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sexta-feira, 3 de maio de 2024

DIÁLOGO DO COBRIDOR

(republicação)
O Respeitável Irmão José Augusto Diefenthaeler, Mestre Instalado da Loja Cidade de Viamão, 99, sem declinar o nome do Rito, Grande Loja Maçônica do Rio Grande do Sul, Oriente de Viamão, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a questão seguinte:
diefenthaeler@via-rs.net

Caro Irmão Pedro, eu preciso de uma resposta para as seguintes perguntas: Por qual a razão que o Irmão Guarda do Templo fala direto com o Irmão Primeiro Vigilante, uma vez que ele está sentando na Coluna do Sul? 

E, por qual a razão que ele pede a palavra ao Irmão Segundo Vigilante? O assunto surgiu em discussão entre Irmãos sobre a ritualística do Grau de Aprendiz Maçom. Ficarei grato com as respostas

Considerações:

Na questão da cobertura do Templo ele revive uma antiga tradição de estar no extremo do Ocidente, portanto mais próximo do Primeiro Vigilante (entrada da Oficina), relevando-se de que a Loja representa simbolicamente um canteiro de obra dos tempos operativos. 

Na Moderna Maçonaria, quando ele deseja fazer uso da Palavra, isto é, não está cumprindo a obrigação de ofício ele pede a palavra ao Vigilante da sua Coluna. 

Ainda existe um procedimento de Iniciação durante a respectiva cerimônia, quando mesmo no exercício do ofício, nessa oportunidade, o Cobridor Interno se dirige ao Segundo Vigilante. 

Esse modo também revela uma antiga tradição do canteiro quando o iniciando era entregue primeiramente ao Segundo Vigilante para lhe ensinar os procedimentos. 

Essa também é uma das razões pela qual o Segundo Vigilante é quem instrui os Aprendizes, embora esses tomem assento sempre na banda Norte da Loja. 

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.097 - Florianópolis (SC) – terça-feira, 03 de setembro de 2013

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