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sábado, 19 de janeiro de 2019

ALTAR DOS JURAMENTOS / TERNO PRETO

ALTAR DOS JURAMENTOS / TERNO PRETO
(republicação)

Em 18/03/2014 o Respeitável Irmão Esmeraldino Silva, GOB-DF, REAA, Distrito Federal, apresenta as seguintes dúvidas. esmeraldino.silva@gmail.com 

A minha solicitação junto ao irmão é para dois assuntos:

1. Foi-me dito que o altar dos juramentos, colocado á frente do altar do Venerável é como se fosse uma extensão daquele altar e não se pode passar entre eles. Textos do Castellani e do Nicolas também dizem que ele é uma extensão do altar do Venerável. Por consequência entende-se que não se pode passar ente eles. É fato isso?

2. Desejo saber a partir de quando passou a ser obrigatório o uso do terno preto nas sessões do GOB?

CONSIDERAÇÕES:
1 – Originalmente em se tratado de Rito Escocês Antigo e Aceito desde o seu primeiro Ritual em 1.804 no Grande Oriente da França o Livro da Lei com as demais Luzes Emblemáticas ficavam sobre o Altar ocupado pelo Venerável. Com o advento das Lojas Capitulares e outras adaptações, fora então criado um pequeno móvel que ficava imediatamente à frente do Altar para receber as Três Grandes Luzes. Para esse pequeno móvel deu-se o nome de Altar dos Juramentos e, pela sua procedência foi considerado como uma extensão do Altar principal. Agora, essa de que não se pode passar entre um e outro é mera especulação e não existe sustentação para tal. Havendo espaço suficiente, é perfeitamente possível pelo espaço se transitar. Veja que o próprio Venerável e o Porta Espada ali se posicionam durante a sagração do Candidato.

2 – O uso do terno na maçonaria brasileira está enraizado nos costumes e sincretismo religioso, geralmente oriundo da Igreja Católica que dentre outros influenciou diretamente a Maçonaria com o traje de missa. Aliás, nesse particular tem-se dado mais valor ao molho do que à carne. O verdadeiro traje maçônico é o Avental. Além do que se chama equivocadamente de terno (três - calça, colete e paletó) o que se identifica mais como parelha (par – calça e paletó). A questão não tem uma data certa senão desde os primórdios da maçonaria brasileira e quando a moda do dito começou a imperar nos nossos costumes. Talvez uma pesquisa nos regulamentos primários do GOB, possa indicar a data inicial dessa exigência.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.398 Florianópolis (SC) – domingo, 6 de julho de 2014.

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