existencia.

Es una labor personal e indelegable el estudio de esta trascendente temática y su aplicación en la vida real.

En mayor o menor medida todos hemos leído o al menos escuchado sobre los ermitaños cristianos de finales del siglo III y principios del siglo IV.

Más precisamente aquellos Padres de la Iglesia que se recluyeron en soledad, muchas veces en cavernas, para dedicarse a la contemplación y meditar con la mayor profundidad posible sobre temáticas espirituales y filosóficas.

Hoy la vida del ser humano ha cambiado diametralmente. Es sumamente difícil dejar de lado la cultura de la época y darle la espalda a los avances tecnológicos. Resulta poco menos que imposible aislarse de la civilización por extensos períodos y recrear los espacios que en la antigüedad se consideran ideales para la contemplación y la meditación.

En la actualidad, la mayoría de nosotros nos topamos con la necesidad de alcanzar el silencio interior en medio del mundo.

Para lo cual habremos de entrenarnos y así poder contemplar o meditar en nuestros tiempos muertos, aunque estemos rodeados de gente. Por ejemplo, en un viaje en tren a nuestro trabajo.

Lo dicho, sin perjuicio de los ambientes propicios para la contemplación o la meditación que podamos generar antes de comenzar nuestras actividades profanas o en nuestros tiempos libres.

Dentro de la escenografía mundana la posibilidad de asistir a templos religiosos en horarios de quietud y la pertenencia a una logia masónica suelen ser de gran ayuda para promover el arte de los silencios.

Como fuere, lo cierto es que la práctica del silencio interior y la meditación adquieren papeles fundamentales en todo proceso de desarrollo humano ambicioso, y esto, obviamente, incluye el labrado de la piedra bruta en el ámbito masónico.

2. EL SILENCIO EXTERIOR

Las citas filosóficas sobre el silencio exterior (Seleccionadas entre el material aportado por el ChatGPT) son las siguientes:

Sócrates:

Aunque Sócrates es conocido por su método dialéctico de diálogo y preguntas, también enfatizaba la importancia de la moderación en el habla. La famosa máxima "Conócete a ti mismo" implica un reconocimiento de cuándo es adecuado hablar y cuándo es mejor guardar el silencio.

Confucio:

Confucio enseñó que el silencio es una virtud en ciertas situaciones. En sus "Analectas", dice: "El sabio no habla mucho. Un hombre sabio sabe cuándo hablar y cuándo guardar silencio". Para Confucio, el silencio está relacionado con la sabiduría y el autocontrol.

Platón:

Platón, en sus diálogos, a menudo muestra la importancia de saber cuándo hablar y cuándo guardar el silencio. En "La República", por ejemplo, se explora la idea de que los filósofos, quienes buscan la verdad, deben ser capaces de discernir cuándo el discurso es útil y cuándo es mejor callar.

Epíteto:

El filósofo estoico Epíteto abogaba por la disciplina del habla. En sus "Discursos", sugiere que uno debe hablar solo cuando sea necesario y siempre de manera breve y significativa. "La naturaleza nos dio una lengua y dos orejas, de manera que debemos escuchar más y hablar menos".

Arthur Schopenhauer:

Schopenhauer veía el silencio como una forma de protegerse de la superficialidad y la banalidad. En su obra “El arte de ser feliz”, menciona que es mejor callar que hablar sin propósito. La discreción en el habla es una señal de sabiduría y autocontrol.

Friedrich Nietzsche:

Nietzsche reconoció el poder del silencio. En "Así habló Zaratustra", se menciona que el sabio sabe cuándo debe llamar, sugiriendo que a veces el silencio puede ser más elocuente y poderoso que las palabras.

Ludwig Wittgenstein:

Wittgenstein, en su obra "Tractatus Logico-Philosophicus", enfatiza la importancia del silencio respecto a lo que no se puede expresar con precisión. Su famosa frase "De lo que no se puede hablar, mejor es callar" refleja su creencia de que el silencio es preferible a hablar sin claridad o sin comprensión.

Baltasar Gracián:

El filósofo y escritor español Baltasar Gracián, en su obra "El Criticón" y "Oráculo manual y arte de prudencia", subraya la importancia de la prudencia en el habla. Recomendando saber cuándo es mejor guardar el silencio para evitar problemas y conservar la sabiduría y la discreción.

