Páginas

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

BATERIA DO GRAU NA PORTA DO TEMPLO

(republicação)
Em 29/03/2018 o Respeitável Irmão Carlos Eduardo Flores dos Santos, Loja Ovídio Moraes Leal, 2.420, REAA, GOB-RS, Oriente de Rio Pardo, Estado do Rio Grande do Sul, solicita os seguintes esclarecimentos:

BATERIA DO GRAU NA PORTA

Tenho dúvidas quanto a Bateria do Grau para o ingresso no Templo no Início dos trabalhos, assim está descrito no Ritual:

Na página 44, na abertura ritualística: “o Mestre de Cerimônias pondo-se à frente, dará na porta de entrada do Templo a Bateria do Grau e o Cobridor Interno abrirá a porta”.

Primeira dúvida: em caso de abertura ritualística no Grau de Companheiro a Bateria do Grau seria a universal (de Aprendiz) ou as pancadas fazendo referência ao grau de Companheiro? E para o Grau de Mestre?

Segunda dúvida: o Cobridor dentro do Templo responde com uma batida?

Para o ingresso do Irmão atrasado li no seu blog a dúvida ritualística de um irmão e apresentei uma Peça de Arquitetura chamada "O Cobridor Interno e o uso da Espada" fazendo a devida referência ao seu trabalho.

CONSIDERAÇÕES:

A bateria é dada de acordo com o grau que a Loja irá trabalhar, portanto esse não é procedimento para os “atrasados”. Assim, conforme o ritual, após todos estarem preparados e organizados no Átrio, o Mestre de Cerimônias dá na porta a bateria do grau em que a Loja será aberta.

Dada a bateria para o ingresso do préstito, o Cobridor Interno, que já se encontra no interior do Templo, abre imediatamente a porta sem nela dar nenhuma bateria de réplica. O Cobridor simplesmente abre a porta e se posiciona com a espada em ombro-arma (lâmina na vertical pelo lado direito do corpo e com a ponta voltada para cima). Terminado o ingresso dos Irmãos (por último entra o Venerável Mestre), o Cobridor Interno fecha a porta e se dirige diretamente ao seu lugar.

Ratificando: para o ingresso antes do início dos trabalhos a bateria será igual a do grau em que a Loja será aberta e sem nenhuma réplica.

Quanto ao procedimento que envolve em qualquer situação a bateria universal (de Aprendiz) ele se dará quando porventura um retardatário se apresentar junto à porta do Templo pedindo ingresso. Nessa situação (não existindo Guarda Externo) ele sempre pedirá acesso pela bateria universal, não importando o grau em que a Loja esteja trabalhando. 

Nesse caso pode existir a réplica pela mesma bateria (a universal) dada pelo Cobridor Interno se a oportunidade exigir que o retardatário tenha que aguardar. A réplica significa simplesmente, aguarde! É errado o costume de se aumentar a bateria para outro grau nessa ocasião. Também não existe a “estória” de se dar uma só pancada pelo Cobridor para avisar que a Loja está trabalhando em outro grau. Isso é pura invenção. A porta do Templo não é lugar para se exercitarem “batucadas”.

Assim, o correto é que na ocasião oportuna o Cobridor, ou o Segundo Experto, informe pessoalmente no Átrio ao retardatário o grau de trabalho da Loja antes da sua entrada formal, o que se dará, obviamente, de acordo com o grau de trabalho da Loja.

Concluindo, bateria do grau o Mestre de Cerimônias dá na porta quando do ingresso dos Irmãos do Quadro antes da abertura da Loja (vide ritual). Nessa ocasião, não existe nenhuma réplica por parte do Cobridor. Já um retardatário, em qualquer situação após o início dos trabalhos, pede ingresso sempre pela bateria universal (Aprendiz). Nessa oportunidade haverá réplica pela mesma bateria se a ocasião exigir que o retardatário aguarde. Compreenda-se que orientação de procedimentos para os “atrasados” não aparecem nos regulamentos e rituais porque o “atraso” não pode ser institucionalizado.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br

2 comentários: