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domingo, 25 de agosto de 2019

REAA - EXCESSOS RITUALÍSTICOS E INSERÇÃO DE PRÁTICAS NÃO PREVISTAS

Em 20/05/2019 o um Respeitável Irmão praticante do REAA (vou omitir o nome da Loja), GOB-SP, Oriente de São Paulo, Capital.

REAA – EXCESSOS RITUALÍSTICOS E PRÁTICAS NÃO PREVISTAS

Primeiramente gostaria de agradecer e parabenizar a sua belíssima atuação no seminário de padronização ritualística realizada em Santos no dia 18 de maio que tive o prazer de estar presente e de tirar uma foto com o irmão que é meu espelho e exemplo na Maçonaria.

Querido irmão tenho algumas dúvidas sobre alguns comportamentos ritualísticos e gostaria do seu esclarecimento.

1. Em minha Loja, no átrio antes de entrar em família, o M∴de CCer∴ abre um livrinho chamado "minutos de sabedoria" e lê, ou abre a Bíblia e lê um salmo. Isso está correto?

2. Ainda antes de entrar depois de bater na porta do templo ele anuncia a Loja dizendo depois da batida... É a ARLS..., querendo adentrar para iniciar os trabalhos... O cobridor interno da uma batida na porta e abre... Daí então o M∴ de CCer∴ começa a chamada... IIr∴ Apr... “sem cargo”; “com cargos”, IIr∴ Comp∴ “sem cargos”, “com cargos”, Mestres sem cargos... Depois ele chama cada cargo de loja “um por um”, deixando o V∴M∴ por último e anuncia a entrada do mesmo.

Após todos em seus lugares “cantamos um Hino que fizeram para Loja, só então os trabalhos são indiciados (presumo uma perda de 40 minutos).

OBS: Independente de qual seja a sessão, esse "rito de entrada é para todas”. Pergunto: isso está dentro do padrão?

Minha dúvida está longe de criticar a Loja, apenas gostaria de saber se está correta ou não. Me preocupo muito com a padronização e com as determinações feitas por leis e decretos de nossa Sublime Ordem, sem questionar, se está correta ou não perante as leis profanas.

Desde já muito obrigado pela atenção dispensada.

CONSIDERAÇÕES:

Nada disso é previsto no ritual e particularmente no REAA. Leituras, orações preces nesse caso são meras invencionices, portanto, isso não está certo e em nome da padronização ritualística devem ser excluídas. Reitero, o ritual em vigência não traz nada disso.

Anunciar que é a Loja que vai entrar é algo sem sentido, pois naquele momento a Loja não está nem ainda aberta. O préstito é formado para o ingresso dos Irmãos no Templo para a abertura ritualística da Loja. Cobridor também não dá nenhuma pancada pelo lado de dentro como que a responder o Mestre de Cerimônias nesse momento. Dadas as pancadas de costume ele simplesmente, sem firulas, abre a porta. Mais uma vez reitero, nada disso está previsto, portanto é pura invenção e não há o porquê de ser realizado. No tocante a chamada para o ingresso, que história é essa de Aprendizes e Companheiros com cargos se eles, pelo RGF, não podem ocupar cargos? Como eles não ocupam cargo sob nenhuma justificativa, não há o porquê de mencioná-los como com ou sem cargos. Para o ingresso do préstito, também é mera firula chamar cargo por cargo. Para tal, basta que se diga: Aprendizes, Companheiros, Mestres sem cargo, Oficiais, Dignidades...

Outra prática inexistente no REAA é esse canto de hino. Esse é costume de outro rito e não deve ser praticado nessas circunstâncias.

Além desse amontoado de procedimentos não previstos no ritual, o que só agride a ritualística oficial, há ainda a desnecessária e enorme perda de tempo, tudo para que seja executado esse amontoado de invencionices.

Como nada disso está previsto, não deve ser praticado. Nesse caso se faz cogente que o Orador tome as devidas providências. O que me parece estar faltando é, além do bom senso, também do cumprimento das orientações oficiais emanadas do GOB RITUALÍSTICA. A propósito, elas estão oficialmente à disposição de todos os Irmãos na plataforma http://ritualistica.gob.org.br/ Basta seguir o que lá orienta, corrige e adequa o Ritual de Aprendiz Maçom do REAA. 

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 18/08/2019

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