En sentido contrario al silencio interior, el silencio exterior se materializa fuera de nosotros. Es una habilidad que impacta en el mundo exterior.

El dominio del silencio exterior exige saber cuándo emitir opiniones y cuándo evitar hacerlo. Y, en los hechos, esta competencia se complementa con la capacidad de saber qué decir en los momentos en que resulte oportuno pronunciarse.

Las personas que no saben estar callados jamás aprenderán a hablar.

3. LA IMPORTANCIA DEL ESTUDIO Y LA PRÁCTICA DEL SILENCIO EN EL FUNCIONAMIENTO DE LAS CÁMARAS DE PRIMER GRADO

Sin dudas, en la generalidad de los talleres masónicos el análisis y la práctica de los silencios ocupan un lugar relevante.

El mayor o menor rigor en su tratamiento varía según el perfil de cada "logia masónica".

Sin perjuicio de la situación general descrita, sería inconveniente pasar por alto que también hay una minoría de talleres simbólicos cuyo funcionamiento impide la práctica del silencio.

A) El silencio en las logias masónicas tradicionales.

Las logias que se ajustan a las costumbres masónicas tradicionales, es decir con un perfil conservador, dan especial valor a la capacitación de los aprendices en el uso de los silencios interiores y exteriores.

La instrucción de los aprendices en el dominio del silencio no significa que éstos tengan vedada la palabra, tal como ocurre en las logias de espíritu pitagórico. (A las que aludiré en el apartado que sigue).

En las logias masónicas tradicionales los Aprendices suelen estar facultados a leer los trabajos de su autoría (una vez corregidos y aprobados por los Vigilantes) y a comentar las demás planchas que se leen en las tenidas.

Los aportes a las planchas leídas en las reuniones son efectuados en el siguiente orden: Aprendices, Compañeros, Maestros y Venerable Maestro.

Ese ordenamiento ayuda al buen funcionamiento de los talleres y respeta la naturaleza jerárquica que es propia de toda estructura masónica. Asimismo, favorece las buenas relaciones interpersonales entre los obreros.

Todas las planchas que burilan los Aprendices deben tratar sobre los temas del grado, que incluyen la temática del silencio. Dentro de las temáticas previstas, los trabajos a realizar son indicados o autorizados por el Segundo Vigilante.

Los contenidos de las planchas grabadas deben contar con la aprobación de los Instructores como requisito previo e ineludible para que puedan ser leídas en las Tenidas y/o ser considerados para el aumento de salario de los Aprendices.

De forma adicional, a los Hermanos de Primer Grado se les suele sugerir lecturas sobre el silencio, entre otros temas fundamentales para su formación.

B) El silencio en las logias masónicas de inspiración pitagórica.

Un perfil particular y minoritario (y en mi opinión valiosa) es de las lógicas que incorporan en su trabajo algunos rasgos tomados de la Escuela Pitagórica, en especial, con relación al régimen de los Aprendices y al silencio que se les impone.

Pitágoras demostró que la observancia del silencio era vital para el crecimiento personal de sus discípulos.

Enseñaba que el dominio de los silencios interior y exterior era imprescindible para meditar y, en consecuencia, para progresar en materia filosófica, moral y espiritual.

Pitágoras vio en la virtud del silencio una condición facilitadora del desarrollo de todas las demás virtudes y un requisito indispensable para la incorporación de las virtudes cardinales.

Los miembros novatos de su Escuela eran sometidos a un riguroso silencio (prohibición de hablar) por extensos períodos, que en algunos casos se prolongaban hasta cinco años.

Por lo tanto, los talleres masónicos de inspiración pitagórica son los que imponen a los aprendices una observancia más severa del silencio, sin llegar, por supuesto, al rigor empleado en la academia del filósofo griego.

En las logias de espíritu pitagórico los Aprendices deben guardar silencio durante toda su permanencia en el grado. Tienen vedado hablar durante el desarrollo de las Tenidas. (No así en las interacciones previas o posteriores a los trabajos).

En estas logias los Hermanos de Primer Grado no comentan las planchas leídas en las Tenidas y tampoco leen sus trabajos, los que una vez aprobados por el Segundo Vigilante son leídos por este oficial u otro designado al efecto.

