(republicação)
Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Walter Monteiro Filho, Delegado do Grão-Mestre para a região de Apucarana, Loja Sá Carvalho, sem declinar o nome da Obediência, Oriente de Apucarana, Estado do Paraná.
wmonteiro50@hotmail.com
Ao se entrar quando do encerramento da sessão no caso de uma elevação: Entra-se com o sinal de Aprendiz, faz-se os 3 passos, e na hora de se mudar o sinal para o de Companheiro, como proceder? Simplesmente muda-se o sinal para o de Companheiro, ou se desfaz o sinal c⸫o p⸫ para depois se fazer o sinal de Companheiro? O mesmo se faz quando se termina uma sessão de Exaltação? Simplesmente muda-se o sinal, por exemplo, de Aprendiz para o de Companheiro ou se desfaz o sinal, completando-se o sinal? Espero ter me feito compreender.
CONSIDERAÇÕES:
Não sei por que essa citação na questão de “encerramento” da sessão, já que os passos inerentes aos respectivos Graus não são dados, digamos, no encerramento.
A questão me parece ser intrínseca à Marcha dos respectivos Graus. Assim a Marcha do Aprendiz é composta sabidamente por três passos com o Sinal Penal do Grau composto. Ao seu término, saúda-se às Luzes da Loja, cada um por sua vez, pela aplicação da pena simbólica.
No caso do Companheiro – obrigatoriamente primeiro dão-se os passos do Aprendiz e ato seguido desfaz-se o respectivo Sinal pela aplicação simbólica da pena (isso não quer dizer saudação, embora o ato seja o mesmo), compondo-se imediatamente o Sinal Penal do Companheiro. Dão-se então os outros passos na forma de costume, fazendo-se então a Saudação às Luzes, cada uma por sua vez, aplicando a pena simbólica.
Se o caso for o de Mestre – primeiro os passos do Aprendiz, transforma-se o Sinal para o de Companheiro dando em seguida os passos relativos a esse Grau, desfaz-se então o Sinal Penal do Segundo Grau pela aplicação da pena e imediatamente se faz o Sinal Penal do Mestre, dando-se em seguida os passos relativos ao Terceiro Grau. Ao final saúdam-se as Luzes, cada qual por sua vez, pelo Sinal Penal do Mestre.
Faz-se imperativo compreender que a cada evolução conseguida pelo aumento de salário, somam-se os passos, assim no Segundo Grau começa-se pelos do Aprendiz acrescidos dos outros passos, bem como no Terceiro Grau o procedimento é o mesmo – primeiro os do Aprendiz, seguido posteriormente pelos do Companheiro e encerrando a trajetória com os do Mestre. Acima do Aprendiz, nenhuma marcha será completa se ela porventura começar apenas pelos passos inerentes ao no seu Grau.
Devo aqui salientar que as considerações dadas até o presente momento são próprias da Marcha e não propriamente sobre a abertura dos trabalhos nos respectivos Graus Simbólicos do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Agora a questão de como se desfazer o Sinal para a composição do outro durante a marcha do Companheiro e do Mestre. A cada mudança de Sinal de um para o outro Grau o obreiro deverá desfazer o Sinal na forma de costume, isto é: pela aplicação da pena, já que o Sinal é penal e só é completo pela referida aplicação.
É costume equivocado se mudar de um para o outro Sinal diretamente. Primeiro se completa um para posteriormente se compor o outro. A dúvida surge devido à confusão feita por alguns Irmãos achando que a aplicação da pena é a saudação.
Ora, a saudação é sempre feita pelo Sinal, todavia em se compondo um sinal não significa que indiscriminadamente esteja se saudando alguém.
Na verdade são dois procedimentos distintos, porém usando-se o mesmo artifício. Note que no uso da Palavra, por exemplo, o obreiro se posiciona à Ordem, protocolarmente denomina as Luzes da Loja (o que não é saudação), faz o uso da palavra e por fim, antes de sentar desfaz o Sinal pela aplicação da pena. Nada disso tem a ver com saudação pelo Sinal.
