Circula na internet, especialmente em páginas de cunho antimaçônico, ou de teorias da conspiração, um texto sobre Dom José Ignacio Checa y Barba, arcebispo de Quito (Equador), que foi envenenado em 1877, durante a missa.
Dois anos antes, o presidente do Equador, Gabriel García Moreno, tinha acabado de ser reeleito para o terceiro mandato. Este presidente era um protetor dos jesuítas e defendia uma lei que iria clandestinizar as sociedades secretas no país. Esta atitude, com muitas outras similares, encorajaram partidos anticatólicos do Equador a ver nele um inimigo. Logo surgiram boatos que os Maçons iriam assassiná-lo.
Gabriel Garcia Moreno foi assassinado em uma emboscada a golpes de facão. Morreu no local, em via pública, dando tempo ainda de receber uma extrema-unção. Dois anos depois Dom José Ignacio Checa y Barba bebeu o vinho envenenado na missa e morreu sob forte convulsão. Nunca encontraram nenhuma prova de quem envenenou a bebida e os assassinos do presidente Garcia Moreno nunca foram identificados.
Nos artigos de internet, alguns deles são atribuídos a historiadores, porém, o que esqueceram de contar é que o presidente que assumiu o lugar de Garcia Moreno, o chamado Ignacio de Veintemilla, começou a perseguir a Igreja e os sermões sofreram censuras por parte do governo. Tal medida levou o gentil bispo da época a protestar vigorosamente contra estas injustiças e, apesar de não acharem os culpados do assassinato de Garcia Moreno, a suspeita terminou recaindo sobre o governo ou atribuído à Maçonaria.
A Maçonaria nunca perseguiu religiosos, até porque, em suas colunas, está repleta de Irmãos das mais diversas denominações religiosas. O texto com estas especulações, não passa de uma fake news desenvolvida por ignorantes de plantão.
Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria
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