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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

TELHAMENTO E SINAL DE COMPANHEIRO

TELHAMENTO E SINAL DE COMPANHEIRO
(republicação)

Questão apresentada pelo Irmão Companheiro Flávio Augusto Batistela, REAA, GOB, sem declinar o nome da Loja, Oriente (Cidade) e Estado da Federação:
flavio@abcrede.com.br

Nossa Loja tem duas dúvidas quanto ao Ritual de Companheiro-Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito. A primeira dúvida é com relação à página 17, no interrogatório dos visitantes, onde o mesmo consta das perguntas e respostas no plural, como por exemplo: "De onde vindes meus Irmãos? e respostas como: Vencer NOSSAS paixões, submeter NOSSA vontade e fazer novos progressos na Maçonaria". O motivo de nossas discussões foi que em uma instrução aos Irmãos Companheiros, os mesmos entraram sozinhos, e ao serem telhados, as respostas foram no singular: "Vencer MINHAS paixões, submeter MINHA vontade..."

Alguns Irmãos disseram que mesmo estando sozinho, tem que aplicar o ritual, as perguntas e respostas devem ser no plural, pois é assim que está no Ritual. Eu respondi no singular, pois apenas eu estava sendo interrogado.

Qual seria a atitude correta, aplicar a língua portuguesa, e se for perguntando no singular, por estar apenas um Irmão sendo interrogado, ou aplicar o Ritual, perguntar e responder no plural, mesmo estando apenas um Irmão? Apenas uma observação, o interrogatório no Ritual do Grau de Aprendiz está todo no singular. O de Mestre não sei, pois ainda sou Companheiro. 

A segunda dúvida é com relação à página 15 do mesmo Ritual. Na Marcha do Companheiro, após os Tr∴ ppas∴ com o Sin∴ de Apr∴, o Ritual fala que devemos passar diretamente para o Sin∴ de Comp∴.  Esse termo, diretamente, significa que temos que desarmar o Sin∴ de Apr∴ s∴ c∴ o p∴ e simplesmente já armar o Sin∴ de Comp∴, ou devemos sim, desarmar o sinal de Apr∴ c∴ o p∴ e só depois armar o Sin∴ de Comp∴?

CONSIDERAÇÕES:

Primeira dúvida – o telhamento nesse caso está se referindo ao ingresso de “visitantes”, o que significa mais de um. Isso nos parece bem claro no Ritual na página 18. Inclusive na pergunta feita pelo Venerável: (...), meus IIr∴? Logo a seguir explica-se “Um dos VVis∴ responde:”. Essa é a regra.

Apenas um responde em nome dos demais. Assim o telhamento é proposto como adjetivo de dois gêneros do número gramatical que indica mais de um, ou que contém mais de um. Ora, se na oportunidade do telhamento houver apenas um Companheiro, transforma-se o diálogo no singular, já que não faria sentido algum o Venerável estabelecer a dialética no plural nesse caso. Penso sempre que a questão no ritual é de bom-senso, bem como a aplicação correta da gramática do idioma vernáculo. Infelizmente ainda existem aqueles que “procuram pêlo em ovo”.

Segunda dúvida – tenho explicado exaustivamente que um Sinal é composto por dois momentos distintos e obrigatórios. O primeiro é compor o Sinal e o segundo executar a pena simbólica. Assim quem compõe o Sinal, obrigatoriamente tem que fazê-lo pela aplicação penal. O Companheiro ao colocar a m∴ d∴ s∴ o c∴ estará compondo o Sin∴ Cord∴. Ao desfazê-lo faz o Sin∴ Pen∴ aludido à pena simbólica proferida no juramento. Ao se fazer o Sin∴ Pen∴ (nesse caso ter o c∴ a∴), primeiro se faz o Sin∴ Cor∴. Por extensão não se desfaz em hipótese alguma um Sinal sem que dele antes resulte a pena simbólica. Em resumo não se passa diretamente de um para outro Sin∴ sem antes desfazer por completo o anterior.

O termo “diretamente” aplicado por ocasião da Marcha do Companheiro que especifica o ritual significa que o protagonista ao dar os três primeiros passos relativos à Marcha do Primeiro Grau ao concluir esses não deve saudar as Luzes da Loja já pelo Sinal do Aprendiz, fazendo-o apenas ao término da Marcha do Segundo Grau pelo Sinal do Companheiro. Daí o termo “passa-se diretamente”.

Esclareça-se que toda a saudação prevista é feita pelo Sinal, todavia isso não significa que toda vez que um Obreiro estiver compondo o Sinal estará obrigatoriamente saudando alguém. Quando se deve saudar pelo Sinal em qualquer Grau está previsto no Ritual de Aprendiz em vigência. Também se faz cogente compreender que qualquer Obreiro estando de pé e parado em Loja aberta sem empunhar objeto de trabalho obrigatoriamente estará à Ordem (corpo ereto, pés em esquadria com o respectivo Sinal). Essa atitude necessariamente não implica que ele estará saudando alguém senão cumprindo uma regra do Rito.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.204 Rio Branco (AC), quinta-feira, 19 de dezembro de 2013.

10 comentários:

  1. Estás traindo seu juramento sagrado meu irmão.
    Lembra-te que não podes publicar NADA relacionado aos nossos Aug∴ Mist∴ .

    Não seja perjuro, não publique nada na rede... Se és Comp∴ procure o Ir∴ Vig∴ de sua Col∴ para lhe instruir.

    Just∴ e Perf∴

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  2. Ao citar a quem procurar na "tal" Col´.´, já estás também a perjurar! Melhor, é boca fechada. Na Carbonária, tem um ditado que quem "fala menos, vive mais!"

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  3. Estas traindo seu juramento ao publicar o texto acima. Recolha-se e repense seu ato. Se for para persistir no erro, retira-te.

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  4. Infelizmente vários Maçons esquecem o juramento prestado. infelizmente.

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  5. Tem goteira, e nela podes se afogar!

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  6. Na Carbonara antiga já tinha sumido...

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  7. Pergunte em particular Ir.:, Deixe a Net aos profanos

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  8. Profanos não sabem sobre nossos S ∴ M ∴ ...Portanto esse artigo não tem interesse para os mesmos. Eu sou C ∴ M ∴ e achei relevante a artigo. T ∴ F ∴ A ∴

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