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sexta-feira, 21 de junho de 2019

ABERTURA COM 7 MESTRES

ABERTURA COM 7 MESTRES
(republicação)

Em 17/10/2014 o Respeitável Irmão Teodoro Robens de Freitas Silveira, 1º Vigilante da Loja Apóstolos da Galiléia, 2.412, REAA, GOB-MG, Oriente de Montes Claros, Estado de Minas Gerais, solicita o seguinte esclarecimento:
teodorofreitas19@gmail.com

Abertura dos Trabalhos

O que é preciso para a abertura dos Trabalhos. Sabemos que são necessários a presença de sete Mestres Maçons e abrir o Livro da Lei, porém estou com dificuldade para localizar a função de cada Irmão em uma Sessão Ritualística com apenas sete Mestres Maçons. Não consegui localizar nenhuma Obra Maçônica com esclarecimentos sobre o assunto. Pela lógica o 1º triangulo seria: Venerável, 1º e 2º Vigilantes; o 2º Triângulo seria Orador, Secretário, Guarda do Templo. O sétimo Mestre Maçom seria o Mestre de Cerimônias. Quem faria os trabalhos dos Diáconos, Tesoureiro, Hospitaleiro, Chanceler? As falas serão suprimidas do Ritual? Gentileza esclarecer ou indicar uma Obra contendo esclarecimentos sobre o assunto.

CONSIDERAÇÕES:

Obviamente que estas são situações precárias e não uma constante no cotidiano das Lojas.

Os cargos de no mínimo sete Mestres são ocupados de acordo com os ritos ou trabalhos maçônicos e nesse caso não precisam estar escritos, já que a questão é de coerência.

Em qualquer situação obedecendo a um Landmark da Ordem uma Loja será sempre dirigida por três Luzes.

No Rito Escocês Antigo e Aceito somam-se às três Luzes da Loja as Dignidades do Orador e do Secretário – Venerável, Primeiro e Segundo Vigilantes obrigatórios para dirigir a Loja mais um representante da Lei e um escriturário (Orador e Secretário respectivamente). 

Para o mínimo de desenvolvimento da liturgia e ritualística do rito em questão acresce-se o Mestre de Cerimônias. Por fim um cargo também obrigatório em qualquer situação, pois obedece ao Landmark do “sigilo” – o que cobre os Trabalhos – é o Cobridor, inclusive ele não se ausenta nunca do seu posto em Loja aberta.

Esses no caso seriam os sete Mestres obrigatórios para a abertura precária de uma Loja em trabalhos ordinários, ou econômicos.

Como o Rito Escocês possui a transmissão da Palavra que é ofício dos Diáconos, na situação precária, o Mestre de Cerimônias exerce a função do Segundo Diácono e o Secretário a do Primeiro, todavia apenas no momento da transmissão para o cumprimento da ritualística prevista. 

A função do Hospitaleiro na coleta do óbolo será suprida pelo Mestre de Cerimônias que também preenche a fala do Chanceler no diálogo de abertura, enquanto que anotações e avisos da chancelaria ficam por conta do Secretário. A conferência do Tronco e o seu anúncio fica por conta do Orador. Desse modo nada será suprimido do Ritual.

Exegese:

Escritos que porventura exista nesse particular eu não os conheço, já que essa é apenas uma questão emergencial e não deve fazer parte do cotidiano da Oficina, até porque geralmente os cargos de Tesoureiro e Chanceler são também cargos eletivos.

Assim a eventual precariedade dos trabalhos da Loja no rito em questão, pela lógica e pela razão somente pode ser suprida conforme o aqui mencionado.

Ratifico que essas situações emergenciais não estão previstas nas Sessões Magnas de Iniciação, Elevação e Exaltação, já que a liturgia e a ritualística pertinente a esses trabalhos exige o preenchimento de outros demais cargos.

T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.615 - Florianópolis (SC) – domingo, 1º de março de 2015

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