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sábado, 20 de junho de 2020

RITUALÍSTICA DO REAA

RITUALÍSTICA DO REAA
(republicação)

Em 28.09.2015 o Respeitável Irmão Jackson Lucio Wendt, atual Venerável Mestre da Loja Cavaleiros do Contestado, 3.878, REAA, GOB-SC, sem declinar o nome do Oriente, Estado de Santa Catarina, formula as seguintes questões: cavaleiros3878@gmail.com

1 - Entrada dos Irmãos necessita fazer o giro pelo Painel ou não? Como a forma correta de entrada. 

2 - E com relação a circulação em Loja no Ocidente. Necessita fazer a parada na linha do equador? 

3 - Circulação no Oriente. Pelo que sabemos não existe, mas alguns Irmãos comentaram com relação ao Livro da Lei que não poderia passar entre o Altar e o Livro. 

4 - Com relação aos Diáconos quando o 1º sobe pelo norte e fica a frente do Venerável, nossa Loja a mesa do Altar é grande e fica difícil passar a palavra pela frente? E com relação aos Vigilantes eles vão pelo lado direito e passam a palavra por esse lado? E quanto a Loja esta aberta, por exemplo, o Diácono sobe os degraus, fica à Ordem? Desfaz o sinal para receber a palavra e faz novamente o sinal gutural para sair? E assim por diante com os Vigilantes? 

Espero que o Irmão tenha entendido as questões. Fico no aguardo da resposta. Agradeço novamente e peço desculpas pelo incomodo.

CONSIDERAÇÕES:

1 – Para ingresso no Templo antes da abertura dos Trabalhos não. Obedecendo a ordem de entrada organizada pelo Mestre de Cerimônias, todos ingressam cada qual ocupando o seu lugar em Loja conforme especifica o Ritual. 

A circulação na forma de costume somente começa a partir do momento em que o Venerável ocupar o seu lugar e solicitar aos Irmãos que o ajudem a abrir a Loja. Desse instante em diante, segue-se a circulação horária – não confundir circulação com Sinais. 

2 – Não está prevista nenhuma parada ao se transpor o eixo no Ocidente. Parada rápida e formal ou mesmo a saudação será feita se em deslocamento um protagonista ingressar no Oriente em Loja aberta – ao ingressar e sair do quadrante ele para e saúda o Venerável Mestre pelo Sinal. Estando com a mão(s) ocupada(s) ele fará apenas uma parada rápida e formal sem inclinação do corpo ou maneios com a cabeça. Ratificando: no Ocidente simplesmente se cruza o Equador, sem parada ou Sinal. 

3 – Pura bobagem. Não existe nenhuma circulação no Oriente. Em havendo espaço, nada impede que liturgicamente alguém passe entre o Altar dos Juramentos e o Altar ocupado pelo Venerável. Isso seria o mesmo que procurar pelo em ovo. 

4 – O Primeiro Diácono sobe pelo norte do Altar (ombro direito do Venerável) e para. Ato seguido o Venerável vira-se para o Diácono e ambos ficam de frente um para o outro para a transmissão da Palavra. Transmitida a Palavra, o Venerável volta-se novamente para o Ocidente e o Primeiro Diácono se retira para cumprir a sua missão. 

Meeeeu Deeeeeus!!!!! O Diácono não vai pela frente do Altar. Isso não existe. O Venerável é abordado pelo seu ombro direito. 

Os Diáconos ao abordarem os Vigilantes nas suas respectivas mesas o fazem pelo lado direito do Vigilante, não pela frente da mesa. 

Assim que o Diácono chegar, o Vigilante se vira e ambos ficam de frente um para o outro (igual ao Venerável). 

Também é equivocado o Diácono dar a volta em torno da mesa ocupada pelo Vigilante. 

Uma boa regra para não se inventar procedimento é a que as Luzes da Loja (o Venerável e os Vigilantes) são abordadas sempre pela sua direita (seu ombro direito). 

Quando a Transmissão ocorrer no encerramento (a Loja ainda está aberta) os Diáconos ao pararem se posicionam à Ordem para receber e transmitir a Palavra. É o cumprimento de outra regra no Rito em questão – obreiro em pé e parado em Loja aberta fica à Ordem. É oportuno salientar que o mesmo ocorre também com as Luzes da Loja que, nessa oportunidade deixam os seus malhetes e compõem o Sinal com a mão(s). 

Em qualquer situação, tanto na abertura como no encerramento os Diáconos sobrem os degraus – tanto os que levam ao trono ou aqueles que levam às respectivas cátedras dos Vigilantes. 

Por fim, é adequado salientar que Altar é somente aquele ocupado pelo Venerável e o dos Juramentos (que é uma extensão do primeiro), além do tal “dos perfumes” que não serve para nada no simbolismo do REAA. Os Vigilantes, assim como o Orador, o Secretário, o Chanceler e o Tesoureiro ocupam “mesas”, não altares.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.036 – Melbourne (Vic.) sexta-feira, 29 de abril de 2016

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