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sexta-feira, 31 de maio de 2019

DÚVIDAS RITUALÍSTICAS

DÚVIDAS RITUALÍSTICAS 
(republicação)

Em 10.09.2014 o Respeitável Irmão Morel Marques Andrade, Loja Luz e Liberdade, 1.191, REAA, GOB, Oriente de Morrinhos, Estado de Goiás, solicita esclarecimentos no que segue: 
leromma@yahoo.com.br 

RETORNO DA PALAVRA, LEITURA, À ORDEM 

1. Quando a palavra já passou nas Colunas, e com autorização do Venerável é concedida a voltar, volta de forma ritualística? Ou seja, Sul, Norte e Oriente?

2. O Orador de nossa Loja está lendo Decretos sempre no final das Sessões, o correto é antes da Circulação do Saco de Propostas (conforme o Ritual)? 

3. Em cerimônias magnas de Iniciação, Elevação e Exaltação o Mestre de Cerimônias e Expertos quando "parados" sempre tem que ficar "em ordem" do grau da cerimônia, ou depois do juramento quando o Irmão iniciado receber os "ensinamentos"? 

Obs.: Fui a algumas iniciações e o Mestre de Cerimônias e os Expertos não ficam à Ordem; gerou-me essa dúvida (no ritual não tem explicado). 

Considerações:

01 – Em sendo autorizado o retorno da Palavra ela obedece ao giro normal, independente de onde vier à solicitação. Recomeçando sempre pelo Sul, Norte e Oriente. 

02 – Exatamente o Orador que é o fiscal da Lei desobedecendo ao Ritual. Ora, está previsto na página 54 do Ritual de Aprendiz em vigência no item Leitura e Destino do Expediente na última orientação: “Se houver Leis ou Decretos para serem lidos o Orad∴ fará a leitura sentado”. Isso significa no Ritual que após ter o Secretário dado o conhecimento do que lhe compete no expediente, o Orador cumprindo a orientação descrita, fará enfim a leitura de Leis e Decretos, porém nunca no final da Sessão. 

Essa orientação não é por acaso, já que se da leitura pertinente ao Orador às vezes estas venham merecer observações e explicações (das Leis e Decretos lidos), haverá assim espaço e tempo disponível para esses importantes esclarecimentos - o que não ocorreria se porventura o Orador fizesse essa leitura apenas no final da Sessão. 

03 – O fato principal está na regra consuetudinária do Rito que prevê em se estar sempre à Ordem quando em pé e parado em Loja aberta. 

Assim é o caso para os Expertos e Mestre de Cerimônias nessa oportunidade. Desde que estejam eles com as mãos livres (desocupadas), ficam à Ordem. 

Obviamente que esses Oficiais, no mínimo “experientes”, conhecem a regra, todavia sempre que possível devem se posicionar na retaguarda do(s) protagonista(s) para que se evitem esses excessos de preciosismo que mais servem para “vestir um santo e desvestir o outro”. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.586 - Florianópolis (SC) – sábado, 31 de janeiro de 2015

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