DÚVIDA SAGRAÇÃO DE TEMPLO
(republicação)
O Respeitável Irmão Rene Reis Fernandes, Orador da Loja Dr. Wallace Vieira Borges, sem declinar o nome do Rito, GOB-ES, Oriente de Vitória, Estado do Espírito Santo, apresenta a seguinte questão:
comandanterene@oi.com.br
A dúvida que tenho é a seguinte:
Pode ser realizada uma Sessão de Iniciação em um Templo que ainda não foi Sagrado? Para que eu possa bem assessorar meu Venerável, solicito a gentileza ao Irmão de responder-me o mais rápido possível, pois temo podermos cometer um erro.
Em linhas gerais em Maçonaria no tocante a sagração do Templo implica o sentido de lhe conferir dignidade e não transformá-lo em local sagrado (religioso), visto que a Maçonaria não é uma instituição religiosa. O termo cairia melhor com “consagrar” – verbo transitivo (do latim tardio consacrare).
Alude também em Maçonaria o ato de dedicar o espaço para as práticas das cerimônias maçônicas. Desse costume especulativo adquiriu-se o hábito de que um templo somente poderá ser utilizado após ter passado por uma cerimônia ritualística específica que é na realidade a sua inauguração.
O termo não deve ser confundido com o ato de sagrar no sentido religioso. O “sagrado” nesse pormenor se refere a conferir dignidade.
Na Moderna Maçonaria pela feição consuetudinária do costume, um Templo Maçônico somente poderá ser utilizado após passar pela cerimônia de Consagração, ou Sagração. Essa cerimônia está prevista nos Rituais Especiais da Obediência.
No aspecto da legalidade: se existe um ritual em vigência, ele deve ser observado. Por dedução lógica se, o ritual alude à sagração, ou nesse caso consagração, implica que a cerimônia existe para ser cumprida – primeiro consagra-se o ambiente para a sua posterior utilização.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.200 Florianópolis(SC), domingo, 15 de dezembro de 2013
Parece-me existir uma certa confusãozinha no que tange a sagração do templo e a não existência de santos no mundo maçônico tão evidente que isso está levando para o lado da mitigação da importância da sagração do templo maçônico. Primeiro convém observar que na maçonaria regular não entra quem não crê em um ente Superior que chamamos de GADU com os mesmos poderes dos Deuses de qualquer outra religião. Segundo que as coisas do GADU devem ser sagradas para o maçom regular, especialmente o seu Templo, que é a casa onde o maçom se encontra com o seu todo poderoso. Terceiro, que é muito mais conveniente os maçons que querem ser verdadeiramente maçons, além de terem um ente todo todo poderoso sagrado do que ficarem desfazendo essa importante realidade, como se quer acredite em um ser Superior. As sessões em um Templo Sagrado e com a interiorização só do que é verdadeiramente do GADU é muito mas Justa e Perfeita. A verdade é que parece que tem alguns que sequer acredita em um ser superior que ficam descaracterizando e deturpando a essência da Maçonaria para justificarem sua permanência na instituição.
ResponderExcluirEsse termo nem existia. No passado não muito distante falava-se em inauguração de Templo. Forçar a barra para inserir religiosidade nesse ato é que podemos dizer ser "confusãozinha".
ExcluirOs estudos sobre os pormenores da maçonaria (por assim dizer)é muito meticuloso e cheio de pormenores que tem que serem debatidos em ambientes próprios para não prevalecerem os achismos. segundo as leis que nos regem, não pode ser feita iniciação, elevação, exaltação nem instalação em templo não consagrado.
ResponderExcluirTFA.
Busquei na Constituição e no RG do GOSP e não encontrei nada que impeça sessões magnas em templo não sagrado. Se alguém tiver uma informação diferente peço a gentileza de me enviar no e-mail sempreaquino@yahoo.com.br e, evidentemente, postar aqui para esclarecer os demais Ir.'.. F.'. A.'.!
ExcluirApós a sagração se um templo sofrer reforma como refazer o piso e receber nova pintura , e necessária outra sagração?
ResponderExcluirApós a sagração se um templo sofrer reforma como refazer o piso e receber nova pintura , e necessária outra sagração?
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