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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O CULTIVO DA TOLERÂNCIA

O CULTIVO DA TOLERÂNCIA
(Desconheço o autor)

A nossa Sublime Ordem exige de seus Iniciados o cumprimento de sérios deveres e enormes sacrifícios.

A Maçonaria proclama em seus princípios gerais "que os homens são livres e iguais em direitos e que a tolerância constitui o princípio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um".

A nossa Sublime Ordem proclama a TOLERÂNCIA entre os seus Iniciados.

O vocábulo TOLERAR não significa apenas ser indulgente, condescendente, transigente ou permissivo, mas acima de tudo significa saber suportar.

No mundo atual, praticar a tolerância a cada dia exige mais de nós, pois a conturbação social e a pressão psicológica exercida sobre o homem, torna-o mais que nunca exigente, imprudente, agressivo e até inconseqüente.

É nesse contexto que tolerar assume importância fundamental entre os homens.

Se o profano sente-se desobrigado de praticar a tolerância, para o Maçom o mesmo não acontece: TOLERAR É UM DEVER. Este princípio está intrinsecamente ligado a um dos fins supremo de nossa Sublime Ordem: A FRATERNIDADE.

O Salmo 133 da Bíblia Sagrada é elogio da concórdia e união fraterna, quando diz:
"Ó quão bom e quão suave é viverem os Irmãos em união! É como o óleo precioso derramado na cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Aarão e desce sobre a orla de suas vestes. É como orvalho do Hermon, que desce sobre o monte de Sião, porque o Senhor derramou ali a sua benção e a vida para sempre".
A cada dia, nós Maçons temos por obrigação exercitar a prática da tolerância, o que facilita sobremaneira todo o relacionamento entre os Irmãos, ampliando o espírito fraterno que existe no seio da nossa entidade milenar.

A partir da Iniciação o Maçom é uma pessoa diferenciada, porque se abrem as portas da verdadeira amizade. A fraternidade que passa a viver entre os Irmãos é a exteriorização mais concreta da felicidade de ser Maçom.

A tolerância do Maçom não pode se limitar apenas ao relacionamento com o próximo. Há que ser também paciência no desenvolvimento das etapas, que permite o crescimento e o progresso individual em todos os aspectos.

Não é fácil ser Maçom, se relacionar exige paciência e tolerância, fazer progressos na Maçonaria exige muito mais.

Ingressar na Maçonaria já é difícil, fazer progresso na ordem é ainda mais.

Manter-se motivado é fundamental para o crescimento interior do Obreiro, o que lhe dá um prazer imensurável de ser Maçom.

Não raro, Iniciados deixam a Instituição logo após o seu ingresso. A verdade é que esses Irmãos não buscam a LUZ, assim, não conseguem ver o seu brilho, tampouco descobrem a sua direção. Para os que buscam o crescimento, o caminho é longo, contínuo e ás vezes áspero. É preciso saber perseverar.

No seio da Sublime Ordem, é necessário querer progredir, tolerar, estudar, buscar a verdade para que haja a transformação do homem que renasceu para o mundo.

O homem profano perde-se nas solicitações mundanas. O consumismo e a falta de interiorização deixam-o esquecido de si mesmo. Sua convivência com os vícios, acaba por fazê-lo infeliz. Nessa alienação passa a buscar a felicidade fora de si mesmo, nas drogas, no fanatismo religioso e tudo o mais que foge à própria pessoa, numa fuga do seu mundo vazio.

A Maçonaria é o oposto de tudo isso, daí a dificuldade de se buscar o crescimento no seu seio.

Acostumados que fomos à vida profana, às vezes perdidos na busca de objetivos vãos, encontramos dificuldades para alcançar a plenitude Maçônica. É por isso que alguns desistem. Contudo, o estudo contínuo propicia o aperfeiçoamento, pois através dele há uma constante evolução de conhecimentos.
A Iniciação de novos valores fortalece cada vez mais a nossa Instituição, porque vêm somar forças para a construção de sua grande obra: O bem da humanidade.

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