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domingo, 28 de abril de 2024

COBRIDOR E A ESPADA

(reprodução)
Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Matheus Casado Martins por solicitação do Respeitável Irmão Roberto Ribeiro membro da Loja Conceição de Macabi, GOB, REAA, Estado do Rio de Janeiro.
mcmartins07@yahoo.com.br - drribeiroroberto@hotmail.com

Durante a sessão quando o Cobridor Interno está sentado, como ele deve segurar a espada? Existem três orientações completamente divergentes dadas em Loja e em momentos diferentes. Uma pelo Coordenador do GOB/RJ; outra pelo Delegado de Ritualística do Supremo Conselho (São Cristóvão) e outra por mim. Para evitar que o pobre do Cobridor fique de seca à Meca, entendi que o melhor seria consultar-te, pois desde cedo aprendi que, para aprender devemos falar com quem sabe.

Considerações:

O Cobridor sentado, isto é, sem o exercício do ofício empunhando a espada a detém embainhada, ou presa na faixa de Mestre cuja orientação está no Ritual de Mestre onde pela parte interna próxima a joia existe um dispositivo para prender a espada (está escrito no Ritual em vigência – 2.009).

Também é possível a confecção de uma bainha presa a um talabarte vestido a tiracolo da direita para a esquerda cuja finalidade é a de carregar a espada embainhada. Aliás, a origem da faixa do Mestre nos ritos filhos espirituais da França era o talabarte que prendia, ou acondicionava a espada. 

Existe também a maneira comum de existir um dispositivo preso atrás do encosto da cadeira onde a espada permanece quando não está sendo empunhada. 

O que deve se evitar é que o Cobridor sentado apoie a espada no piso (chão) ou mesmo sobre as coxas. 

Essa da espada apoiada no chão tem dado margem às esdruxulas orientações de se descarregar energia como se o Cobridor fosse uma espécie de para-raios. 

É oportuno também aqui salientar respeitosamente que o Delegado de Ritualística do Supremo Conselho não opina nem orienta o simbolismo, já que o seu campo de atuação é como dito no Supremo Conselho – simbolismo em hipótese alguma interfere nos ditos graus superiores, assim como estes em nada podem interferir na ritualística do Franco Maçônico básico (Aprendiz, Companheiro e Mestre). 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.093 - Florianópolis (SC) – sexta-feira, 30 de agosto de 2013

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