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segunda-feira, 7 de maio de 2018

DIALÉTICA

DIALÉTICA
(Desconheço o autor)

A Maçonaria incorpora a dialética nos seus trabalhos, pois reconhece que da discussão nasce a luz e que o mundo é de contradições (dois, ou binários opostos). Impedir a dialética, a discussão seria o mesmo que impedir a investigação da verdade. Aliás, uma ordem a serviço da democracia jamais poderia impedir a discussão. Além disso, ninguém chega ao triângulo-síntese, ou ternário, sem passar pelo binário. 

Da discussão nasce a Luz, na evolução do pensamento acha-se a dialética.

O Mundo e feito de contradições, nas listas podemos contradizer, contradição é movimento, é o próprio motor da evolução. Na maçonaria incorpora-se a dialética, pois da discussão nasce a luz, impedir a dialética, a discussão seria o mesmo que impedir a investigação da verdade, não reconhecermos uma teoria ou não aceitarmos uma idéia, não implica que amanhã não poderemos aceitar certa afirmação pois como bem disse Heráclito, “ninguém passa duas vezes pelo mesmo leito de um rio”. 

"Aos poucos, passou a ser a arte de, no diálogo, demonstrar uma tese por meio de uma argumentação capaz de definir e distinguir claramente os conceitos envolvidos na discussão." "Aristóteles considerava Zênon de Eléa (aprox. 490-430 a.C.) o fundador da dialética. Outros consideraram Sócrates (469-399 AEC)." (Konder, 1987, p. 7).

O conceito de dialética, porém, é utilizado por diferentes doutrinas filosóficas e, de acordo com cada uma, assume um significado distinto.

Para Platão, a dialética é sinônimo de filosofia, o método mais eficaz de aproximação entre as idéias particulares e as idéias universais ou puras. É a técnica de perguntar, responder e refutar que ele teria aprendido com Sócrates (470 a.C.-399 a.C.). Platão considera que apenas através do diálogo o filósofo deve procurar atingir o verdadeiro conhecimento, partindo do mundo sensível e chegando ao mundo das idéias. Pela decomposição e investigação racional de um conceito, chega-se a uma síntese, que também deve ser examinada, num processo infinito que busca a verdade.

Fontes consultadas:

· FOULQUIÉ, Paul. A Dialética. 3.ed. Europa-América, 1978. (Col. saber). 

· KONDER, Leandro. O que é Dialética. 17. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. (Col. primeiros passos; 23). 

· Curso de Maçonaria Simbólica – Aprendiz – Theobaldo Varoli Filho

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