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quinta-feira, 2 de junho de 2022

ESTRELA FLAMEJANTE

ESTRELA FLAMEJANTE
(republicação)

Em 01/09/2017 o Respeitável Irmão Ozir Bottega, Loja Saldanha Maninho, 1601, REAA, GOB-PR, Oriente de Curitiba, Estado do Paraná, solicita a seguinte informação:

Há uma polêmica em torno da estrela disposta na Coluna do Sul. O Irmão poderia, por gentileza, esclarecer se a mesma deve estar iluminada (acesa) em todas as sessões, independente do Grau?

CONSIDERAÇÕES:

A Estrela Flamejante é objeto de estudo do Companheiro Maçom. De origem pitagórica ela é a estrela hominal e não é elemento astronômico quando posicionada na abóbada do Templo. 

Por ser considerada uma luz intermediária, ela se situa no meridiano do Meio-Dia, pendente ou fixada no teto sobre o lugar do Segundo Vigilante.

Pela posição estabelecida entre o Sol no Oriente e a Lua no Ocidente é que a mesma recebeu a designação de ser um símbolo intermediário.

Foi dada a essa posição, dentre o Sol e a Lua, que algumas instruções maçônicas antigas consideram-na como um astro emissor de uma luz cálida, ou seja, que recebe e reflete luz do astro rei e do satélite natural do nosso Planeta. Por essa razão é que alguns rituais do passado previam o ato de iluminar a Estrela Pentagonal.

Na realidade essa iluminação especial não faz nenhum sentido sob a óptica doutrinária, já que a importância alegórica da Estrela está mesmo na sua característica hominal e de posição intermediária, o que explica ser ela um símbolo da matéria humana em busca de aperfeiçoamento e conhecimento transcendental. 

Sob a concepção doutrinária do REAA⸫ na busca da Grande Obra, ou a Obra do Sol, o aperfeiçoamento entre a matéria e o espírito se dá pela purificação dos elementos e pela aplicação da Quinta Ciência (Geometria). 

Assim, as características físicas de iluminação da Estrela Flamejante no teto não é realidade no Templo, mas apenas uma alegoria simbólica que a envolve. O próprio adjetivo “flamejante” ou “flamígera” já designa o caráter da Estrela, sem que com isso ela necessite ser literalmente iluminada (acesa).

A despeito desses econômicos comentários, o próprio ritual do GOB não prevê iluminação especial para a Estrela Flamejante, portanto o ato de iluminá-la não está previsto em nenhuma situação, mesmo que em trabalhos do Segundo Grau.

Obrigatório mesmo é que o Pentagrama se apresente em Loja com um dos seus ápices apontados para cima e tendo a letra “G” no seu centro.

A Luz simbólica está na sabedoria do homem aplicada na maturidade humana e não como um elemento físico de um símbolo.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br

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