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domingo, 19 de dezembro de 2021

TRABALHO DE APRENDIZ SOBRE O CARGO DE VENERÁVEL MESTRE

TRABALHO DE APRENDIZ SOBRE O CARGO DE VENERÁVEL MESTRE

Em 03/06/2021 o Respeitável Irmão Valmir Heleno, Lima, Loja Liberdade e Glória, 4.033, REAA, GOB-BA, Oriente de Glória, Estado da Bahia, apresenta a dúvida seguinte:

TRABALHO DE APRENDIZ SOBRE O VENERÁVEL MESTRE

Gostaria de tirar uma dúvida. No meu tempo de Aprendiz a gente não poderia apresentar um trabalho falando do Venerável Mestre. Ontem em reunião um Aprendiz apresentou seu trabalho em Loja falando sobre o Venerável Mestre. Me dirigi ao 1º Vigilante e falei que o Aprendiz só poderia apresentar Trabalho sobre tema Aprendiz mesmo que ele tenha 4 meses de Iniciado como ele consentiu o Aprendiz apresentar uma peça acima do seu Grau se ainda não tinha conhecimento. (Na minha opinião não pode, mais gostaria da opinião do Irmão.

CONSIDERAÇÕES:

Entendo que vai depender do que o Aprendiz abordou no seu trabalho. Se for algo que envolva história, origens desse cargo, etc., e não tenha se enveredado para aspectos velados como, por exemplo, da Instalação e do próprio grau de Mestre Maçom, é perfeitamente possível e natural essa abordagem por um Aprendiz. Eu diria, até salutar.

Vale mencionar que o Venerável Mestre é também o dirigente da Loja em que o Aprendiz faz parte do quadro, portanto não há nenhum problema nesse sentido. O próprio RGF, inclusive, menciona as obrigações e os direitos do Venerável Mestre, destacando que esse Diploma Legal é aberto a todos os maçons da Obediência, sejam eles Aprendizes, Companheiros ou Mestres.

Aliás o tema que envolve cargos em Loja é matéria importante para que os praticantes do 1º Grau de início já conheçam a organização iniciática e administrativa da Loja. É, inclusive matéria abordada em livros que compõem as bibliotecas maçônicas.

Assim, não há o porquê de se escandalizar com o tema abordado pelo Aprendiz, desde que ele não tenha avançado por veredas que ainda não lhe digam respeito.

Completando, lembro que a Maçonaria Brasileira já viveu sua noite dos mil anos (como ficou conhecida a Idade Média pela sua obscuridade) por um bom tempo, isto é, caminhava no passado ainda sustentada por folguedos, crendices e superstições, coisa natural de uma época em que muito pouco se sabia sobre a história da Sublime Instituição. Hoje, graças às luzes do esclarecimento, mas sem ferir nossas tradições, usos e costumes, muitos desses conceitos anacrônicos, a bem da Ordem, academicamente perderam guarida diante da razão e da verdade, preceitos que amparam a Moderna Maçonaria.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

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