JUSTO E PERFEITO
(republicação)
Em 04/01/2016 o Respeitável Irmão Hugo Schirmer, Loja Honra e Verdade, 439, Rito Adonhiramita, GORGS/COMAB, Oriente de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta o seguinte: schirmer.hugo@gmail.com
Boa tarde Amado irmão Pedro, que o ano de 2016 lhe seja perfeito em todos os sentidos. Lendo o ultimo JB de nº 1920 de 04/01/16, me dei de cara com uma situação, que se não recordo de assistir ou não, mas também não devo deixado de ter ouvido alguma “besteira” de parte de algum Amado Irmão, seja em que posição estiver em Loja ou ocupando um Cargo e principalmente se for o do ORADOR ou GUARDA DA LEI. Esclareço que no nosso Rito Adonhiramita o Orador também tem as atribuições do Guarda da Lei, quando se fizerem necessárias. No nosso caso está explícito: Tudo está J∴ e P∴, Sábio Mestre e só.
O que quero chamar a atenção é que muitos Oradores em diversas Lojas estão procedendo assim:
Uma coisa que as Lojas não se preocupam é com a exatidão dos trabalhos litúrgicos e ritualísticos, cada um a sua vez, mas a sua maneira e nada é feito contra as invenções. Quanto ao se referir à Gloria do Criador, vamos encontrar “ennes” situações criadas, pelos Oradores e ou Guardas da Lei.
Uma delas após fazer a leitura do salmo ou passagem respectiva é levantar a bíblia ao alto e depois de abaixá-la colocar o esquadro e o compasso e no encerramento, faz uma repetição, ou seja, retira o esquadro e o compasso e levanta a bíblia ao alto e ao descê-la, fecha-a.
Assim vamos criando maus usos e péssimos costumes, como dizia Castellani.
CONSIDERAÇÕES:
É isso aí Mano. Invenções mais invenções na razão direta da nossa Sublime Instituição e na razão inversa daquilo que é natural.
Infelizmente isso vem ocorrendo pelos adoradores de achismos, independente dos Ritos praticados e muitas vezes justamente por aqueles que no mínimo deveriam dar exemplo de coerência e conhecimento.
No caso de muitos Oradores da Loja como Guardas da Lei eu acho até engraçado certas locuções desnecessárias. Ora, se uma Sessão chegou ao seu final, obviamente que ela transcorreu dentro dos conformes legais, caso contrário ela teria que ter sido antes interrompida. Então ao final bastaria simplesmente a conclusão que os trabalhos transcorreram “justos e perfeitos”. Alguns Oradores precisam aprender que a sua missão não é a de declamar retóricas, porém de fiscalizar a aplicação da Lei.
No tocante a abertura e encerramento da sessão e o Livro da Lei eu também tenho visto muitas estranhas peripécias. Essa “estória” de expor no alto (erguer) o Livro é mera firula, já que a sua abertura e exposição sobre o Altar dos Juramentos já denota o seu verdadeiro objetivo.
Como diz o Irmão, essas invenções somente tem dado margem para práticas alienígenas que acabam se enraizando como verdadeiras ervas daninhas e não trazem qualquer ensinamento maçônico.
Penso que sempre que possível se faz cogente o combate a essas práticas equivocadas e de um refinado mau gosto.
T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.132 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 3 de agosto de 2016
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