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domingo, 31 de março de 2019

SEGUNDA E TERCEIRA VIAGEM

SEGUNDA E TERCEIRA VIAGEM
(republicação)

Em 20.10.2014 o Respeitável Irmão Nilson Garcia, Loja Estrela da Serrinha, GOB, REAA, Oriente de Goiânia, Estado de Goiás, formula as seguintes questões:
nilson@higintel.com.br

Segunda e Terceira Viagem:

Durante a Iniciação, gostaria de saber na Segunda Viagem o procedimento dos Expertos durante a purificação do Candidato no Mar de Bronze. Do mesmo modo o procedimento do Primeiro Experto e do Mestre de Cerimônias durante a purificação pelo fogo na Terceira Viagem.

Considerações conforme o Ritual em vigência.

Purificação pelo terceiro elemento – Água. Após o Primeiro Experto ter conduzido o Candidato até o lugar do Primeiro Vigilante e lá ter dele recebido autorização de passagem e a ordem para a purificação pela Água, o Segundo Experto em auxilio ao Primeiro, conduz o Candidato até o Mar de Bronze, enquanto que Primeiro Experto lá já estará os aguardando. Ato contínuo o Primeiro Experto toma as mãos do Iniciando e as introduz no recipiente (bacia ou similar) despejando em seguida suavemente por sobre os seus antebraços até as mãos a água que estará previamente armazenada em um jarro ou similar já colocado ao lado do simbólico Mar de Bronze. Completada a purificação o Primeiro Experto enxuga com uma toalha branca as mãos (inclusive os antebraços) do Candidato conduzindo-o para entre Colunas em lugar de costume próximo à porta de entrada do Templo. O Segundo Experto após ter cumprido a missão de auxiliar o Primeiro no Mar de Bronze, retoma imediatamente o seu lugar em Loja.

Observação – o ritual preceitua “(...) introduz-lhe as mãos e as enxuga, depois...”. Antes que apareçam os puristas de plantão com as manias de onde está escrito, devo esclarecer que para se enxugar as mãos é preciso antes molhá-las. Assim essa água é obviamente despejada de um jarro ou outro igual recipiente, ficando a mesma depois de derramada contida em uma bacia ou similar que é o simbólico Mar de Bronze. O ato de ablução não é a ação de simplesmente “lavar as mãos” como o fez Pilatos, daí simbolicamente na purificação a água é despejada de tal maneira que ela escorra pelos antebraços até as mãos Candidato – o Mar de Bronze não é uma simples bacia ou lavatório para assepsia das mãos.

Purificação pelo quarto elemento – Fogo. Posteriormente ter o Primeiro Experto se dirigido com o Candidato até o Altar e recebido do Venerável autorização de passagem e a ordem para a purificação pelas chamas, o Experto antes de sair do Oriente para ingressar no Ocidente, ainda no nível do Oriente e junto à saída deste (sudeste) detém-se com o Iniciando de frente para o Ocidente. O Mestre de Cerimônias no Ocidente em pé e de frente para ambos ali estará os aguardando tendo à mão direita uma vela acesa. Ato seguido o Primeiro Experto faz com que o Iniciando estenda para frente os antebraços e respectivas mãos com as palmas voltadas para baixo que ficam paradas. Ao mesmo tempo o Mestre de Cerimônias nele (no Candidato) passa por baixo e próximo aos seus respectivos pulsos e palmas das mãos por três vezes a mesma chama (vela acesa) cuidadosamente para não ferir o protagonista, senão fazê-lo sentir o calor do lume. Nesse ato é o Mestre de Cerimônias o agente que movimenta a “chama purificadora” – da sua direita para a esquerda, desta para a direita novamente e por fim da direita para a esquerda outra vez.

Concluído o ato o Mestre de Cerimônias retoma o seu lugar em Loja enquanto que o Primeiro Experto ingressa no Ocidente conduzindo o Candidato para entre Colunas conforme especifica o Ritual.

Observação – no ato da purificação pelo Fogo o Experto e o protagonista permanecem no Oriente, porém junto a sua saída para cumprir o determinado no Ritual: “antes de chegar entre Colunas”.

Ainda na mesma observação - o disposto “(...) desce com o Candidato e, antes de...”. O verbo “descer” aqui se refere à ação de descer os três degraus do Sólio para o piso oriental e não descer do Oriente para o piso do ocidental.

Também é enganosa a interpretação de alguns que “acham” que o Experto conduz o Candidato para a purificação por três vezes antes de chegar entre Colunas.

Também é o caso daqueles que igualmente “acham” que é o Candidato que movimenta os antebraços e respectivas mãos no ato da purificação. Ledo engano, já que quem na ação realmente movimenta a chama purificadora simbólica é o Mestre de Cerimônias.

A justificativa para que o Mestre de Cerimônias no ato permaneça no Ocidente é para que se evite a necessidade de toda uma circulação para se ingressar no Oriente, a despeito de que o lugar em Loja deste Oficial é praticamente o mesmo em que ele deverá cumprir a missão de ser o condutor da labareda purificadora.

T.F.A.
PEDRO JUK
Secretário Geral de Orientação Ritualística Adjunto p/REAA - GOB.´.
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.500 Florianópolis (SC) – quinta-feira, 23 de outubro de 2014.

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