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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

PÁLIO, ALTAR E ESTRELA FLAMÍGERA

Em 22/08/2019 o Respeitável Irmão Hercule Spoladore, Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil, GOP (COMAB), Oriente de Londrina, Estado do Paraná me envia questões a ele remetidas pelo Irmão Darci Garrido

PÁLIO, ALTAR E ESTRELA FLAMÍGERA

Juk este Irmão Darcy me faz estas perguntas. Repasso para você mais uma vez. Desculpe, mas você é a minha saída nestas horas. Me sinto chateado de pedir mais este favor, mas é da sua área.

Pediria se puder em tirar algumas dúvidas sobre procedimentos e posicionamentos em loja.

1- Ao formar o Palio, o bastão do Mestre de Cerimônias fica por cima dos bastões dos Diáconos ou por baixo?

2- No ritual consta "Altar" dos Vigilantes, pergunto porque altar? o certo não seria trono?

3- A Estrela Famígera ou Flamejante fica acesa na sessão de Aprendiz? Ou só a acende no Grau 2 Companheiro?

Pode o Irmão me esclarecer estes pontos?

 CONSIDERAÇÕES:
Formação do pálio – Em se tratando de REAA∴, originalmente nesse rito não existe formação de pálio, até porque os Diáconos, como mensageiros no rito mencionado não portam bastões. Infelizmente, alguns rituais trazem essa anomalia que fora herdada do cruzamento de varas, comuns ao Craft inglês, acrescida da colocação do bastão do Mestre de Cerimônias para se formar um pálio – algo inapropriado na transmissão da Palavra. 

Enxertos e cópias infelizmente ainda têm estado presentes em alguns rituais do REAA. É o caso do pálio, figura inapropriada no escocesismo. 

De qualquer maneira ele ainda é visto por aí. Ainda que anacrônico, o mais comum de se ver é os Diáconos cruzando os bastões e o Mestre de Cerimônias colocando, no ápice sobre o cruzamento, o seu bastão para formar o sobrecéu portátil. Reitero, é o que se tem visto, embora inapropriado no escocesismo. 

Altar ou trono – Nem uma coisa e nem outra. Vigilantes ocupam mesas e tomam assentos em cadeiras. Trono é apenas o destinado ao Venerável Mestre que, por sua vez, aí sim, ocupa o Altar. 

Estrela Flamejante – Esse símbolo é objeto de estudo do Companheiro Maçom. De origem pitagórica a estrela pentagonal é tida como uma luz intermediária. Sob essa óptica ela é representada nos templos maçônicos como um astro flamejante que fica entre o Sol no Oriente e a Lua no Ocidente. Por esse caráter flamejante é que em alguns Templos ela aparece iluminada por uma luz cálida. Alguns rituais até preveem o seu acendimento no Segundo Grau, outros não. Assim, sob o aspecto do símbolo e como ornamento do Companheiro, ela ficaria mais bem apropriada se iluminada fosse em Loja do Segundo Grau. 

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 29/11/2019

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