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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

O NATAL

O NATAL (*)
(Desconheço o autor)

Pense-se em uma festa de aniversário de criança, no caso um menino.

A casa toda enfeitada, está certo que ele nem entende, nem gosta e nada tem a ver com todos aqueles enfeites, mas tudo bem.

Uma certa hora começam a chegar os convidados, todos trazendo um presente e, ao que demonstram, estão muito alegres.

Mas, curiosamente, mal olham para o aniversariante e quando o fazem apenas comentam: é bonito, é tão bonzinho! Mas logo se voltam para os demais convidados e comem e bebem, alguns se embriagam e o aniversariante esquecido.

Certa hora chega um senhor que nada tem a ver com o aniversariante e ninguém o conhece muito bem ou sabe sua origem, mas todos dão uma atenção tão especial que chega quase à reverência, talvez pela sua idade e as longas barbas brancas.

Meia noite param um pouco de comer e beber e, sem lembrar do aniversariante, trocam os presentes que trouxeram entre si!

Claro que parece uma situação anômala.

Mas é mais ou menos isso que ocorre no natal: o aniversariante é esquecido!

Está certo que não é o mesmo dia do aniversário de Cristo. Mas como não se sabe exatamente qual é, tudo bem que se comemore em 25 de dezembro, ainda que esta data, assim como o esquema da festa, tenham sido cooptados dos nórdicos pelos jesuítas.

Ocorre que 24 de dezembro é o solstício de inverno no hemisfério norte, ou seja a noite mais longa do ano e nessa noite os escandinávios homenageiam (ou homenageavam) Odin, o deus maior da mitologia nórdica (equivalente a Zeus, dos gregos e a Júpiter, dos romanos) e criam que quem enfeitasse melhor o pinheiro mais próximo de sua casa, ali Odin habitaria por todo o ano seguinte, dando prosperidade à família. Daí a árvore de natal cheia de luzes e coberta de neve!

Quanto ao “Papai Noel”, existem muitas versões, mas a mais aceita é a que se trata do bispo russo Nicolau, posteriormente canonizado pela Igreja Romana como “São Nicolau”, que, na época “adotada” para natal, costumava sair à noite distribuindo presentes, o que foi adotado por todas as associações comerciais do mundo, tornando-se uma figura mais importante que Cristo.

O hábito de se dar presentes nessa época vem, provavelmente, da descrição bíblica, dos Três Reis Magos, que aliás, nem era três e nem era reis, pois tudo que a bíblia descreve é que vieram “uns magos do oriente” (Mateus, 2:1), mas que não diz quantos, e, muito menos revela seus nomes. A dedução de que teriam sido três vem do fato de terem trazido “ouro, mirra e incenso” (Mateus 2:11).

Que neste natal nos lembremos de quem realmente deve ser homenageado, de quem veio ao mundo para, doando sua vida, salvar a todos os que o aceitem como único e suficiente Salvador.

Ele, sim, deu a todo o mundo o maior presente possível.

Vamos sim, comemorar seu nascimento, mas comemorar todos os dias, não apenas em 24 de dezembro, deixando que Ele nasça em nossos corações todos os dias do resto das nossas vidas!

(*) Republicação

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