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segunda-feira, 30 de maio de 2022

DÚVIDAS DO GRAU 02

DÚVIDAS DO GRAU 02
(republicação)

O Respeitável Irmão Thiago A. B. Boschi, GOB, sem declinar o nome da Loja, Cidade e Estado.
thiago@bbadvogadosassociados.com

Venho estudando o ritual do Grau 2 do REAA e estou com muitas dúvidas sobre a correta interpretação acerca da ritualística do Grau. Já me socorri dos autores maçônicos mais comuns, mas há grandes divergências acerca da interpretação, o que gera muita dúvida em mim e nos Irmãos aos quais busquei orientação. Por estes motivos, tendo em vista que prezo pela retidão, pensei que não haveria Irmão mais abalizado a nos sanar as dúvidas do que o sapiente Irmão. As dúvidas são as seguintes:

Durante o procedimento ritualístico de abertura dos trabalhos diretamente no Grau 2, temos a passagem seguinte, às páginas 29 e 30 do ritual do Grau 2 datado de 2009:

OCULTO PARA NÃO REPRODUZIR PASSAGEM DO RITUAL.

PRIMEIRA DÚVIDA.

OCULTO PARA NÃO REPRODUZIR PASSAGEM DO RITUAL.

SEGUNDA DÚVIDA.

Desde já peço desculpas pela reprodução acima, mas sem ela ficaria muito difícil explicar a questão. Nos momentos marcados (Primeira dúvida), essa posição seria a de Ord⸫ no Grau 1 ou 2? Isso porque tendo em vista que a pergunta acerca da condição de Maçom ocorre como no ritual do 1º Grau no qual a verificação é feita com o Sinal daquele Grau e, a existência de orientação aos Vigilantes logo depois sobre a verificação da condição de Companheiros dos Irmãos, além do momento em que se realiza essa verificação, isto é, a conferência pelos responsáveis das condições a se assegurar a cobertura do templo. Além disso, tem-se o fato da marcha iniciar-se com o sinal referente e depois trocar e outras questões.

Nesse sentido seria correto o sinal do Grau 1 no momento (Primeira dúvida) e depois o sinal de Grau 2 no momento (Segunda dúvida), ou ambos seriam já no Grau 2?

CONSIDERAÇÕES:

Observação – O texto da resposta será compreensível para aqueles que detêm o Grau de Companheiro, a despeito de que ocultei parte das questões para não produzir quebra de sigilo de um ritual em vigência.

Primeiro existe um erro de impressão que ainda não foi corrigido e o será quando da edição do Manual de Dinâmica. Ocorre que no Ritual do Grau de Mestre já se corrigiu, porém no de Companheiro ainda não. Assim tenho orientado o seguinte: Apenas ficam em pé e voltados para o Oriente os Irmãos do Ocidente (Colunas). No Oriente todos permanecem sentados, pois lá não existe telhamento. Isso pode ser observado no próprio ritual do Grau 02 quando após o procedimento o Venerável determina “sentai-vos”. Assim, se todos estivessem em pé (até os do Oriente), o Venerável diria “sentemo-nos”.

Segunda anomalia é que o Primeiro Vigilante deveria responder ao Venerável que a sua obrigação é a de verificar se todos os presentes nas Colunas são Companheiros Maçons, e não apenas Maçons.

Dito isso e dando prosseguimento, apenas os Irmãos das Colunas, obedecendo ao comando ficam de frente para o Oriente à Ordem. Cada Vigilante percorre a sua Coluna a partir daquele que estiver mais próximo da porta, recebe o Sinal pelo cumprimento da pena simbólica e procede-se o toque. Prosseguindo o Irmão examinado dá a Palavra de Passe, recompõe o Sinal e o Vigilante prossegue na sua missão.

Em relação a sua dúvida o Sinal é mesmo de Companheiro e não antes de Aprendiz, pois mesmo que o texto atual ainda indique a verificação de “maçons”, a Loja está sendo aberta no Grau 02, o que por extensão assim fica subentendido.

Quanto à questão da Marcha ela é composta por cinco passos (cinco que é o número do Companheiro), sendo três de Aprendiz somados aos outros dois. A Marcha indica em linhas gerais o ciclo de evolução daquele que começou como Aprendiz e pela instrução e dedicação à causa galgou o Segundo Grau. Assim a Marcha também é considerada a síntese da caminhada do Obreiro. Nesse sentido esse procedimento nada tem a ver com o processo de verificação pela Palavra de Passe na ocasião da abertura dos trabalhos da Loja.

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 765 Florianópolis (SC) – 30 de setembro de 2012

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