SAUDAÇÃO E O USO DA PALAVRA
(republicação)
Em 03.02.2015 o Respeitável Irmão Alderedo Dias Alves, Loja Atalaia de Brasília, nº 1574, REAA, GOB-DF, Oriente de Brasília, Distrito Federal, apresenta a questão seguinte:
alderedo.thesis@uol.com.br
Mais uma vez cumprimento-o pelas orientações de sua coluna no Informativo JB News. Nesta oportunidade gostaria de sua opinião sobre prática comum em todas as Sessões das Lojas, quando um Irmão pede a palavra e antes de tratar do assunto pretendido, faz as saudações de praxe que, dependendo das autoridades presentes, lá se vai precioso tempo. Minha pergunta é: o GOB não poderia orientar as Lojas para abolir tal formalidade?
Eu tenho dito. É tudo uma questão de bom senso. Infelizmente alguns Irmãos não fazem uso desse discernimento e ficam exagerando repetindo e mencionando cargos de autoridades visitantes uma a uma que, dependendo da situação, tem se tornado mesmo um ato burlesco e um verdadeiro desrespeito para com a paciência dos outros.
Ora é prática generalizada e de bom alvitre somente o protocolo de se mencionar por primeiro as Luzes da Loja (Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes), em seguida, porém de modo generalizado (sem relatar uma a uma) às autoridades presentes, e por fim... meus Irmãos.
Existe também uma opção elegante pela qual o usuário da Palavra no cumprimento protocolar ao se referir às autoridades, mencionar destas apenas a de mais alto cargo presente pela qual em seu nome cumprimentará as demais.
Infelizmente não há como proibir certas “tagarelices”, senão a própria Loja desenvolver o tema “bom-senso” para um período de instrução e educar de modo que essas impropriedades parem de assolar as nossas lides.
Assim, a questão não é a de proibir, ou abolir. A questão é de aprimoramento da etiqueta. Isso serve inclusive para aqueles Veneráveis que adoram abusar da palavra quando costumam inapropriadamente saudar os visitantes da Loja esquecendo que esse é ofício único e exclusivo do Orador.
T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.707 – Melbourne – terça-feira, 2 de junho de 2015
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