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quarta-feira, 22 de abril de 2020

SAUDAÇÕES AO VENERÁVEL

SAUDAÇÕES AO VENERÁVEL 
(republicação)

Em 17.07.2015 o Respeitável Irmão Sidney Jean Correia Teixeira, Loja Liberdade e Glória, 4.033, REAA, GOB, Oriente de Glória, Estado da Bahia, formula a seguinte questão: sidneymacom@hotmail.com 

Segundo nosso Ritual do REAA GOB, a saudação ao Venerável Mestre é feita em três momentos: quando sem entra no Templo, quando sobe ao Oriente e quando se desce do Oriente. Mas, desde quando eu Iniciei que se saúda o Venerável sempre que se cruza a linha imaginária que divide o Templo em dois hemisférios, linha do Equador, quando o Maçom circula no Ocidente. Essa prática é correta e estamos saudando o Venerável? Está correta e estamos saudando o Delta Luminoso? Segundo nosso Irmão Castellani em seu Livro "Rito Escocês, história doutrina e pratica"; ele afirma que quando se cruza a linha do equador, estando no Ocidente, o Maçom saúda o Delta Luminoso.

CONSIDERAÇÕES:

Conforme está previsto no ritual em vigência no Grande Oriente do Brasil a saudação é feita apenas ao Venerável Mestre nas oportunidades mencionadas. Nesse caso, conforme o ritual, não está mencionado nenhuma saudação ao Delta ao se transpor o equador imaginário situado no Ocidente da Loja. Aliás, segundo o ritual, em nenhuma oportunidade se saúda o Delta, somente o Venerável.

De fato, houve tempos que essa prática era comum, sobretudo quando da passagem de um para outro hemisfério - geralmente no ponto mais próximo ao Oriente. Nessas oportunidades se saudava realmente o Delta e não o Venerável, porém esse costume, atualmente anacrônico, não mais existe, já que essa prática esteve em consonância apenas quando da existência das hoje extintas Lojas Capitulares do REAA∴  

Assim, pela extinção desse tipo de Lojas originárias da França do século XIX e que envolvia desde o simbolismo até o Grau 18 (o Venerável era o mesmo presidente do Capítulo), muitos costumes, até tradicionais, poder-se-ia assim dizer, acabariam caindo em desuso como é o caso dessa saudação ao Delta pela transposição do eixo longitudinal do Templo.

Devida essa extinta prática é que o competentíssimo e saudoso Irmão José Castellani defendia ainda esse desempenho na obra acima mencionada. 

A despeito de tudo isso, se é ou não tradicional, o fato é que em termos de GOB, o ritual atual não prevê mais essa prática, portanto prioritariamente cumpra-se o que está legalmente escrito e aprovado. 

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.922 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

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