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quarta-feira, 14 de abril de 2021

O USO DAS ESPADAS

O USO DAS ESPADAS
(republicação)

O Respeitável Irmão Paulo Martins, Loja Luz e Fraternidade, 3.018, Rito Escocês Antigo e Aceito, GOB, sem declinar o nome da Cidade e Estado, apresenta a seguinte questão:
paulo_netcgr@hotmail.com 

Temos algumas dúvidas na nossa Loja que gostaríamos do importante parecer dos estimados Irmãos que compõem esta Grande Secretaria para dirimi-las.

a) Uma delas é se o Cobridor Interno quando sentado, em Sessão em andamento deveria estar segurando sempre a espada na mão ou ela pode estar apoiada sobre a cadeira ou em um suporte? Às vezes o ritual do REAA não é muito claro, e vimos algumas publicações que são conflitantes.

b) No caso de se formar uma comissão para acompanhar um Irmão (no caso de sessão para Regularização, por exemplo) eles devem portar espada, pois no ritual também não especifica.

RESPOSTA:

1 – O Cobridor Interno só empunha a espada por dever de Ofício. Assim estando ele sentado, a espada deve ficar presa a um suporte na cadeira ou mesmo embainhada caso a Loja possua esse dispositivo. Há ainda a opção de trazê-la presa ao dispositivo denominado presilha previsto na fita (faixa do Mestre), onde está assim escrito no Ritual de Mestre Maçom, REAA, Edição 2.009 em vigor, página 22, ao final do parágrafo único existente: “Na extremidade interna da faixa, existe uma presilha que serve de suporte para a espada”.

Obviamente essa observação está no Ritual do Grau 03, pelo simples fato de que cargos de Oficiais só serão ocupados por Mestres.

Por assim ser, o Cobridor não terá indiscriminadamente a espada segura pela mão, nem mesmo sobre as coxas quando sentado.

2 – Se não está previsto no Ritual que essa comissão porte espadas, evidentemente que eles não as portarão. Essa comissão não pode ser confundida com aquela que compõe a Abóbada de Aço, nem mesmo a que recepciona o Pavilhão Nacional. Por motivos óbvios uma Abóbada de Aço em Maçonaria é composta por espadas.

Também há que se compreender que os três elementos que acompanham o Porta Bandeira compõem a Guarda de Honra e não uma comissão. 

No caso da Cerimônia de Regularização, a comissão solicitada é apenas para acompanhar o Irmão Regularizando até a porta da Sala da Loja, já que o mesmo aguarda providências na Sala dos Passos Perdidos. Essa comissão também tem o objetivo de dar um caráter solene ao momento.

Ingressando o Irmão e conduzido ao Altar dos Juramentos pelo Mestre de Cerimônias os integrantes da comissão tomam normalmente os seus lugares em Loja. 

Outro exemplo de comissão é aquela que acompanha o Venerável Mestre à porta de entrada do Templo para passar o Malhete ao Grão-Mestre. Nessa oportunidade os Irmãos Orador e Secretário acompanham o dirigente da Loja para o ato solene da entrega. 

Note que esses não estarão portando espadas. Não é regra que toda a comissão careça do porte da espada. Em sendo necessário, o atributo estará escrito.

T.F.A. - PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com - OUT/2011
Fonte: JB News – Informativo nr. 414 Florianópolis (SC) 19 de outubro de 2011

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