Se estimula a los Aprendices para que lean e investiguen sobre la temática del silencio, otorgándole a estos aprendizajes un rol central.

4. LOS TALLERES MASÓNICOS DE LIBRE EXPRESIÓN

Las logias que he dado en llamar “Talleres masónicos de libre expresión” se caracterizan por adoptar pautas de trabajo que, en mi opinión, resultan gravemente dañinas. Perjudican tanto el funcionamiento del grupo como a sus integrantes en el plano individual. Gracias al GADU esta clase de talleres es muy minoritaria.

El rasgo característico de los “Talleres masónicos de libre expresión” es que han abandonado las costumbres masónicas tradicionales y las reemplazan por un libre pensamiento absoluto y una libre expresión radical.

En estas logias masónicas los textos producidos por los Aprendices no requieren la aprobación de sus respectivos Vigilantes, quienes se limitan a verificar que los aspectos formales de los escritos masónicos hayan sido debidamente observados.

Y, salvo unos pocos temas, cuyos abordajes son requeridos para los Aumentos de Salarios, los Masones de Primer Grado escriben sobre las temáticas que les “gratifican”, aunque carezcan de interés masónico y sus lecturas impliquen una pérdida de tiempo para el resto de los Hermanos y/o un menoscabo para sus expectativas legítimas.

Estos talleres rara vez producen Maestros útiles para cubrir los cargos de la oficialidad de las Logias y, mucho menos, de las Órdenes.

Dando rienda suelta a mi ironía suelo decir que las Tenidas en estas logias libertinas son “Reuniones de Homenaje o Tributo a Aprendices y Compañeros”.

Las causas que motivan la existencia de estos talleres fallidos (y el detalle de los rasgos que los caracterizan) exceden en mucho la finalidad de este trazado.

Por lo tanto, me limito a recomendar a los lectores que sean cuidadosos cuando observen "logias masónicas" que omitan el estudio y la práctica del silencio.

En especial, les sugiero que desconfien cuando adviertan que los Venerables Maestros les otorgan privilegios a los Aprendices y Compañeros en desmedro de los derechos y las obligaciones de los Vigilantes. Asimismo, cuando note que los tiempos de permanencia en la logia de los maestros son breves y/o se desmerezca a aquellos Hermanos que se han retirado.

5. CONCLUSIÓN

Queridos Hermanos, al ponderar esta pieza de arquitectura tengan en cuenta que la masonería de Tradición no sólo cultiva el Arte Real, sino que continúa transmitiendo el Arte Sacerdotal, tal como se hacía en los orígenes de la masonería.

En consecuencia, la masonería tradicional conserva las características iniciáticas y espirituales de sus comienzos y sigue teniendo como propósito fundamental: “Ayudar a sus miembros a alcanzar la divinización del ser”. (O, si se prefiere, lograr la santificación, deificación, theosis, reintegración, regeneración o perfección humana, según los vocablos y criterios con los que se elige desbastar la piedra bruta).

En ese contexto, el Dominio de los Silencios ocupa (o debería ocupar) un lugar de privilegio en el diseño de nuestro templo interior. De manera que los planos trazados y las herramientas utilizadas permitan levantar una obra que facilite la comunión de nuestro espíritu humano con el Espíritu Divino, convivientes en nuestra interioridad.

La descripción de tan trascendente tarea hace casi innecesario decir que todas las actividades y objetivos mencionados en este posteo son personalísimos y cada hermano es responsable de tomar los recaudos que le permitan llevar a cabo su trabajo y concretar sus propósitos.

Asimismo, que las obligaciones intuitu personae de cada masón subsisten intactas al margen de las características de las estructuras masónicas que integran y de la sabiduría o mediocridad de los instructores que les hayan tocado.

https://masoneriateista.blogspot.com

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

CERTIFICADO DE VISITA

Em 02.08.2024 o Respeitável Irmão Fernando Alves Queiroz, Loja Cláudio das Neves, 1939, REAA, GOB MINAS, Oriente de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, apresenta a dúvida seguinte:

CERTIFICADO DE VISITA

Início parabenizando-o e agradecendo pelo brilhante trabalho, contribuindo para a disseminação de conhecimentos na Maçonaria.

