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domingo, 13 de outubro de 2019

INTERSTÍCIO DE COMPANHEIRO

Em 10.07.2019 o Respeitável Irmão André Girardi Dalathéa, Loja Heráclito Victória, 3.168, RITO BRASILEIRO, GOB-RS, Oriente de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, pede esclarecimento:

INTERSTÍCIO DO COMPANHEIRO.

Me acomete e assola uma dúvida breve, rasa... O RGF manda no Artigo 36 que um Companheiro deve ter no mínimo seis meses no grau, além de demais requisitos. O Regulamento Interno poderá exigir além de tudo isso, que ele fique 12 meses?

CONSIDERAÇÕES:

Cabe uma análise mais sucinta do Artigo 36 quando reza que “pelo menos” seis meses e ter assistido “a no mínimo” quatro sessões de instrução do grau. 

Eu tenho dito que não sou de todo um interprete de Leis, já que esse não é o meu ofício, entretanto entendo que os termos “pelo menos” e “a no mínimo” indicam o menor tempo (interstício) necessário para ele se submeter à mudança de grau.

Assim, se o Regimento Interno da Loja não afrontar o RGF, digamos, permitindo menor tempo do que previsto no Diploma Legal, não vejo óbices para que a Loja estabeleça sua regra. Reitero, entretanto que não deve existir choque entre o Regimento e a Lei maior.

Por fim, é oportuno salientar que para tudo deve haver comedimento, isso implica que a Loja não extrapole no tempo, exigindo tempo extremamente demasiado ou além do racionalmente necessário. 

No mais, eu vejo com bons olhos a preocupação da Loja em dar o conhecimento mínimo necessário àquele que aspira alcançar a Câmara do Meio.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 12/10/2019

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