O MALHETE
(Desconheço o autor)
Na mitologia
nórdica o malhete era uma ferramenta que tinha por objetivo a elevação da força
natural do ser humano. Por isto passou a ser o símbolo da força e do vigor. Com
sua origem na Maçonaria Operativa, o malhete é na Loja um símbolo da força
superior, da responsabilidade e da ordem do Venerável Mestre e dos Vigilantes.
Ele representa a execução das leis, o manejo da ordem através do ritmo das
batidas. Com a batida do malhete todas as reuniões são iniciadas e terminadas.
A batida do malhete no Templo ou num trabalho maçônico, todo maçom terá que
obedecer sem contestação.
O Venerável Mestre, o 1° e 2° Vigilante são os Oficiais que portam os malhetes.
Se acontecer uma batida do Venerável Mestre, ele exige assim a atenção
dos Vigilantes, ou ele acentua o valor especial do ritualístico.
Ele nunca
deve ser vibrado com violência. Suas batidas devem atender ao preceituado
ritual em intensidade e vibração.
Quando o Venerável Mestre, ou 1º Vigilante, ou mesmo o 2º Vig., deixar
ritualisticamente o seu lugar, o malhete permanece sobre a mesa. Estes lugares
não serão ocupados, em nenhuma situação, por outro Irmão.
Quando o
Venerável Mestre ou os Vigilantes estiverem no Sinal, para bater com o malhete,
devem completar o Sinal, dar a batida recomendada pelo ritual e voltar
novamente ao Sinal.
Com o
Malhete não devem ser feitos sinais ou saudações maçônicas. O malhete deve
estar sobre a mesa quando o titular colocar-se no Sinal.
O malhete é
batido incessantemente para indicar que a Loja está em Trabalho. Isto acontece
no momento em que o Grão-Mestre entra no Templo até a chegada em seu lugar no
Oriente.
No momento
da Saudação Maçônica, o titular pousa o Malhete sobre a mesa e faz a bateria
maçônica com as mãos, dando a batida do grau com a mão direita na esquerda por
três vezes.
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