(republicação)
Em 05/08/2016 o Respeitável Irmão Domingos V. Costa Filho, Loja Tríplice Aliança, REAA, GOB- PR, Oriente de Toledo, Estado do Paraná, solicita a seguinte informação:
ta3277.vm@gmail.com
Ontem passei por uma situação, de certa forma constrangedora na reunião, da qual gostaria de conhecer os procedimentos ritualísticos. Por orientação do eminente GM, preparei uma apresentação do que foi a Poderosa Congregação realizada em Curitiba. Deixei para apresentar no tempo de estudos de uma reunião de Aprendiz. Para apresentação usei de tecnologia com data show. A projeção foi feita na parte da porta do templo. Para uma melhor explanação fui ao centro do templo e pedi que os irmãos que sentavam ao fundo ocupassem assentos mais ao meio. Foi bem interessante a apresentação, até o momento que fui fortemente criticado por um M∴ I∴ pelo fato de ter saído do meu local para a apresentação com a bíblia aberta, ter deslocado o 1º Vigilante para assistir a apresentação.
Conhecendo sua competência e conhecimento ritualístico, gostaria de receber suas críticas quanto ao meu procedimento de ter feito dessa forma e sugestões de como proceder se caso for fazer uma apresentação. Se podemos dispor de recursos tecnológicos ou só a leitura para não mudar nada durante a reunião.
Antecipadamente agradeço.
CONSIDERAÇÕES:
Vejo a questão pelo seguinte ponto de vista: se a sessão é ordinária e ritualística nada impede o uso de data show para apresentações de interesse maçônico em Loja, entretanto, existe uma disciplina para tal, ou seja, em Loja aberta há que se observar à ritualística – nesse caso todos assistem a apresentação dos seus respectivos lugares como regra litúrgica, já que os deslocamentos e ocupação dos lugares devem estar de acordo com o previsto no ritual.
Assim, para que se evitem essas contradições, é preferível fazer esse tipo de apresentação sem que haja abertura ritualística da Loja, simplesmente se usando o recinto para tal, porém sem abertura dos trabalhos.
Essas apresentações que demandam de melhor agrupamento das pessoas para o conforto audiovisual, também podem ser executadas em outros espaços que não o da Loja propriamente dito. Foi o caso da reunião da Congregação Estadual que se reuniu no auditório do GOB-PR.
Concluindo, eu penso que tudo é uma questão de organização prévia para que antes sejam avaliadas as situações sem que possam se apresentar dissabores futuros e outras contradições. Digo isso porque vivemos numa matriz latina de Maçonaria onde herdamos esse costume de se reunir ritualisticamente uma vez por semana, inclusive para deliberações. Por assim ser, vivemos o estigma da regra de se pensar que tudo tem que ser feito em Loja, isso além daqueles outros que nas raias do exagero também rotulam a Loja como um espaço sagrado à moda religiosa. Prevendo esses acontecimentos é melhor antes avaliar a situação. Eu convocaria uma sessão administrativa para esse tipo de apresentação, o que me faria fugir da ritualística durante a exposição – contentaria “gregos e troianos”.
E.T. - Em Loja aberta, salvo se o ritual determinar alguma outra situação, todos os Obreiros ocupam os seus respectivos lugares.
T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.318– Florianópolis (SC), sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
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