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quarta-feira, 24 de abril de 2024

SAUDAÇÃO

(republicação)
O Respeitável Irmão Luiz Antonio Cunha Barreto, Secretário, sem declinar o nome da Loja, GOIPE (COMAB), Oriente de Recife, Estado de Pernambuco, apresenta a questão que segue:
luizantonio2005@hotmail.com

Gostaria da ajuda do Irmão para uma dúvida que surgiu em Loja no dia de ontem. Ontem houve a apresentação, por parte de um Aprendiz, de uma Peça de Arquitetura. Ocorre que, ao ser colocado entre Colunas, o Irmão foi instruído por mim, previamente, a fazer a saudação (em silêncio) encarando o Oriente, repetir a saudação voltando à cabeça (só a cabeça e não o corpo - em silêncio) energicamente para a direita; repetir a saudação, voltando à cabeça energicamente para a esquerda - em silêncio, olhando em cada uma delas ao Venerável Mestre, 1º Vigilante e 2º Vigilante, respectivamente. Considerando que o Ritual é omisso com relação à apresentação de Peça de Arquitetura, ao instruí-lo tomei por base o princípio da analogia, pois levei em consideração que o mesmo já se encontrava entre Colunas, e usei por base a instrução da marcha do Grau. Fui questionado com relação ao silêncio na saudação, pois alguns Irmãos foram incisivos dizendo que devia se falar os cargos (Venerável Mestre, 1º Vigilante, 2º Vigilante) no instante da saudação. Gostaria de um momento de luz para a dissolução deste impasse.

Considerações:

Um obreiro ao fazer o uso da palavra, primeiramente menciona: Venerável Mestre, Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, meus Irmãos. Ele pode também proferir: Luzes, meus Irmãos. 

Um Irmão em pé em Loja aberta estará à Ordem (corpo ereto, pés em esquadria, compondo o Sinal com a mão, ou mãos se for o caso). Caso ele precise ler um texto ele não comporá o Sinal, todavia segura o texto escrito com as duas mãos, porém com o corpo ereto e os pés em esquadria. Primeiro ele faz menção às Luzes e demais Irmãos e lê o escrito. 

Quem faz a apresentação de uma Peça de Arquitetura não precisa necessariamente se posicionar entre Colunas. É sempre preferível que o procedimento seja feito do seu próprio lugar. O protagonista se preferir mencionar os cargos das Luzes da Loja dirige discretamente o olhar a cada um deles sem qualquer movimento enérgico. Estando com o Sinal composto ele não o desfaz a cada citação senão ao término de sua fala. 

Como descreve o Irmão com movimento enérgico e em silêncio não faz parte dos nossos costumes no momento do uso da palavra. O movimento de virar o olhar para a saudação de entrada às Luzes é apenas aquela feita por ocasião da Marcha do Grau. 

O que realmente existe é a distinção de procedimentos, ou seja: aquele referente ao ingresso pela Macha onde existe a saudação pelo Sinal feito às Luzes da Loja imediatamente após o encerramento da Marcha quando o Obreiro na forma de costume executa o procedimento pelo Sinal girando o pescoço na direção daquele que está sendo saudado, enquanto que o outro se refere não a saudação, porém a prática de mencionar os cargos estando à Ordem o que não pode ser confundido com saudação. 

Finalizando a questão: não existe na ocasião mencionada esse movimento “enérgico”. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.087 - Florianópolis (SC) – domingo, 25 de agosto de 2013

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