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quarta-feira, 6 de setembro de 2023

PÁLIO E ALTAR DOS JURAMENTOS

(republicação) 
Questão quer faz o Respeitável Irmão Jorge Durval, GOB, sem declinar o nome da Loja e Oriente. 
jorgedurval@gmail.com 

Solicito esclarecimentos acerca da seguinte questão: 

1 – Por que o pálio foi abolido do REAA no GOB? Faço o questionamento porque o mesmo ainda é executado em outras Obediências e no Rito Brasileiro. 2 – Por que o Altar dos Juramentos foi transferido para o Oriente, tendo em vista que em outras Obediências ainda permanece no Ocidente? 

CONSIDERAÇÕES:

Antes das considerações propriamente ditas se faz cogente esclarecer que essa resposta se prende à tradição do Rito Escocês Antigo e Aceito e não tem a mínima intenção de criticar rituais das Obediências legalmente aprovados. O texto em si traz a reflexão para a genuinidade do Rito dentro da sua mensagem doutrinária.

1 – O pálio foi abolido não pela simples questão de se abolir alguma conduta ritualística, senão a intenção de purificar o Rito Escocês Antigo e Aceito extirpando práticas de outros ritos nele inserido. Assim se em rituais de outras Obediências o pálio é praticado, é questão dessas Obediências. A bem da verdade não existe a formação do pálio no Rito em questão. Essa prática foi adquirida principalmente na Maçonaria brasileira pela cópia do de um procedimento do Rito Adonhiramita. Dentro desse contexto, os Diáconos não usam bastão nem espadas. Não cabe na doutrina do Rito Escocês essa prática. Quanto ao Rito Brasileiro, nele existe o pálio porque nele a prática é original. 

Só para que o Mano tenha essa noção, na base simbólica do Rito Escocês (vertente francesa) adquirida no seu primeiro ritual em 1.804, nem mesmo existia balaustrada dividindo o Oriente. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 0990, Florianópolis (SC) – segunda-feira, 20 de maio de 2013.

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