Solicito esclarecimento quanto ao certificado de visita. O Irmão que frequenta os Graus filosóficos - Gr 4 ao Gr 33 - pode apresentar em sua Loja base o Certificado de presença recebido nestas sessões?

Considerando que o Grande Oriente do Brasil (potência a que pertencemos) tem tratado de reconhecimento com o Supremo Conselho do Brasil para o REAA.

Ou seja, é um irmão do GOB – REAA - participando de uma sessão maçônica de graus filosóficos em um Supremo Conselho do mesmo rito (REAA) e que tem tratado com nosso GOB.

CONSIDERAÇÕES:

De forma nenhuma. Não devemos misturar as coisas. Simbolismo é simbolismo e Altos Corpos são Altos Corpos.

Independente de tratados, as práticas do simbolismo ficam restritas ao simbolismo, e as dos graus filosóficos ficam aos seus Altos Corpos (Perfeição, Capítulo, Kadosh e Consistório).

Assim, é errado uma Loja simbólica receber certificados de presença, que não os inerentes ao simbolismo. Tratados, nada tem a ver com a liturgia de um ritual simbólico. Cada macaco no seu galho.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

LITURGIA E RITUALÍSTICA - ELEMENTOS DOS RITUAIS DE 2024

Em 19.02.2025 o Respeitável Irmão Gilmar Dietrich, Loja Perseverança e Vigor, 2638, REAA, GOB-SP, Oriente de Rio Claro, Estado de São Paulo, apresenta a questão seguinte

LITURGIA E RITUALÍSTICA

Gostaria de tirar algumas dúvidas sobre ritualística.

- Quando usamos da palavra, no Ocidente, devemos estar em pé e a ordem. Acontece que em algumas das falas, temos um lembrete, ou ainda, temos que fazer uma leitura de um documento, ou coisa parecida. Esses apensos, são considerados instrumento de trabalho e suficiente para desfazer o sinal? Se sim, o Venerável Mestre deve consentir o desfazimento do sinal? Qual é a maneira correta de se portar nessas situações.

- Outra situação ainda é que nas falas, sem portar nenhum objeto ou lembrete, ainda com o sinal de ordem (principalmente Grau 1), fica gesticulando com o braço, esquerdo. Em alguns Irmãos, isso é impossível de controlar. Não seria mais coerente, ficar sem o sinal?

- Nas coletas, do saco de proposta e informação, ou no tronco de beneficência, normalmente em nossa Loja, é auxiliado, no caso do Mestre de Cerimônias, auxiliado por outro Mestre ou então pelo próprio Hospitaleiro, e vice-versa. Este procedimento pode ser adotado? Como fica a ritualística nesse caso? Ambos devem permanecer “entre colunas” ou no “eixo” no ocidente, no início e no final do giro?

- No ritual do Grau 2, consta em uma das passagens onde o Mestre de Cerimônias está com o candidato junto ao 2º. Experto, e logo em seguida precisa levar o candidato até o 2º. Vigilante para trabalhar na PP. Nesse caso eles devem fazer o giro, ou, podem ir direto?

CONSIDERAÇÕES:

1.    No caso de estar com as mãos ocupadas, o Ir que irá fazer a leitura deverá antes segurar os documentos e afins com a sua esquerda. Assim, com o Sin de Ord, por primeiro deverá se dirigir protocolarmente à Loja. Nesta condição, o Venerável Mestre, depois de ter o Ir se dirigido à Loja pela forma de costume, o autorizará a a desfazer o Sinal. O Ir que fará a leitura então deverá segurar o documento com as duas mãos para fazer a leitura. Concluída a mesma, o Irvoltará a tomar o seu assento imediatamente. Vale lembrar que nesta condição não se deve voltar ao Sin de Ord para logo desfazê-lo novamente, antes de se sentar. 

Caso o Venerável Mestre, antes da leitura, não tiver se apercebido da necessidade de se dispensar o Sin, o próprio Ir que fará a leitura pedirá a dispensa ao Venerável.

