A RELAÇÃO ENTRE A REVOLUÇÃO FARROUPILHA E A MAÇONARIA
Eliane Lucia Colussi
Professora do Curso de História da Universidade de Passo Fundo
A Revolução Farroupilha é considerada um dos episódios mais importantes e
simbólicos da história política e cultural do Rio Grande do Sul. Entre os
aspectos que freqüentemente justificam a sua grandeza está a vinculação com a
construção da identidade regional. Os diversos episódios em torno da
revolução sustentam as teses, com algumas variações, das diferenças de “ser
gaúcho”. Porém, a temática “farroupilha” somente passou a ser foco de estudos
mais aprofundados e sistemáticos nas primeiras décadas do século XX. As
comemorações do “Centenário da Revolução”, em 1935, inauguraram a entrada da
Guerra dos Farrapos no discurso historiográfico e na própria história do Rio
Grande do Sul(1).
Os aspectos mais relevantes na descrição e na interpretação da revolução
residem na centralidade do descontentamento de setores da elite socioeconômica
sul-riograndense com a política centralista imperial. Nesse sentido, pretendo
propor algumas reflexões que possam contribuir para o debate sobre o papel da
revolução na história do Brasil meridional. A abordagem principal focaliza os
farrapos e a provável influência da maçonaria no decorrer da guerra. Antecipo
meu posicionamento a propósito da questão: tal influência não foi fundamental
e nem decisiva. Contudo, frente à complexidade da realidade social do Rio
Grande do Sul no contexto, a maçonaria esteve presente e, em alguma medida,
contribuiu para os resultados daquele movimento político histórico.
Considero relevante que não se perca de vista, ao analisar o quadro
histórico do Rio Grande do Sul nas primeiras décadas do século XIX, as suas
peculiaridades em comparação ao resto do Brasil. Na conjuntura em que
eclodiram os movimentos de contestação ao colonialismo, a Província de São
Pedro cumpriu, na minha opinião, um papel coadjuvante. Tal situação não
poderia ser diferente, pois a tardia incorporação ao território brasileiro e
sua localização de fronteira projetou, em muitos aspectos, uma condição
periférica. Os protagonistas do movimento emancipacionista, com forte
influência das idéias iluministas e liberais das correntes francesas,
residiam ou atuavam próximos aos centros econômicos e políticos de maior
envergadura. O processo que culminou com a independência do Brasil teve,
evidentemente, a adesão, mesmo que tardia, também da elite política e
intelectual sul-riograndense. O movimento maçônico, que crescera juntamente
com a difusão dessas idéias, chegou ao Rio Grande do Sul três décadas depois
que nas regiões centrais do Brasil.(2)
A maçonaria, a Revolução Farroupilha e as narrativas historiográficas
A historiografia sul-riograndense dedicou pouco espaço ao estudo sobre a
presença da ordem maçônica na história do Rio Grande do Sul. Sobre as
narrativas historiográficas vinculadas ao tema, recorri a um trabalho já
realizado anteriormente e específico sobre a maçonaria no Rio Grande do Sul.
No referido trabalho, utiliza-se uma classificação das narrativas
historiográficas a partir da análise de dois grupos de autores: a
historiografia não-acadêmica e a historiografia acadêmica. (3)
Neste texto, darei ênfase apenas às questões envolvendo a maçonaria e a
Revolução Farroupilha. A maçonaria freqüentemente é mencionada por
historiadores não-acadêmicos, que quase sempre abordam a temática
valorizando, de forma exagerada, a participação maçônica nos acontecimentos
relativos à Revolução Farroupilha. É comum que se explique o espírito
associativo, as academias e sociedades literárias como tendo sido o berço da
maçonaria no Rio Grande do Sul. (4)
Na década de 1830, a elite intelectual gaúcha aderiu mais intensamente e
quantitativamente ao pensamento iluminista e liberal, especialmente de origem
francesa. Mesmo que alguns autores acreditem haver indícios da existência de
atividades maçônicas na província antes da década de 1830, não há, até o
momento, comprovação documental dessas atividades. Com base nessa
constatação, é possível relacionar Revolução Farroupilha e movimento maçônico
pois eles são, no mínimo, concomitantes e conectados no campo das idéias.
