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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

ALTAR INDIVISÍVEL II - CIRCULAÇÃO E COLETA NO ALTAR

ALTAR INDIVISÍVEL II - CIRCULAÇÃO E COLETA NO ALTAR
(republicação)

Em 02.02.2014 o respeitável Irmão Humberto Assunção Silva, Loja Harmonia, 1.625, REAA, GOB-MG, Oriente de João Monlevade, Estado de Minas Gerais, formula a seguinte questão: 
arlsharmonia1625@bol.com.br 

Há pouco tempo, não sei em qual JB News, o assunto já foi tratado, mas surgiu na Loja outra colocação, afirmando que o Altar do Venerável Mestre é indivisível e havendo outro Irmão assentado, tal como o ex-Venerável mais recente, à esquerda do Venerável, esse deveria ser atendido pelo Saco de Propostas ou Bolsa na mesma ocasião em que for atendido o Venerável, contrariando o que se pratica hoje. Aprendi que o primeiro giro é o descrito no Ritual e após passar pelos Cobridores o Oficial retorna ao Oriente e aí começa pela autoridade ou Irmão que estiver à direita ou esquerda do Venerável. Outro Irmão também não concordou e informou que o Altar é indivisível apenas no Rito Brasileiro, que não conheço. Sei que é cansativo ficar repetindo, mas preciso de seu parecer. Estou criando um arquivo para salvar essas instruções ritualísticas e poder consulta-las sempre que necessário.

Considerações: 

Para os defensores dessa invenção de indivisibilidade do Altar, sugiro que então apresentem uma justificativa, porém que essa seja realmente plausível e não apenas aquela abeirada do “eu acho”. 

Para ajudar esses inventores, comento primeiro que o procedimento da coleta não está na divisão do Altar, porém de processo ritualístico que envolve sim o costume e a hierarquia dos seis primeiros cargos no simbolismo do REAA que estejam exercendo ofício em Loja aberta.

Por segundo comento que o Altar não é “do Venerável”, porém aquele “ocupado pelo Venerável”, já que o Altar pertence à Loja, portanto não é uma propriedade particular do Venerável. 

Quanto à menção de que Altar indivisível é costume do Rito Brasileiro, devo salientar que originalmente isso não existe nem mesmo nesse mencionado Rito, salvo se os “inventores” já o tenham deturpado ao longo dos tempos. 

Em seguida segue o texto de uma resposta que dei em julho de 2.014 publicada no JB News nº 1.502, cuja questão envolvia também uma opinião de indivisibilidade do Altar. Eis a resposta prevendo apenas o tradicional procedimento ritualístico: 

“A circulação prevê primeira a coleta das três Luzes (detentoras do malhete), seguidos das Dignidades do Orador e do Secretário e por fim o Cobridor Interno, o que conclui os seis primeiros cargos. Na verdade, esses seis primeiros cargos são os imprescindíveis para abertura de uma Loja, além do Mestre de Cerimônias no Rito em questão. É também a exigência para a abertura de uma Loja com o mínimo de sete Mestres. Alguns rituais ainda preveem quando existem os dois Cobridores, o Interno e o Externo, seguido da coleta do Interno, faz-se também o do Externo (obviamente quando esse cargo estiver preenchido). Essa abordagem dos seis primeiros cargos não possui relação alguma com a invenção da tal “estrela de seis pontas”, símbolo esse inexistente no REAA∴ . Os que porventura estiverem ocupando as duas cadeiras de honra ao lado do Venerável serão abordados somente após os primeiros acima indicados, ou seja, após o Cobridor, ou Cobridores se for o caso. Se a coleta fosse orientada para que todos os presentes no altar, além do Venerável, assim procedessem por primeiro, o Ritual em vigência assim determinaria - o que me parece não ser esse o caso. Devo salientar que as coisas são bem simples. Basta seguir a razão e não complicar. Desse modo, independente da situação de quem estiver presente, a abordagem cumpre primariamente os seis primeiros cargos acima já mencionados (Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes, Orador, Secretário e Cobridor Interno, ou Cobridores)”. 

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.704 – Melbourne – sábado, 30 de maio de 2015

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