SAUDAÇÃO EM LOJA

SAUDAÇÃO EM LOJA

(republicação)

O Respeitável Irmão Itair Camargo, GOB, REAA, sem declinar o nome da Loja, Oriente (Cidade) e Estado da Federação, apresenta a seguinte questão:

itaircamargo@ig.com.br

Saudação:

Na página 42 do REAA, no que se refere à circulação em Loja, diz-se que a Saudação Maçônica é realizada apenas ao Venerável Mestre e se estiver portando objeto de trabalho, faz-se uma parada rápida e formal. E na entrada e saída do Templo também a Saudação Maçônica e feita ao Venerável Mestre e aos Irmãos 1º e 2º Vigilantes. No Oriente não há padronização de circulação. A pergunta então é: na passagem de uma Coluna do Norte para a Coluna do Sul deve se fazer a Saudação Maçônica ou uma parada rápida e formal para o Venerável Mestre, ou também não há padronização de circulação, sendo livre e como já dito, apenas na entrada e saída do oriente e do Templo?

Considerações:

No Ocidente do Rito em questão há sim padronização de circulação no sentido horário quando da transposição do eixo imaginário do Templo (equador) de uma para outra Coluna. Do Norte para o Sul passa-se entre a retaguarda do Painel da Loja e a entrada do Oriente. Do Sul para o Norte passa-se entre a porta de entrada e a frente do Painel. No mesmo hemisfério não existe circulação, justificando-se porque ninguém precisaria dar a volta ao mundo para parar no mesmo lugar. No Oriente não existe circulação. A única regra é de que nele se ingressa a partir da Coluna do Norte (nordeste) e dele se retira em direção da Coluna do Sul (sudeste).

No Ocidente, durante a circulação quando se cruza o eixo “não está prevista mais nenhuma saudação e nem parada formal” - passa-se normalmente de uma para outra Coluna.

Saúda-se o Venerável Mestre quando do ingresso ou saída do Oriente, ou na oportunidade em que se ingressa formalmente em Loja – após a Marcha do Grau saúda-se o Venerável e também o Primeiro e Segundo Vigilantes.

A saudação é sempre feita pela composição do Sinal do Grau e a respectiva aplicação da pena simbólica (penal). E conjunto de ação também é conhecido como Sinal de Ordem.

Salvo a Marcha do Grau, para compor o Sinal o Obreiro estará à Ordem (em pé, parado, corpo ereto [prumo] e os pés em esquadria [esquadro] unidos pelos calcanhares).

O Obreiro na oportunidade em que ingressa ou se retira do Oriente e esteja portando (segurando, empunhando) um objeto de trabalho, fará uma parada rápida e formal sem maneios com a cabeça e inclinação do corpo - o Oriente da Loja não é um tatame de judô.

T.F.A.

PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com

Fonte: JB News – Informativo nr. 1.610 - Florianópolis (SC) – terça-feira, 24 de fevereiro de 2015