Em termos da abordagem encontrada entre historiadores não-acadêmicos,
destaca-se o trabalho de João Pinto da Silva. Ao tratar do ambiente
intelectual do Rio Grande do Sul às vésperas da Revolução Farroupilha, o
autor explica a difusão das sociedades e clubes literários e secretos como
fundamentais na vida política e cultural da província. As dificuldades
econômicas enfrentadas pelo Rio Grande do Sul em razão de sua condição
periférica, e de economia voltada para o mercado interno, teriam estimulado a
resistência às políticas do poder central. Tal situação coincidia com um
ambiente cultural propício à difusão de associações de “lojas misteriosas”.
Entre as sociedades secretas, a de maior destaque, na perspectiva da
organização maçônica, foi o gabinete de leitura “O Continentino”, instalado
na cidade de Porto Alegre. (5)
Na visão da maioria dos autores desse grupo historiográfico, o clima de
radicalização política que opunha “caramurus” e “liberais nativistas” havia
sido, em muito, intensificado pela ação dos maçons gaúchos. A maior parte dos
liberais gaúchos assumira a opção farroupilha em razão dos privilégios
centralizadores do Império brasileiro, que desenvolvia uma política econômica
vinculada à provável influência da instituição no campo cultural, isto é, na
difusão do ideário que mais tarde seria assumido discursivamente pelos
líderes farroupilhas. (6)
Um episódio extremamente valorizado por historiadores desse grupo, e que
confirmaria a relação entre maçonaria e farrapos é o da fuga de Bento
Gonçaves do presídio na Bahia. Walter Spalding dedicou um capítulo de seu
trabalho à descrição desse episódio e aos detalhes da articulação maçônica
que teria permitido a libertação do líder Bento Gonçalves. (7) Bento Gonçalves
foi aprisionado em 1836 e enviado, inicialmente, para o presídio Fortaleza da
Lage, no Rio de Janeiro. Pouco tempo depois, foi transferido para o Forte de
São Marcelo, na Bahia.
Interessante em relação ao episódio da fuga do líder farroupilha é a
menção que se fez da existência de uma trama maçônica com a finalidade de
libertar Bento Gonçalves. Segundo alguns autores, a intervenção maçônica se
efetivou a partir do momento em que Bento foi identificado como “irmão”. Com
efeito, não se pode deixar de considerar o fato de que, efetivamente e de
forma surpreendente, Bento Gonçalves retornou ao Rio Grande do Sul em
setembro de 1837. Se tal complô se deveu à ação de maçons ou de liberais
simpáticos aos farrapos é, ainda, uma questão em aberto.
Entre os historiadores não-acadêmicos encontram-se, também, as obras
publicadas por historiadores maçons. Essas narrativas são as que mais
divulgaram a idéia de que a maçonaria foi fundamental para a eclosão e para o
desenrolar da Guerra dos Farrapos. Deve-se considerar que, quantitativamente,
o grupo não produziu um grande número de obras.
Entretanto, deve-se levar em conta que muitos intelectuais maçons integraram
instituições culturais importantes, como, por exemplo, o Instituto Histórico
e Geográfico do Rio Grande do Sul e, dessa forma, direta ou indiretamente,
produziram e influenciaram a divulgação de interpretações que valorizaram a
temática maçônica. Selecionei dois autores que considero fundamentais para a
tentativa de construção de uma história da maçonaria gaúcha. Nos dois casos,
a inclusão do tema “Revolução Farroupilha” aparece com destaque.
Morivalde Calvet Fagundes é autor de inúmeros trabalhos sobre a maçonaria
gaúcha. Um de seus méritos refere-se ao cuidado de comprovar suas afirmações
com evidências documentais. Freqüentemente, o autor transcreve parte de
documentos por ele localizados, o que sustentaria em muito suas explicações.
