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sexta-feira, 1 de setembro de 2023

SUBSTITUTOS IMEDIATOS DOS VIGILANTES E DISTRIBUIÇÃO DE CARGOS NO ÁTRIO

Em 15.04.2023 o Respeitável Irmão Rogerio Coelho, Loja Luz da Acácia, 2586, REAA, GOB-SC, Oriente de Jaraguá do Sul, Estado de Santa Cataria, apresenta o que segue:

SUBSTITUTOS DOS VIGILANTES E DISTRIBUIÇÃO DE CARGOS

Quando das novas orientações ritualísticas, que entraram em vigor em 2019, com o SOR, peço orientação no que se refere a estes 4 temas:

1 - O substituto do 2º Vigilante é o 1º Experto, quando o 1º Vigilante falta e o 2º Vigilante o substitui? Na ausência de ambos os Vigilantes, os substitutos seriam o 1º e 2º Expertos?

2 - No SOR, temos a SAÍDA DO TEMPLO. Ali se diz que o Mestre Cerimonias "DIRIGE" a
saída na ordem inversa. Este “dirige” é claramente que o mesmo ANUNCIE de voz própria? Ou fica calado em pé, somente olhando?

3 - No caso da ENTRADA DO TEMPLO, o Mestre de Cerimônias fica CALADO junto a porta ou ANUNCIA a ordem de entrada dos Irmãos?

4 - O Mestre de Cerimônias deve ele PESSOALMENTE ENTREGAR AS JOIAS do cargo, ou cada um pega a sua, já que no SOR temos o texto: “... nele o Mestre de Cerimônia constitui devidamente a Loja DISTRIBUINDO as Joias dos cargos...”

5 - Proibido conversar na Sala dos Passos Perdido assuntos triviais, enquanto se espera a entrada ao Átrio?

CONSIDERAÇÕES:

Inicialmente cabe mencionar que não há como escrever ritualística esmiuçando cada um dos procedimentos possíveis no seu passo a passo. Antes é preciso se utilizar do bom senso para que sejam evitados os preciosismos.

Assim, nessa conjuntura procura-se dar uniformidade aos trabalhos de modo que as práticas sejam executadas visando o alcance dos seus objetivos. As orientações ritualísticas prestadas pela Secretaria Geral de Orientação Ritualística visam, antes de tudo, dar um “norte” para cada prática litúrgica, mas sem produzir elementos que alimentem a prolixidade.

Vamos às respostas:

1. O 1º Experto não é o substituto de nenhum Vigilante. Desse modo, existindo ausência precária do 1º Vigilante, quem assume o seu lugar é o 2º Vigilante que, por sua vez, terá o seu lugar preenchido pelo 2º Experto.

Nas sessões ordinárias, se ausente estiver o Venerável Mestre, o seu cargo será preenchido pelo 1º Vigilante. Por sua vez a 1ª vigilância será ocupada pelo 2º Vigilante e o 2º Experto ocupará a 2ª vigilância.

Já nas sessões magnas de Iniciação, Elevação e Exaltação, se o Venerável Mestre titular estiver ausente, quem dirige os trabalhos é o Ex-Venerável mais recente da Loja.

O 1º Experto não exerce função de substituir Vigilantes em nenhum caso. Apenas o 2º Experto é quem tem a função de substituir o 2º Vigilante na sua ausência, mas nunca substituir o 1º Vigilante.

No caso de ausência de duas das Luzes da Loja - eleitas para dirigi-la - o recomendável é que nessas circunstâncias não se deve abrir a Loja.

2. Essa “direção” na saída dos obreiros é de maneira genérica. Nesse caso basta que o Mestre de Cerimônias, sem excessos de preciosismo, anuncie: “Meus Irmãos, vamos nos retirar na ordem inversa da entrada”. É improdutivo que na Loja já fechada o Mestre de Cerimônias fique a nominar individualmente a ordem de saída dos Irmãos. Algo completamente desnecessário.

3. Obviamente que o Mestre de Cerimônias não fica calado nessa oportunidade. Ele, depois de ter organizado o préstito conforme a ordem de entrada tal como consta no ritual, e ter dado a bateria de costume na porta, anuncia genericamente o ingresso de acordo com a disposição do préstito: Aprendizes, Companheiros, Mestres sem Cargo, Oficiais, Dignidades, Autoridades e por último o Venerável Mestre da Loja. É dispensável (não precisa) que todos os cargos sejam nominados um a um para ingressar no templo.

4. Distribuir as joias significa por si só que é o Mestre de Cerimônias quem exerce esse ofício. É ele quem organiza a comitiva. Nisso se inclui distribuir uma a uma as joias dos cargos que estiverem à disposição. Ao distribuí-las ele as reveste uma a uma nos titulares.

5. Não existe expressa proibição, contudo é recomendável que no Átrio os irmãos falem o estritamente necessário e de modo contido, isto é, condizentes ao ambiente respeitoso, sem algazarras e gritarias. Os bate-papos, trocas de ideias, cumprimentos, tesoureiro recolhendo metais, etc., fica reservados à sala dos pp∴ p∴.

O maçom deve se comportar como maçom. É de responsabilidade da Loja também ministrar esses ensinamentos aos seus membros. Não é possível estabelecer esse tipo de regra escrevendo-as todas nos nossos rituais, manuais e regulamentos.

T.F.A.
PEDRO JUK – SGOR/GOB.
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

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