ALTERAÇÃO DOS TRABALHOS
(republicação)
Em 07.05.2015 o Respeitável Irmão Luciano Medeiros, Loja Aurora de Brasília, sem declinar o nome do Rito e da Obediência, Oriente de Brasília, Distrito Federal, formula a seguinte questão: lucianomedeiros@superig.com.br
Sou Mestre de Cerimônia adjunto de minha Loja, quando da mudança para o Grau 2, o Ritual diz que somente altera-se o Compasso e o Esquadro sobre o Livro da Lei. Ora, não vejo razão de se trabalhar em outro Grau sem alterar o Painel e as luzes das velas deixando-os em conformidade com o Grau em que se está trabalhando. Eu estaria cometendo erro, se alterasse o Painel e as luzes das velas, além do Compasso e o Esquadro no Livro da Lei?
Vamos por parte. Se a referência for ao ritual do REAA∴ em vigência (2.009) do Grande Oriente do Brasil pondera-se o seguinte: Infelizmente ainda não foi devidamente corrigido o que exara o ritual de Companheiro na sua página 22 e seguintes, fato que já ocorreu, por exemplo, no ritual de Mestre, página 42 e seguintes. Assim na transformação da Loja de Aprendiz para Companheiro o procedimento deveria sim seguir, além da mudança de posição do Esquadro e do Compasso sobre o Livro da Lei, também a verificação pelos Vigilantes da qualidade de Companheiros dos presentes conforme a abertura dos trabalhos, bem como a respectiva leitura do Livro da Lei, da exposição do Painel da Loja e o acendimento das luzes litúrgicas conforme o Grau (isso já acontece na transformação da Loja de Companheiro para Mestre – daí a minha alusão anterior ao ritual do Terceiro Grau).
Em resumo, a transformação de Companheiro para Mestre já está nos conformes, entretanto falta fazer a mesma correção na transformação de Aprendiz para Companheiro, conforme vossa observação.
De tal modo que quando se transforma uma Loja, literalmente se transforma a dita por completo na forma de costume de acordo com o Grau e Rito praticado. Tradicionalmente não existe essa tal “meia-transformação”, ou a transformação do “faz de conta”.
Por outro lado, não tenho como autorizá-lo a desrespeitar o ritual em vigência, mesmo que ele exare procedimentos incompletos como é esse caso.
Lembro que vivemos nessa matriz latina de Maçonaria e que vale o que está escrito, conforme querem os puristas de plantão com seus vícios peripatéticos e as suas alegações de “onde está escrito”, não importando para eles se o que está escrito está certo ou errado.
Destarte, mesmo incompleto e contraditório, recomendo que se aguarde primeiro a correção do Ritual. Enquanto isso... Como Secretário do Rito no GOB, estou ainda aguardando manifestações do Poder Central sobre os provimentos que enviei em setembro de 2.013 para correção do Ritual de Aprendiz. Em seguida, já tenho prontos para enviar os provimentos para correção do Ritual de Companheiro e também para o de Mestre.
T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.824 – São Paulo (SP) – segunda-feira, 28 de setembro de 2015
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