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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

EU SOU, I AM, YO SOY, ICH BIN, JE SUIS

À Glória do G∴ADU!
“De perto ninguém é normal”. Creio que aí está à raiz de muitos dos males... a falha do homem em enxergar somente a si próprio, de pensar que ter prestígio e poderes para si próprio o fará mais feliz, mais completo e mais perfeito, quando é justamente o oposto. É dando prestígio e poderes para os outros é que você se torna maior e mais nobre.
Ao final:
César Zabot
Aprendiz-Maçom

INTRODUÇÃO

O objetivo desta peça de arquitetura é o despertar para a mudança, assim como pensou e escreveu Liev Tolstói “Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo”. A vaidade, a soberba, o individualismo, nos freiam.

CONSIDERAÇÕES

O Crescimento da população humana na era cristã foi quase insignificante do ano Um da até o ano 1000 éramos estimados 300 mil. Mais 800 anos, portanto em 1800 atingimos o primeiro bilhão. Em 1900 éramos 1,7 bilhão. Em 2000 a assustadora cifra 6,5 bilhões. Estima-se que em 2050 seremos aproximadamente 10 bilhões. Estamos fora de controle por nós mesmos, vagando no Universo.

“Penso, logo existo” com a nossa soberba humana falamos em salvar o planeta. Em realidade somos insignificantes seres ditos racionais na natureza. Somos corpos sólidos com determinação própria ou somos uma nuvem de átomos aglomerado com tal densidade que tocado não pode ser ultrapassado, a não ser por ação mecânica como uma agulha de injeção. Somos uma nuvem de átomos então somos parte do plasma do universo. Somos tão “nebulosos” como as galáxias presentes no céu. A pergunta que me faço: O macrocosmo o mundo que é um todo orgânico quer nos salvar?

Será que as baratas e todos os seres vivos que compõe o macrocosmo querem nos salvar ou adorariam a nossa extinção para que possam viver em paz. Com certeza todos os organismos vivos do nosso planeta se não desejam nossa extinção adorariam nos ver longe da terra. Se já temos todo um macrocosmo “olhando de atravessado” para nós humanos que somos parte do plasma do universo, por que nós mesmos ficamos nos “olhando de atravessado”, vaidosos, soberbos lutando pelo poder pelo ter muito antes de ser? Somos uma nuvem de átomos primitivos e nada racionais. Quando penso nisso, dá uma sensação de que sou tão volátil... é quase uma sensação de não-existência.

Eu estar aqui nesse momento é um milagre, não no sentido religioso da palavra, sou uma criação incrível. Uma estrutura molecular aparentemente sólida. Modificamos o ambiente, atuamos sobre tantas outras coisas e, no entanto somos tão frágeis.

Eu sou o que? O que eu sinto por mim é respeito pelo que sou, sou único, portanto, raríssimo. Algumas outras estruturas moleculares são raras também. Mas essa pessoa que aqui lhes escreve e neste momento lhes fala não pode ser achado em lugar algum no UNIVERSO. Todos vocês aqui que me ouvem também são especiais e não se acham duas iguais em lugar algum.

Cada um tem sua própria formação o que pensa suas emoções e atitudes seus gostos e hábitos. Eu sou único e sinto respeito por mim. Mas os que me cercam também são únicos não seria razoável sentir respeito pela individualidade de cada um?

CONCLUSÃO

Creio que aí está à raiz de muitos dos males. A falha do homem em enxergar somente a si próprio, de pensar que ter prestígio e poderes para si próprios o fará mais feliz, mais completo e mais perfeito, quando é justamente o oposto. É dando prestígio e poderes para aos outros é que você se torna maior e mais nobre.

Somos uma nuvem molecular, portanto parte de um todo maior que podemos chamar de plasma ou corrente: Se as pessoas passam a compartilhar oportunidades neste corrente, se solidarizar, enfim, interagir trocar com outros elos da corrente, e os elos reforçados de uma maneira mais uniforme por todas as pessoas da corrente, teremos como resultante mais uniformidade na felicidade e na realização de todos.

Quando a corrente é mais uniforme na solidariedade na sociedade, vamos eliminando atitudes como a inveja e o ciúme e aceitamos com mais naturalidade o sucesso e as realizações do próximo e também as individualidades.

O compartilhamento de oportunidades e ajuda ao próximo não é novidade. Várias entidades já professam este ensinamento. Basta lembrar o trinômio Fé, Esperança e Caridade da Maçonaria.

Albert Einstein disse: “Um ser humano é parte de um todo chamado por nós de "Universo", uma parte limitada no tempo e no espaço. Ele experiencia a si mesmo, seus pensamentos e sentimentos, como alguma coisa separada do resto - uma espécie de ilusão de ótica de sua consciência. Essa ilusão é uma forma de prisão para nós, restringindo-nos aos nossos desejos pessoais e à afeição por umas poucas pessoas próximas. Nossa tarefa deve ser a de nos libertarmos dessa prisão alargando nossos círculos de compaixão para envolver todas as criaturas vivas e o todo da natureza em sua beleza.”

“O melhor de mim é o que ainda não sei” – Esta é a minha oportunidade de crescimento e é por isto que estou na maçonaria.

BIBLIOGRAFIA

(Songyal Rinpoche, O Livro Tibetano do Viver e do Morrer)

(Artigos na Internet Wikipédia, 2011).

(Reflexão: Universo, Vida, Humanidade - Gilberto Pompermayer

Fonte: JBNews - Informativo nº 232 - 17.04.2011

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