Uma regra importante para se observar é que todo aquele que compõe um Sinal Penal, para desfazê-lo, não importando a circunstância, aplica a pena simbólica. Desfazer um sinal sem observar esse procedimento é conduta simplesmente equivocada.
Por fim, embora sem saber se é bem esse o caso, contudo acho importante deixar aqui outro esclarecimento que julgo necessário. É o assunto inerente a abertura dos trabalhos da Loja. Ocorre que nos ritos de origem francesa, como é o caso do Rito Escocês, as Lojas são abertas diretamente no Grau que lhes aprouver. Daí a existência de rituais distintos e separados para cada Grau.
Quando houver necessidade de numa mesma sessão se fazer mudança de Grau, as Lojas dessa vertente usam o recurso da transformação. Nesse sentido uma Loja ao ser aberta em um Grau, faz uso específico da ritualística e liturgia do Grau correspondente.
Assim, uma Loja aberta no Segundo Grau procede com Sinais, Toques e Palavras apenas desse Grau, fato que só não acontece na Marcha. Assim também o é no Terceiro Grau.
Ocorre que nem tudo é igual, pois os Trabalhos de origem Inglesa (lá não se usa o termo rito) geralmente procedem de maneira diferente. Nessa vertente obrigatoriamente as Lojas são abertas desde o Grau de Aprendiz até o Grau que ela deseje trabalhar. Em um trabalho na Loja de Companheiro, primeiro abre-se a Loja de Aprendiz e posteriormente se abre a do Grau 2. No caso da de Mestre é a mesma coisa. Primeiro a de Aprendiz, em seguida a de Companheiro e finalmente a de Mestre.
É importante salientar que nesse costume não há transformação, porém abertura ritualística completa a cada Grau. No caso do encerramento o procedimento também é completo, porém de forma inversa. Os Trabalhos de Emulação (equivocadamente aqui conhecido como Rito de York), por exemplo, por raízes inglesas, deve proceder dessa forma.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 0835 Florianópolis (SC) 09 de dezembro de 2012.
estupidez essa publicação.. que juramento de merda vcs fazem? é preciso maior cuidado..
ResponderExcluirNão sei se o amigo é maçom, acredito que, pelo linguajar utilizado, não seja.
Excluir"Hoje, na Maçonaria Especulativa não há mais segredos técnicos e os mesmos Sinais, Toques e Palavras constituíram e constituem o famoso “segredo da Maçonaria” que as autoridades civis e eclesiásticas, sempre desconfiadas, nunca quiseram acreditar. Porém, segundo Alec Mellor , existe “O Segredo” que é um conceito totalmente filosófico, de conteúdo variável, concebido por alguns como o estado de iluminação interior que se alcança pela Iniciação, que a linguagem humana não poderia traduzir e, portanto, trair, pois as palavras correspondem a conceitos, enquanto o pensamento iniciático transcende o pensamento conceitual."
Boa tarde prezado irmão: Pedro Jul,li e reli,seu trabalho postado,em 09/12/2012.🌿li hoje em 26/04/2018, estou como mestre de cerimônias e vou continuar neste cargo na nova administração,2018/2019, pergunta:em que rituais o prezado irmão,leu ou encontrou está confirmação da saudações as luzes no fim da machas de c,m
ResponderExcluirÉ m.m.? M.m.🌿.gau33 ir, Ramiro,Lj, Mário Behringer,n 33. glesp,wh whatsa 1199910.9922 Ramiro,no aguardo,por favor muito obrigado pela sua atenção.
Jr.ramiro@hotmail.com.
ResponderExcluirM.M.33° lJ mario Behringer n33,glesp
Prezado ir,vc pode me dizer onde encontro esta afirmação de que a saudação efeita no término da machas de C.M e na de M.M?eu estou como mestre de cerimônias g.2017/2018,e vou trabalhar na gestão 2018/2019.
Não encontro escrito nos rituais ou livros,caso o prezado ir,pode me informar,m muit obrigado, whatsapp,11.99910.9922, Ramiro 🌿,no aguardo.