Esta imagem é uma representação da prisão de Andersonville (Estados Unidos) por John L. Ransom, um ex-prisioneiro.
A prisão de Andersonville existiu durante a Guerra Civil Americana e foi considerada por muitos, como a pior das prisões de ambos os lados da Guerra. Localizava-se na Geórgia. Tinha capacidade para abrigar cerca de 10 mil prisioneiros e era equipado com o mínimo de acomodações. No entanto, depois de um ano de atividade, o lugar abrigava quatro vezes sua capacidade máxima e a condições eram precárias. Faltavam roupas, espaço, e os encarcerados morriam por conta de doenças ou fome.
A prisão ainda contava com seu próprio sistema de justiça, com juiz e júri de presos para manter uma relativa paz no lugar. Os julgamentos aconteciam contra os grupos que atacavam e roubavam os mantimentos dos outros.
Um militar chamado John McElroy, da 16ª Cavalaria de Illinois, foi capturado na época pelas Forças Confederadas e enviado para Andersonville. Ele observou que, no meio de tantos presos, vivendo de forma desumana e precária, os prisioneiros maçons eram os poucos que tomaram a frente para fazer ações humanitárias dentro da prisão.
Os guardas (muitos deles iniciados), forneceriam aos prisioneiros maçons, alimentos e medicamentos extras, que eram imediatamente distribuídos entre os reclusos (maçons ou não) mais debilitados e em situações extremas.
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Observando este comportamento, um soldado chamado J. L. Hinley, da Cavalaria de Massachusetts, escreveu depois da guerra: "Eu não fui maçom durante a guerra, mas o que vi ali, promovido pelos maçons, induziu-me a aderir à Ordem e fui iniciado na Maçonaria em 1866".
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Este é apenas um de muitos exemplos que a historiografia maçônica nos mostra sobre a fraternidade e caridade entre maçons durante a Guerra Civil Americana. Eles mostram que os laços de fraternidade transcendem a divisão que causou este terrível período da História dos Estados Unidos.
Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria
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