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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

BIOGRAFIA

NILO PEÇANHA

Nasceu em Campos, município do Estado do Rio de Janeiro, em 2/10/1867, sendo filho de Sebastião de Souza Peçanha e de D. Joaquina de Sá Freire Peçanha.

Fez seus primeiros estudos em sua cidade natal, no Liceu Campos, indo depois para o Rio de Janeiro, onde Freqüentou o Colégio Alberto Brandão. Em seguida foi para São Paulo, onde cursou a Faculdade de Direito de São Paulo, tendo se diplomado em Bacharel de Direito, em 1887, voltando a seguir para Campos onde abriu banca de advogado.

Entrando para a política, é eleito Deputado à Assembléia Constituinte Republicana, em 15/09/1890. Em 1892, foi eleito Deputado à Assembléia Legislativa.

Casou-se, em 24/02/1895, com D. Ana de Castro Belisário de Souza, sendo eleito neste mesmo ano Senador da República, pelo Estado do Rio de Janeiro.

Foi eleito Presidente do Estado do Rio de Janeiro para o quadriênio de 1903-1906, sucedendo a Quintino Bocaiúva.

Em 1906, aos 38 anos de idade, credenciado como administrador idôneo e empreendedor, é eleito Vice-Presidente da República na chapa de Afonso Pena, tomando posse em 15/11/1906.

Com o falecimento de Afonso Pena, assume em 14/06/1909, a presidência da República, completando os 17 meses de mandato que faltavam para completar o quadriênio. Com a eleição do Marechal Hermes da Fonseca, em 15/11/1910, entrega a presidência ao mesmo. Durante o seu breve mandato, Nilo Peçanha restaurou o antigo Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio; deu impulso à realização de obras públicas e ao problema das secas do Nordeste; favoreceu o desenvolvimento das vias-férreas; negociou, através do Barão do Rio Branco, o condomínio à navegação da Lagoa Mirim e do Rio Jaguarão com o Uruguai, pelo tratado de 30 de outubro de 1909; criou o serviço de proteção aos índios, entregando-o à direção do General Cândido Rondon.

Viajando pela Europa, entre 1911 e 1912, escreveu o seu livro "Impressões da Europa", sendo eleito senador novamente neste ano de 1912.

Reeleito Presidente do Estado do Rio de Janeiro, toma posse em 31/12/1914., deixando o governo em 5/5/1917, para assumir a pasta das Relações Exteriores, em substituição ao General Lauro Muller.

Em 01/06/1917, o Dr. Nilo Peçanha tomou posse, no Grande Oriente do Brasil, do cargo de Grão-Mestre, obtendo 4.184votos de um total de 4.199 votantes. Em 21/07/1917, tomou posse , no GOB, do cargo de Grão-Mestre Sob.: Gr.: Com∴.

Como Ministro das Relações Exteriores, e em consequência do torpedeamento do Paraná na costa francesa, Nilo Peçanha apresenta, em 25/10/1917, para ser assinado pelo Presidente Venceslau Brás, o decreto da declaração de Guerra à Alemanha.

Foi, mais uma vez, em 1919, eleito Senador pelo Estado do Rio de Janeiro.

Em 20/05/1919, Nilo Peçanha é reeleito Grã-Mestre do Grande Oriente do Brasil, renunciando ao cargo em 24/09/1919, para dar início à campanha à Presidência da República, perdendo a eleição para Epitácio Pessoa. Em 24/10 deste mesmo ano, pelo decreto no 632, é declarado Grão-Mestre Honorário.

Vítima de colapso cardíaco, morreu em 31/03/19224. Foi sepultado no cemitério São João Batista e o seu enterro foi custeado pelo Estado do Rio de Janeiro.

Fonte: O Pesquisador Maçônico

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