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sábado, 9 de novembro de 2024

QUESTÕES DE SAÍDA E INGRESSO

(republicação)
O Respeitável Irmão Washington Mendes, Venerável Mestre, REAA, GOB-RJ, sem declinar o nome da Loja, Oriente (Cidade), Estado do Rio de Janeiro, apresenta o que segue: wlmo@uol.com.br 

Atualmente atuo em Loja como Venerável Mestre (REAA) e, mesmo com pouco tempo em que fui instalado, percebo algumas coisas, que pediria uma orientação, bem como gostaria de sugerir algo, para tentar melhorar um pouco o desempenho ritualístico. 

Percebo que algumas Lojas, do mesmo Rito, exercem suas ritualísticas de maneira diferenciada, e também acontecem os "achismos", com cunho de "tenho certeza", onde criam situações novas, de acordo com as interpretações de alguns Irmãos, onde a coisa diferenciada se perpetua, e é praticamente impossível tentar mostrar que, o que está escrito não é o que se está fazendo, mas esbarramos na resistência de alguns Irmãos que são conservadores demais, bem resistentes, a tentar consertar o que está meio defeituoso. 

Um exemplo que cito, é o que ocorre em minha Loja, no tocante a saída de Templo, para cobri-lo provisoriamente ou definitivamente. No ingresso no Templo, durante a sessão, faz-se a saudação ao Venerável Mestre, depois ao 1º Vigilante e finalmente ao 2º Vigilante, para depois pedir a permissão para participar dos trabalhos. Quando da possível saída, eu aprendi que a sequência é a mesma. Porém a resistência da Loja diz que na saída, é feito de maneira inversa, ou seja, saúda-se primeiro o 2º Vigilante depois o 1º Vigilante, para finalmente saudar o Venerável Mestre e aí se ausentar. Tentei, quando 1º Vig∴ mostrar que na saída era da mesma forma que na entrada, mas a resistência fraterna insistia em dizer que eu estava errado. Hoje como Venerável Mestre, achei que conseguiria modificar, acertando, pois nenhuma Loja faz dessa maneira diferenciada, e sim da mesma forma. Só que mesmo como Venerável Mestre, três Irmãos, pois não são todos tão resistentes, insistem em fazer do jeito diferenciado. No Ritual não está escrito a maneira correta de entrada e saída do Templo, quando a sessão já está acontecendo, dando margem à interpretações por parte dos "achismos" e aí, quando visita-se outras Lojas e nossos membros fazem isso (mais os Aprendizes e Companheiros), pedem para corrigir e aí fica esquisito.

Citei esse exemplo, mas existem outras situações que geram algumas dúvidas, por não estarem claramente expressas no Ritual. 

Gostaria que houvesse uma Prancha, oriunda do GOB, conforme circulou uma no início da década de 2000, do antigo GOERJ, onde padronizava maneiras de proceder em Templo, para que se pacificassem certos "desvios ritualísticos", pois, por mais que não concordemos com o que está hoje, comparado como era anteriormente, devemos respeitar, pois, juramos quando iniciamos assim fazê-lo. 

Por ora, fico com a elucidação desse exemplo, porém mesmo que sua resposta seja a da maneira que eu penso, sei que a resistência talvez não queira modificar a maneira de proceder e já vindo uma Orientação Circular oficialmente reparando esses desvios, para todas as Lojas, fica mais fácil de consertar aquilo que está defeituoso (ou não).

CONSIDERAÇÕES:

Entendo perfeitamente essas invenções por parte de alguns Irmãos. A saudação nunca é feita de trás para frente como sugerem alguns. Na própria página 42 do Ritual de Aprendiz em vigência exara que ela é feita ao Venerável e aos Vigilantes. Se houvesse orientação contrária, ali estaria escrita a pretensa ordem inversa. 

Mesmo essa saudação ela deve se ater à entrada e, no caso da saída, somente se ela for definitiva, nunca a temporária quando ocorre a transformação da Loja, por exemplo, e o templo fica coberto temporariamente para algum Irmão. 

Anotei a vossa súplica e ela estará nos provimentos que serão enviados ainda esse mês para apreciação do Soberano. 

Ratificando então – Saudações, quando existir o caso, serão sempre feitas por ordem hierárquica, nunca de maneira inversa 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com 
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.179 – Florianópolis(SC) – domingo, 24 de novembro de 2013

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