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domingo, 24 de fevereiro de 2019

REAA - INGRESSO DE RETARDATÁRIO EM LOJA DE MESTRE

Em 19/10/2018 o Respeitável Irmão Ronaldo José Barbieri, Loja Magalhães e Espíndula, 2.762, REAA, GOB-ES, Oriente de São Domingos do Norte, Estado do Espírito Santo, formula a seguinte questão:

INGRESSO DE RETARDATÁRIO EM LOJA DE MESTRE

Peço ao nobre irmão esclarecimento ritualístico sobre as seguintes indagações:

1º) Quando a Loja estiver trabalhando no Grau de Mestre Maçom, o retardatário deverá dar as batidas universais (03 de Aprendiz). Qual será a postura do Cobridor Interno? Repique? Saída do Templo? Uma única pancada?

A dúvida ainda paira devido a inúmeras explicações conflitantes ministradas por irmãos que sustentam suas explicações baseada muitas vezes em uma única fonte de pesquisa.

CONSIDERAÇÕES:

Em havendo um retardatário e não estando presente no átrio o Cobridor Externo, independente do Grau que a Loja esteja trabalhando (o visitante não sabe), ele dá na porta a bateria universal que é a do Aprendiz. O Cobridor Interno, sendo propício o momento para entrada, comunica o fato à Loja na forma de costume. Sendo autorizado a verificar quem bate o Cobridor assim o faz pelo que se seguem os trâmites ritualísticos normais.

Já no caso em que o momento não seja oportuno para o ingresso, o Cobridor Interno, avisando ao retardatário para que ele aguarde, dá pelo lado de dentro da porta à mesma bateria (a do Aprendiz). Por óbvio que o retardatário também deve compreender que esse aviso pela mesma bateria significa que ele deve esperar.

O que não deve acontecer é o repique de aumentar baterias na porta. No momento propício o retardatário saberá pessoalmente pelo Cobridor qual é o grau de trabalho da Loja naquele momento.

Assim, um retardatário pede ingresso dando sempre a bateria do Aprendiz (universal) e nunca a de outro grau, não importando se a Loja esteja trabalhando neste ou naquele grau.
Em qualquer situação, sendo o retardatário autorizado, ele ingressa formalmente conforme o grau de trabalho da Loja naquele momento. Fica por conta de o Venerável Mestre dispensar ou não a formalidade caso seja o retardatário um Irmão do quadro ou mesmo um conhecido da Loja.

Aumento de baterias na porta ou essa inventiva pancada única é obra de pura imaginação. Essas são práticas que simplesmente não existem, destacando-se que essas atitudes temerárias só acontecem por culpa daqueles que chegam atrasado aos trabalhos da Loja, o que é mesmo lamentável.

Nenhum ritual traz procedimentos formais para os atrasados justamente porque não se deve formalizar ou institucionalizar o atraso. Agora imagine, se sem normatização o atraso já existe, pense então nele formalizando.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br

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