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domingo, 1 de setembro de 2024

COBRIDOR À ORDEM

(reprodução)
Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Marcos Eduardo Fiuza, Mestre Instalado da Loja União e Firmeza, 2.613, REAA, GOB, Oriente de Capão Bonito, Estado de São Paulo. 
caminhofisio@uol.com.br 

Surgiu uma dúvida esta semana na nossa Sessão e se possível gostaria de um esclarecimento. O Guarda do Templo (Cobridor Interno), quando a Loja fica à Ordem ele deve permanecer igualmente a todos os Irmãos ou deve estar à ordem segurando a espada com a mão direita apoiando-se sobre o ombro esquerdo formando uma esquadria? E quando sentado deve mesmo segurar a espada na mão? Dúvidas como essa têm surgido e gostaríamos de saber se o GOB tem um manual de ritualística que possa nos enviar para futuras consultas.

CONSIDERAÇÕES:

O Cobridor quando não está desempenhando o seu ofício terá a espada embainhada em dispositivo conforme especifica o Ritual do Grau de Mestre em vigência, dispositivo esse colocado na faixa do Mestre. A Loja também pode adquirir um talabarte com uma bainha para a respectiva espada. O talabarte, igualmente à faixa do Mestre é vestido da direita para a esquerda. Algumas Lojas preveem um dispositivo que fica geralmente preso atrás do encosto do assento. 

Assim, salvo quando o Ritual determinar o contrário, o Cobridor somente empunha a espada por dever de ofício. 

O Cobridor sem empunhar (segurar a espada) e estiver em pé em Loja aberta ele compõe o Sinal Penal com a mão, ou mãos se for o caso. Se por dever de ofício ele precise se posicionar em pé, ou mesmo caminhar, ele segurará a espada com a mão direita tendo o respectivo punho colocado junto à cintura (quadril) pelo lado direito, braço e antebraço afastados do corpo e a lâmina apontada para cima (lado direito). 

Nessa posição, parado, os pés estarão em esquadria unidos pelos calcanhares. Não existe nenhum movimento para o lado esquerdo com a espada. Parado ou andando a espada empunhada permanece sempre do lado direito do corpo na forma acima explicitada. 

O portador da espada não a apoia sobre o ombro (tipo vara de pescar). Lâmina sempre em riste apontada para cima no lado direito; O Cobridor sentado terá a espada embainhada, ou presa à fita, ou ainda acomodada no dispositivo colocado atrás do encosto do assento. 

É de péssima geometria no Rito em questão o Oficial coloca-la sobre as coxas, ou mantê-la apoiada sobre o piso – sob qualquer alegação. 

Estar à Ordem significa em qualquer situação estar com o corpo ereto e os pés em esquadria compondo o Sinal Penal do respetivo Grau em que a Loja esteja porventura trabalhando. 

Sinal Penal é rigorosamente composto com a mão, ou mãos se forem o caso. Não se usa o instrumento de trabalho para com ele se fazer o Sinal Penal. Não ficaria bem um Cobridor pousando a espada na região gut∴. Nem um Mestre de Cerimônias com o bastão também assim procedendo. 

Essa regra deve ser observada inclusive pelo Venerável e pelos Vigilantes quando à Ordem nos seus lugares. Estes devem pousar o malhete e compor o Sinal na forma de costume. 

Ratificando – Sinal Penal é composto somente com a(s) mão(s). Para desfazê-lo em qualquer situação se faz executando a pena simbólica. 

Outras dúvidas - Estou como Secretário Geral para o Rito no GOB à disposição para sanar e orientar sobre questões que se apresentem – jukirm@hotmail.com. Ainda não existe um Manual específico. Os rituais estão agora sendo corrigidos por provimentos e futuras orientações. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com

Fonte: JB News – Informativo nr. 1.153 – Florianópolis(SC) – terça-feira, 29 de outubro de 2013

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