USO DA PALAVRA
(republicação)
Em 11.05.2015 o Respeitável Irmão Antonio Raia, Loja General Abreu de Lima, 2.884, REAA, GOPE – GOB, Oriente de Recife, Estado de Pernambuco, solicita o que segue: antonio_raia@hotmail.com
(republicação)
Em 11.05.2015 o Respeitável Irmão Antonio Raia, Loja General Abreu de Lima, 2.884, REAA, GOPE – GOB, Oriente de Recife, Estado de Pernambuco, solicita o que segue: antonio_raia@hotmail.com
Sempre que preciso, consulto o Eminente Irmão quando não encontro respostas no RGF e Constituição. É que temos recebido visitas em nossas Sessões semanais, de Irmãos regulares de outras Lojas deste Oriente, o que nos tem trazido insatisfações, pois no uso da palavra justificam que na hora do Tempo de Estudo em não havendo debates devido aos trabalhos apresentados pelos Irmãos Aprendizes, é natural que seja utilizado no momento da Palavra a Bem da Ordem em Geral, o que tem Irmãos que utilizam a palavra em até 55 minutos, o que normalmente terminamos a Sessão em 23 horas. Temos na Norma Ritualística de 2004, SEM VALIDADE, que diz "O Irmão deve procurar, ao fazer uso da palavra, ser breve e objetivo, evitando ser repetitivo e prolixo. Deve-se utilizar da palavra, quando se tem algo novo à acrescentar ao que já foi dito”. É aqui a justificativa do fato do Irmão poder fazer o que faz? Onde encontramos algo para justificar a o Irmão visitante sem que o mesmo se sinta magoado? É que o Irmão é um Mestre Instalado e Poderoso Irmão Deputado Federal.
CONSIDERAÇÕES:
CONSIDERAÇÕES:
Eu não entendi bem a questão relacionada com o Tempo de Estudos. Como bem define esse “tempo” ele serve para estudos pertinentes ao Grau, filosofia, história e outros inerentes ao aprendizado e o aperfeiçoamento humano. O próprio ritual prevê para esse período um tempo aproximado de quinze minutos para que se evitem excessos e a ocasião não se torne cansativa e enfadonha.
Quanto a Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular, esse período não é para discursos longos, rançosos e repetitivos, muito menos carregados de certos insuportáveis lirismos. Esse período é para breves comunicações de interesse a bem da Loja ou da Maçonaria em particular – quem fala carece de antes ser autorizado e, para tanto, o uso da palavra é feito com o protagonista à Ordem.
Aliás, os Veneráveis deveriam atentar mais para esse detalhe e não ficar dispensando as formalidades – lembro que o Obreiro à Ordem geralmente cansa pela posição assumida, o que o faz evitar os longos discursos rançosos que mais servem para “encher o saco” dos demais presentes na assembleia do que se aproveitar alguma coisa.
Outro particular é que o uso da palavra requer disciplina e educação, portanto não é uma questão de ser disciplinada por regulamentos. É sim uma questão de aperfeiçoamento humano, cujo mote sugere a objetividade das palavras, sensatez e respeito para com a paciência alheia.
Eu sugiro que quando esse “Irmão tagarela” estiver presente, que a Loja use o quarto de hora de estudos para ministrar uma instrução de como um maçom deve se portar ao fazer o uso da palavra, inclusive de como devemos nos conduzir quando visitamos outras Oficinas coirmãs.
Como tenho dito a questão não é de regulamentos e manuais, entretanto de bom-senso e instrução, nunca de qualidade de ser ou não ser um Mestre Instalado, uma “Autoridade” ou um “Poderoso Irmão”.
Penso que justamente esses Irmãos é que por primeiro deveriam dar exemplo de como se portar em Loja e não ficar truncando a sessão com longos e enfadonhos pronunciamentos recheados de um rançoso lirismo em um verdadeiro atentado contra a paciência alheia e particularmente contra a do Secretário que não raras vezes ainda tem que registrar esses intermináveis “blá, blá, blas” suportados pela prolixidade e quando não pela vaidade de certas “eminências pardas”.
T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.831 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 5 de outubro de 2015
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