2.    Os SSin de cada um dos três graus do simbolismo são sempre feitos, no REAA, com a mão direita, a despeito de que no grau de Comp também se faça uso da mão esquerda como complemento do Sin. Assim, eventuais gestos e movimentos (cacoetes) que porventura sejam feitos com a mão esquerda por parte de alguns IIr quando usam a palavra no 1º e no 3º Graus não alteram a essência do Sin. Obviamente, o recomendável é que no 1º e 3º Graus o braço esquerdo fique sempre caído e parado ao longo do corpo, todavia, se por hábito o Ir que estiver falando fizer alguma gesticulação com a mão esquerda, a mesma é perfeitamente tolerável. O que de fato não pode acontecer é uma inversão de valores, ou seja, se dispensar o uso consagrado do Sin para os IIrque têm o hábito de gesticular enquanto falam. Nesse caso é preferível sempre manter o Sin, do que dispensá-lo. 

3.    Não está previsto, no ritual vigente, nenhum auxiliar para os titulares que circulam com a bolsa de propostas, ou de caridade. O ritual é claro quando menciona que é o Mestre de Cerimônias (apenas ele) ou o Hospitaleiro (apenas ele) que munidos da bolsa realizam, cada qual o giro para a coleta. Não existe nenhum auxiliar previsto e há nem ritualística para tal. Um ritual não será alterado para se adequar aos costumes de uma Loja que indevidamente se utiliza de práticas que não constam no ordenamento litúrgico. Ora, sem inversão de valores, são as Lojas que devem seguir o ritual, não ao contrário.

4.    Inicialmente, vale relatar que no REAA a pedra é titulada como Cúbica e não Polida. Dito isto, conforme consta no ritual de Comp (2024), nesta passagem ritualística o M de CCer∴, e o seu conduzido, já estão na Coluna do Sul, próximos ao 2º Exp. À vista disso, a Pedra Cúbica também se encontra na Coluna do Sul, junto ao lugar do 2º Vig. Logo, todos estão na mesma Coluna, e na mesma Coluna não existe circulação. Assim, o M de CCer, e o seu conduzido, sem circular, saem das proximidades do 2º Exp e se dirigem diretamente à Pedra Cúbica. A regra é de não se dar a volta ao Mundo para parar no mesmo lugar.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

PÍLULAS MAÇÔNICAS

 nº 84 - A Grande Loja dos “Antigos” na Inglaterra

Já foi esclarecido anteriormente que, além da Primeira Grande Loja de Londres, houve outras e a mais importante, a grande rival, foi a dos “Antigos” fundada por um irlandês, pintor de paredes, de sobrenome Dermott. Sabemos também que em 1813 elas se uniram, dando origem a Grande Loja Unida Inglaterra.

Na minha opinião, o nome deveria ser “Tradicionalistas” em vez de “Antigos” pois pretendiam, como veremos abaixo, manter, de maneira extremamente rígida, as antigas tradições maçônicas e apelidaram, de modo pejorativo, os membros da Primeira Grande Loja, de 1717, de avançados, modernos.

Os membros das Lojas dos Antigos, até recentemente eram chamados de “separatistas”, mas investigações tem mostrado que nenhum dos fundadores pertenceu a qualquer uma das Lojas aderentes a Primeira Grande Loja. Portanto, esse termo “separatistas” parece não ser aplicado, no caso.

Eles eram, na maioria, Irlandeses residentes em Londres. Isso nos permite pensar e concluir que tenha ocorrido um racismo, muito comum na época, por parte dos ingleses formadores da Primeira Grande Loja.

As causas da separação foram enraizadas principalmente na negligência e na débil administração da Primeira Grande Loja naquele tempo e, principalmente, em certas mudanças nos costumes e na Ritualística, as quais foram feitas deliberadamente com o propósito de excluir impostores e oportunistas na Ordem, devido publicação do livro “A Maçonaria Dissecada” de Samuel Prichard.

Vamos citar abaixo, algumas prováveis mudanças que provavelmente colaboraram na referida separação:
  • A descristianização da Francomaçonaria desde os primórdios, em 1723, quando foi feito o livro das “Constituições” pelo reverendo Anderson.
  • Desleixo referente aos dias de São João Batista e São João Evangelista, como festivais especiais Maçônicos.
  • A mudança dos modos de reconhecimento no Grau de Aprendiz e no Grau de Companheiro. Esta era, aparentemente, a principal causa ofensiva.
  • Abandono de partes esotéricas na Instalação de Mestres.
  • Negligências referente ao Catecismo, ligadas a cada Grau.
Felizmente, em 1813, após anos de preparação e acertos, as duas grandes Lojas se uniram e deram ao mundo maçônico a Grande Loja Unida da Inglaterra, Potência Mor das Obediências Maçônicas.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

O PAPA INFIEL AO JURAMENTO DA MAÇONARIA

Dentre os Papas, destacou-se pelo ódio anticristão contra a Maçonaria, Pio IX.