Um exemplo é quando transcreve documentos do período farroupilha que
confirmam a ocorrência de rituais de iniciação maçônica de Thomas Ferreira
Valle, em 1839, na cidade de São Gabriel, e de David Canabarro, em 1841, na
cidade de Alegrete. Evidentemente que, para o autor, o fato de vários líderes
farrapos terem sido maçons confirmaria a influência da instituição naquele
contexto. (8)
O segundo historiador maçom escolhido para este trabalho foi Carlos
Dienstbach, autor que publicou uma importante obra sobre a maçonaria gaúcha. (9) Entre um grande universo de informações, dados e documentos apresentados pelo
autor, destaca-se, também, a questão da influência da maçonaria no processo
revolucionário. Entre os documentos que reforçam suas convicções, ele aponta,
em especial, um documento que conferia a Bento Gonçalves a missão de
regularizar e filiar lojas e maçons nos locais percorridos pelos
revolucionários. Muitas lojas maçônicas teriam suas raízes nessa modalidade de
instalação. (10)
Quanto ao segundo grupo historiográfico em análise, e que denominei de
acadêmico, aparecem poucas obras disponíveis que abordem temáticas
relacionadas à participação da maçonaria na história do Rio Grande do Sul.
Entretanto, destaco dois trabalhos que tratam do tema deste artigo: o de
Spencer Lewis Leitman e o de Moacyr Flores. O primeiro autor explicou a
relação entre maçonaria e Revolução Farroupilha com inserções como a que
segue: “Na fronteira, Bento Gonçalves organizou lojas maçônicas aprendendo
rapidamente todos os meandros da organização, e usando o serviço postal
maçônico como uma alternativa para sua correspondência secreta. Alguns anos
depois, um de seus filhos afirmou que Sucre, o codinome maçônico de seu pai,
era prova suficiente de sua intenção de estabelecer uma república antes do
dia 20 de setembro de 1835”. (11)
Moacyr Flores tratou dessa questão em capítulo específico de sua obra sobre o
modelo político e as idéias que influenciaram os farrapos. (12) O autor discorda
que a Revolução Farroupilha tenha sofrido influência maçônica. Contudo,
debruçou-se sobre algumas questões episódicas e outras de cunho interno da
maçonaria. No caso dessas abordagens, considero a obra de Flores exemplar de
um modelo historiográfico tipicamente do seu tempo. O autor procurou
argumentar seus pontos de vista informando conceitos, informações e
explicações de cunho interno da ordem maçônica. (13)
Será que a maçonaria foi importante para a Revolução?
Não há, por certo, como responder de forma conclusiva a essa questão. As
fontes documentais e bibliográficas disponíveis não falam o suficiente para
que se chegue a uma conclusão plausível. Levando em conta esse ponto de
vista, suspeito que, no caso de ter que se chegar a uma resposta, a Revolução
Farroupilha foi mais importante para a maçonaria do que o contrário. Para
pontuar essa perspectiva, lembro que as primeiras lojas maçônicas já estavam
sendo implantadas em território brasileiro desde pelo menos o ano de 1800.
Por outro lado, somente três décadas depois se tem notícia oficial da
instalação de loja no Rio Grande do Sul, a loja Filantropia e Liberdade,
fundada em 25 de dezembro de 1831, na cidade de Porto Alegre.
A estreita vinculação entre a primeira loja maçônica e o gabinete de leitura
da “O Continentino”, caracteriza uma das primeiras formas de atuação da
maçonaria no Rio Grande do Sul. Os integrantes de lojas maçônicas atuavam
discretamente em razão do caráter sigiloso da própria instituição. Também
buscavam se proteger da perseguição política ou religiosa que por ventura
pudesse se desenvolver. (14)
Volto à questão das origens da maçonaria gaúcha salientando que os liberais
gaúchos, que já haviam aderido à causa emancipacionista em 1822, ganharam a
adesão de setores descontentes com a política centralista da monarquia recém
instalada no Brasil. Aliado a isso, havia o descaso para com as necessidades,
sobretudo econômicas e fiscais, das províncias periféricas. A abdicação do
imperador, em 1831, assim como as primeiras medidas dos governos regenciais,
suscitaram um aumento da frustração por parte da elite gaúcha em relação ao
governo central, e foram os integrantes dessa vertente política, muitos deles
participantes de sociedades secretas, os responsáveis pela organização do
movimento revolucionário de 1835. Nesse ponto, podemos, de alguma forma,
ligar maçonaria e Revolução Farroupilha, pois as oficinas maçônicas eram, no
entanto, um espaço privilegiado de debate e de aglutinação dos liberais
radicalizados.
