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terça-feira, 30 de novembro de 2021

SAUDAÇÃO AO VENERÁVEL

SAUDAÇÃO AO VENERÁVEL
(republicação)

O Respeitável Irmão Sangelo Rossano, Secretário Estadual de Orientação Ritualística do GOB-ACRE, Oriente de Rio Branco, Estado do Acre, apresenta a seguinte questão:
sangeloros@hotmail.com

Como relatado por telefone, estamos com um maninho indagando acerca da saudação ao Venerável Mestre na entrada e saída da balaustrada (entrando no Oriente) o mesmo afirma que a saudação deverá ser feita inclinando a cabeça ao Venerável Mestre, segundo as normas de ritualísticas de Castellani. Isso é um procedimento correto?

CONSIDERAÇÕES:

Pelo que sei e sempre soube é que o saudoso Irmão José Castellani, pelo contrário, sempre combatia maneios de cabeça e inclinação do corpo, inclusive usava a frase de que o “Oriente não era tatame de judô para inclinações de corpo ou meneios de cabeça”.

Deixando as delongas de lado, o que prevê o Ritual em vigência do Rito Escocês Antigo e Aceito – Aprendiz Maçom do Grande Oriente do Brasil, é que a saudação maçônica é feita somente ao Venerável Mestre quando da entrada e saída do Oriente e ao Venerável mestre e Vigilantes quando da entrada e saída do Templo. 

Diz ainda que o Obreiro portando objeto “de trabalho” quando da entrada e saída do Oriente não fará Sinal e sim uma parada (rápida e formal) – página 42.

Em análise do texto, a “saudação maçônica” é feita pelo Sinal Penal e na execução deste não está prevista nenhuma inclinação de cabeça, portanto simplesmente saúda-se pelo Sinal e nada mais.

Em relação ao que exara no tocante a saudação ao Venerável e os Vigilantes quando da entrada e saída do Templo, significa que a atitude é tomada em Loja aberta, quando um retardatário, ou visitante ingressa formalmente na Oficina executando a Marcha do Grau, cujo complemento é a saudação pelo Sinal às Luzes da Loja (Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes). 

Da mesma forma quando por um motivo inadiável um Obreiro precisar se retirar dos trabalhos antes do seu término – em retirada ele para entre Colunas perto da porta e saúda as Luzes da Loja pelo Sinal. Há que se notar então que em nenhum dos casos está prevista qualquer inclinação ou meneio de cabeça.

Ainda no que designa a parada rápida e formal é para aquele que porventura esteja empunhando um objeto de trabalho. Como não se faz sinal com o objeto que está sendo empunhado, isto é, não se usa o objeto para fazer o Sinal, o Oficial fará na oportunidade a parada rápida e formal que significa estar com o corpo ereto e os pés em esquadria. 

Assim, também nesse caso não está prevista nenhuma atitude que sugira inclinação do corpo ou da cabeça.

É oportuno salientar que a questão aqui não é a de tratar o que está certo ou errado. A questão é de apenas e tão somente cumprir o que escrito por Decreto do Grão-Mestre Geral em vigência no GOB (o Ritual).

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 663, Florianópolis (SC) 20 de Junho de 2012

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