Mostrou-se rancoroso contra a Instituição depois de Papa.

Pio IX chamava-se Giovanni Ferreti Mastai.

Ele foi Maçom, tendo pertencido ao quadro de obreiros da Loja Eterna Cadena, de Palermo (Itália).

Sob o número 13.715 foi arquivada, em 1839 na Loja Fidelidade Germânica, do Oriente de Nurenberg uma credencial de que foi portador o Irmão Giovanni Ferreti Mastai, devidamente autenticado, com selo da Loja Perpétua, de Nápolis. Como Irmão, como Maçom, Giovanni Ferreti Mastai foi recebido na Loja Fidelidade Germânica.

O Irmão Ferretti nasceu em 1792. Passou dois anos no Chile, servindo como secretário do vigário apostólico Mazzi; foi Arcebispo de Spoleto em 1827, bispo de Imola em 1832 e foi elevado a Cardeal, em 1840, e eleito Papa em 1846.

Confrontando-se as datas, verifica-se que, em 1839, quando o Irmão Ferretti foi fraternalmente recebido na Loja Maçônica na Alemanha, já era Bispo.

Ascendendo a Papa, Giovanni Ferretti Mastai traiu seu Juramento, feito em Loja Maçônica, com a mão sobre o Livro da Lei e honrou a Maçonaria com o seu ódio, culminando com a publicação, em 08 de dezembro de 1864, do Syllabus, e em que amontoou todas as bulas papais e encíclicas contra a Maçonaria, de que fizera parte.

A Loja Eterna Cadena, filiada à Grande Loja de Palermo, em 26 de março de 1846 considerando o procedimento condenável do Irmão Giovanni, resolveu expulsá-lo como traidor, depois de convocá-lo para defender-se. Sua expulsão foi determinada por Victor Manuel, Rei da Itália e de toda a Península e Grão-Mestre da Maçonaria da Itália, que decretou mais tarde, em 1865 sua expulsão da Ordem por ter excomungado todos os membros da Maçonaria.

Sua expulsão pelo Rei italiano e Grão-Mestre foi classificada como Perjuro. A Igreja Católica sempre tem procurado ocultar este episódio.

Pio IX que tão ferozmente investiu contra os Maçons, sobretudo os da Itália, foi feito prisioneiro em 20 de setembro de 1870, pelos patriotas que lutavam e conquistaram a Unificação Italiana, tendo à frente vários Maçons inclusive, entre eles: Garibaldi, Mazzini, Cavour, Manzoni e outros.

Apesar de feroz inimigo da Maçonaria, que traiu, Pio IX foi tratado com consideração pelos Maçons, seus aprisionadores. Viram nele o antigo Irmão transviado e, embora fosse ele um Perjuro, prevaleceu o Princípio Sagrado de Fraternidade.

Foi belíssima a lição de amor ao próximo, dada pelos Maçons ao Papa Pio IX. Em conseqüência da bula Syllabus de Pio IX, contra a Maçonaria, é que surgiu no Brasil, a rumorosa Questão dos Bispos, também denominada. Questão Epíscopo-maçônica, quando Dom Vital, Bispo de Olinda, e Dom Antonio Macedo, Bispo do Pará, pretenderam que o Syllabus se sobrepusesse às Leis Civis Brasileiras, exigindo que as Irmandades religiosas eliminassem do seu seio os numerosos Maçons católicos que a compunham.

As Irmandades reagiram e recorreram à Justiça, tendo tido ganho de causa. Os Bispos não acataram a decisão da Justiça. Foram julgados e condenados a quatro anos de prisão, com trabalho forçado. Um ano e pouco depois o Duque de Caxias, Maçon, então Presidente do Ministério do Segundo Império, anistiou-os.

Este, Caríssimos Irmãos, é mais um episódio maçônico que deve ser divulgado!

FONTE: Revista Universo Maçônico