As primeiras lojas foram, certamente, de iniciativa de um pequeno número de
maçons, familiarizados com os “segredos” da ordem no centro do país, ou mesmo
no exterior, e que criaram ou encontraram espaços de atuação nos clubes ou
sociedades de cunho liberal. O exemplo mais expressivo e já mencionado
anteriormente foi, sem dúvida, “O Continentino”, cuja ênfase, dada neste
trabalho, se deve ao fato de ser o mais bem documentado; com isso, não
descartamos que outras sociedades ou gabinetes de leitura tenham sido
embriões maçônicos.
No decurso dos confrontos da revolução não existiam condições regimentais
mínimas para que as lojas maçônicas ou prosseguissem com suas atividades
ordinárias e extraordinárias. O clima geral de instabilidade política e
social tornava difícil a regularidade das cerimônias e a observância sobre a
correção que deveria existir para a realização dos rituais e dos
procedimentos administrativos previstos nas constituições e regulamentos.
Assim, em condições excepcionais, a ordem maçônica buscou alternativas de
funcionamento para que a sua incipiente situação não retrocedesse.
Nessa mesma perspectiva, cito duas situações de lojas maçônicas que se
posicionaram como aliadas das tropas imperiais: a loja União Geral, situada
na cidade de Rio Grande, e que fora fundada no ano de 1840, portanto, em meio
à revolução. Foi numa cerimônia no templo maçônico pertencente a essa loja
que se deu a iniciação do Marquês do Herval, Manuel Luis Osório. Para que se
entenda o posicionamento de Osório é importante lembrar que, na primeira fase
revolucionária, ele compunha as forças farroupilhas. Entretanto, suas
divergências vieram à tona quando da Proclamação da República Rio-grandense,
em 1838, quando então aderiu às tropas imperiais (15).
Outra situação similar ocorreu em São Leopoldo, na loja União e Fraternidade.
Um dos maçons de destaque da loja, e que assumiu a posição política favorável
às forças centralistas imperiais, foi o líder da comunidade alemã, João
Daniel Hillebrand. Entre os aspectos biográficos que credenciam sua figura na
história regional estão o fato de ter sido considerado um médico humanitário,
presidente da Câmara dos Vereadores de São Leopoldo, fundador da Companhia de
Voluntários Alemães e chefe geral da Colônia. Nos dois casos, fica evidenciado
que a ordem maçônica não ficava imune aos confrontos e disputas políticas e
ideológicas inerentes a cada realidade histórica.
Consideração final
Esses e outros exemplos historiográficos me fazem acreditar que a
Revolução Farroupilha contribuiu decisivamente para a expansão de um tipo de
pensamento político que aproximou parcela da elite regional à causa maçônica.
Em sentido contrário, essa mesma revolução impediu a expansão maior da
maçonaria, pois foi um obstáculo para a consolidação das estruturas
administrativas maçônicas. A maçonaria encontrava-se em fase de instalação na
província quando eclodiu a revolução. Dessa maneira, dificilmente teria a
força, o prestígio, o sentimento conspirativo e liberal necessário para
influenciar ou interferir decisivamente num episódio da proporção da Guerra
dos Farrapos. Que alguns líderes farrapos tenham sido iniciados na
maçonaria no período anterior à eclosão da mesma, ou no transcorrer da guerra
civil, não restam dúvidas. Contudo, esse argumento por si só não garantiria
sustentação nas teses de que a maçonaria foi fundamental na organização ou
desenlace da guerra.
Lembro, ainda, que o debate sobre a questão da identidade regional deve levar
em conta que a sociedade gaúcha se encontrava dividida política e
ideologicamente. De um lado, lutavam homens identificados com a causa
farroupilha e, de outro, os segmentos que combatiam com as tropas imperiais.
Assim, importante, nesse contexto, é assinalar a presença de maçons em ambos
os lados do conflito. Reitero o meu posicionamento assumido no início deste
artigo, qual seja, acreditar que a influência da maçonaria no desenrolar da
Revolução Farroupilha não foi fundamental e nem decisiva. Entretanto, a
instituição contribuiu, e isso não é pouco relevante, na difusão das idéias
liberais no seio da elite política e cultural na Província de São Pedro do
Rio Grande do Sul.
