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sábado, 15 de agosto de 2020

BATERIA PARA INGRESSO NO TEMPLO

BATERIA PARA INGRESSO NO TEMPLO
(republicação)

Em 01/12/2015 o Respeitável Irmão Marcos Banheti Rabello Vallim, Loja Gralha Azul, 3.271, Rito Francês, ou Moderno, GOB-PR, Oriente de Londrina, Estado do Paraná, formula a seguinte questão. mvallim@gmail.com

Gostaria contar com a vossa sabedoria para elucidar uma questão que vem causando certa divergência na Loja. 

De certa forma o Irmão já elucidou a questão para o REEA, no JB News – Informativo nº 1.447, Algarve (Portugal), domingo, 31 de agosto de 2014, mas eu gostaria de vossa análise para uma situação similar no Rito Moderno. 

Trata-se da batida solicitando a entrada no Templo. 

Nosso ritual é claro com relação à situação quando se trata de retardatários, preconizando a batida do grau de aprendiz. 

A questão se complica quando não se trata de um retardatário. 

Imagine a seguinte situação: 

Houve uma saída temporária do templo, a Loja está trabalhando no grau de Companheiro para execução da sabatina visando à exaltação. 

O Irmão que teve o templo coberto, quando retorna, acompanhado pelo Mestre de Cerimônias deve bater em qual grau? 

Vossas explicações no JB mencionavam duas etapas. Na primeira, verifica-se a identidade e qualificação do Irmão solicitante, e na segunda, se qualificado, a entrada formal, executando-se a batida do grau no qual a Loja esteja trabalhando.

CONSIDERAÇÕES:

Se a saída se tratar de ausência temporária por motivos justificáveis, o protagonista que se retira apenas por um tempo necessário – o que indica que ele retornará aos trabalhos - obviamente que o seu regresso formal se dará pela bateria do Grau relativa aos trabalhos da Loja naquela instante. 

Nesse caso, não se trata de um pedido de ingresso de alguém que a Loja ainda não sabe quem bate (passível de verificação), porém um procedimento imperioso de retirada e reingresso de um obreiro. Ora se a questão é de retorno de alguém, fica óbvio que esse alguém já estava anteriormente no recinto naquela oportunidade, portanto reconhecido. 

Assim não há como se confundir um pedido de ingresso de alguém (aquele que ingressa a primeira vez) com o retorno de um protagonista aos trabalhos por força de dispositivos litúrgicos e ritualísticos. 

Ratificando então: se a questão é apenas a de retorno, bate-se formalmente no Grau de trabalho da Loja na oportunidade. Caso contrário, procede-se em qualquer hipótese pela bateria universal – a de Aprendiz.

T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.125 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de julho de 2016

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