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segunda-feira, 27 de abril de 2020

FALA DO GRÃO-MESTRE

FALA DO GRÃO-MESTRE 
(republicação)

Em 21.07.2015 o Respeitável Irmão Bartholomeo Freitas, Loja Sebastião Vasconcelos dos Santos, REAA, GOB-RN, Oriente de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, solicita o seguinte esclarecimento: bartholomeofreitas@gmail.com 

Gostaria de saber que antes de falar, saudamos na presença do Eminente Grão-Mestre Estadual, primeiro se refere a este e depois às Luzes? Mas se este não estiver, mas sim seu Adjunto, se cumprimenta este primeiro e depois as Luzes? E no término dos trabalhos, depois da palavra do Orador, quando o Eminente Grão-Mestre Estadual está presente ele fala por último, e se ele estiver ausente e o Adjunto presente, este falar no fim? Questiono porque no Ritual do REAA apenas se refere a "Grão-Mestre", não trazendo outras observações, fazendo com que Irmãos deem interpretação com uso da lógica. Essas considerações sobre o Grão-Mestre Estadual e o seu Adjunto cabe ao Soberano e o Sapientíssimo?

CONSIDERAÇÕES:

Quando do uso da palavra – Em cumprimento ao protocolo do Rito - isso não é tratado como saudação - o usuário da palavra, em pé e compondo o Sinal e sem desfazê-lo (à Ordem), menciona por primeiro as Luzes da Loja, por segundo a(s) autoridade(s) sem a necessidade de individualiza-las uma a uma, geralmente em nome da mais alta autoridade presente se saúda as outras; as Dignidades, também sem individualiza-las e, por fim, de forma geral a pronúncia de “meus Irmãos”.

Mesmo estando presente o Grão-Mestre (o Eminente ou o Soberano), o usuário da palavra por primeiro sempre mencionará os detentores do malhete na oportunidade, isto é, os que estão dirigindo a Loja. 

Vale a pena mais uma vez mencionar que esse procedimento no início da fala, não deve ser confundido com saudação maçônica, senão o cumprimento do protocolo por aquele que está usando a palavra. Assim, o usuário da mesma, à Ordem, somente desfaz o Sinal no encerramento da sua fala (antes de sentar novamente). 

A última fala – somente fala por último, após as conclusões do Orador, o Grão-Mestre titular. Seu Adjunto, ou outro seu representante, não tem esse direito (nem mesmo o Sapientíssimo). Geralmente esses falam imediatamente antes das considerações finais do Venerável Mestre. 

Ratificando, depois das conclusões do Orador, somente usa a palavra o Grão-Mestre. Se na oportunidade estiverem presentes os dois Grãos-Mestres (o Geral e o Estadual), após o pronunciamento do Orador, usa da palavra somente o Soberano. 

Obviamente que se o ritual não menciona é porque o direito é apenas o do Grão-Mestre. 

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com 
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.931 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

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