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quarta-feira, 10 de abril de 2019

BALAÚSTRE

BALAÚSTRE
(republicação)

Em 13.06.2014 o Respeitável Irmão Victor Hugo Pinheiro dos Santos, membro da Loja Adayr Figueiredo, 81, sem declinar o nome do Rito, Grande Loja do Rio Grande do Sul (COMAB), Oriente de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a questão que segue: vhsconsultoria@hotmail.com

BALAÚSTRE. Prezado Irmão. Li com atenção vosso artigo publicado em JB NEWS edição 1.374. Sou apreciador desta publicação que ensina e enriquece nossas cogitações. Ocorreu-me consultar sobre uma questão, que não tenho encontrado de forma esclarecedora como se procede referente à confecção de balaústre ocorrido em reunião conjunta. Considero que reunião conjunta não seja aquela que apresentam convidados ou visitantes, mas aquela que, devidamente programada, poderá ocorrer em uma ou outra loja, ou mesmo em um terceiro local de conveniência dos que se reúnem. Presidida pelo Venerável Mestre de uma ou outra loja, e os demais cargos, preenchidos alternadamente por Irmãos de ambas as lojas. Quando da confecção do balaústre, deverá constar? Os seguintes cargos foram preenchidos pelos irmãos da loja "tal". E pela loja "tal, (a outra)", os seguintes cargos. Ou, os cargos foram preenchidos pelos seus titulares (considerando que uma loja foi anfitriã) e os demais com "ad hoc". Ou, outra forma que não os antes citados. De antemão, agradeço por esta porta aberta a perguntas e coloco-me a disposição para eventuais considerações.

Consideração:

Eu particularmente não vejo como tradição maçônica esse procedimento de realizar a tal “sessão conjunta”. Todavia se esta estiver prevista legalmente no Regulamento da Obediência, penso que alguém de competência deveria prever e editar as normas para a realização desse tipo de sessão. 

Entretanto, é sabido, que isso não acontece, fato que tem resultado em dúvidas, prevalecendo opiniões de modos diversos, já que não existe uma instrução normativa para esse acontecimento.

Eu, sinceramente não gosto de opinar sobre essas colocações, até porque sempre me baseio na autenticidade da Ordem quando teço as minhas opiniões e, essa tal sessão conjunta não é fruto dessa autenticidade, senão, no meu modo de ver, de acomodação.

Mesmo sob esse meu próprio ponto de vista, já que a sessão está prevista, eu penso que na questão da confecção do balaústre (ata) o Secretário previamente indicado para a realização da sessão conjunta, deveria elaborar a ata informando essa particularidade (de qual Loja) quando mencionar os nomes dos ocupantes dos respectivos ofícios, assim como quando da menção do nome e Loja daqueles que fazem uso da palavra e participam de outros assuntos pertinentes.

Como essa sessão deveria ser programada com antecedência, os ocupantes de cargos também deveriam ser previamente designados. É importante que o Venerável encarregado ao abrir essa sessão declare-a como uma sessão conjunta realizada entre a Loja “tal” e a outra Loja “tal”, no Templo “tal”.

Obviamente que isso não resolve a questão, já que ainda pairam muitas dúvidas relativas. Por exemplo: a ata será feita em duas vias? Uma para cada Loja participante? E a sua aprovação? Seria no final da Sessão ou haveria necessidade de reunir as Lojas para aprova-la? Ainda existe a questão do sigilo se realizada em outra sessão? Onde seria ela realizada? Quem dela tomaria parte na aprovação? E o balaústre dessa sessão para aprovar a anterior. Quanto seria aprovado? Por quem?

Bem isso só para ficar na confecção do balaústre.

Como tenho dito, a palavra fica com os que criaram a tal “sessão conjunta”.

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.519 Florianópolis (SC) – terça-feira, 11 de novembro de 2014.

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