Notas:
(1) A valorização da temática sobre a Revolução Farroupilha deve muito aos intelectuais do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, que, no caso das comemorações do Centenário Farroupilha, organizaram um importante congresso de estudos e, posteriormente, publicaram na forma de anais o debate ali ocorrido. Ver: Anais do I Congresso de História e Geografia Sul-Rio-Grandense. IHGRGS. Porto Alegre, 1936.
2 O presente artigo é inspirado em outro trabalho de minha autoria: COLUSSI, Eliane Lucia. A maçonaria gaúcha no século XIX. 3. ed. Passo Fundo: Ediupf, 2003.
3 Idem.
4 Esta constatação confirmaria um fenômeno cultural e político ocorrido em esfera internacional nos séculos XVIII e XIX. O nascimento, divulgação e recepção do pensamento “burguês” ou iluminista e liberal encontrou nessas sociedades literárias um espaço de sociabilidade fundamental.
5 SILVA, João Pinto da. A Província de S. Pedro (interpretação da história do Rio Grande). Porto Alegre: Globo, 1930, p. 121.
6 ANTUNES, Deoclécio Paranhos. Os partidos políticos no Rio Grande do Sul: gênese e desdobramento histórico desde a proclamação da independência à república. In: Anais do I Congresso de História e Geografia Sul-Rio-Grandense. IHGRGS. Porto Alegre: Globo, 1936. v. 2. p. 217.
7 SPALDING, Walter. Farrapo. Porto Alegre: Sulina, s/d, p. 134.
8 FAGUNDES, Morivalde Calvet. Revelações da história da maçonaria gaúcha. Hoy es historia, Montevidéu, ano 4, n. 20, 1989. p. 42-43.
9 Trata-se da obra DIENSTBACH, Carlos. A maçonaria gaúcha: história da maçonaria e das lojas do Rio Grande do Sul. Londrina: A Trolha, 1993. (4. v.).
10 Idem, p.479.
11 LEITMAN, Spencer Lewis. Razões socioeconômicas da Guerra dos Farrapos: um capítulo da história do Brasil no século XIX. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979. p. 61.
12 FLORES, Moacyr. Modelo político dos farrapos: as idéias políticas da Revolução Farroupilha. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982.
13 Idem, p. 40.
14 Sobre esta questão ver o trabalho de MOREL, Marco. Sociabilidades entre luzes e sombras: apontamentos para o estudo histórico das maçonarias da primeira metade do século XIX. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, n. 28, p. 3-22, 2001.
15 DIENSTBACH, Carlos. Op. Cit., p. 518-519.
Referências bibliográficas
ANTUNES, Deoclécio Paranhos. Os partidos políticos no Rio Grande do
Sul: gênese e desdobramento histórico desde a proclamação da independência à
república. In: Anais do I Congresso de História e Geografia Sul-Rio-Grandense.
IHGRGS. Porto Alegre: Globo, 1936. v. 2. p. 215-266.
COLUSSI, Eliane Lucia. A maçonaria gaúcha no século XIX. 3. ed.
Passo Fundo: Editora da UPF, 2003.
DIENSTBACH, Carlos. A maçonaria gaúcha - história da maçonaria e das
lojas do Rio Grande do Sul. Londrina: A Trolha, 1993. (4. v.).
FAGUNDES, Morivalde Calvet. Revelações da história da maçonaria
gaúcha. Hoy es Historia, Montevidéu, ano 4, n. 20, p. 41-50, 1989.
FLORES, Moacyr. Modelo político dos farrapos: as idéias políticas da
Revolução Farroupilha. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982.
LEITMAN, Spencer Lewis. Razões socioeconômicas da Guerra dos
Farrapos: um capítulo da história do Brasil no século XIX. Rio de
Janeiro: Edições Graal, 1979.
MOREL, Marco. Sociabilidades entre luzes e sombras: apontamentos para o
estudo histórico das maçonarias da primeira metade do século XIX.
Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 28, p. 3-22, 2001.
SILVA, João Pinto da. A Província de S. Pedro (interpretação da
história do Rio Grande). Porto Alegre: Globo, 1930.
SPALDING, Walter. Farrapo. Porto Alegre: Sulina, s/d.
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