NOME SIMBÓLICO E ASSINATURA NO BALAÚSTRE (ATA) - RITO ADONHIRAMITA

Em 10.05.2024 o Respeitável Irmão Hilton Quelhas, Loja, sem mencionar o nome da Loja e Oriente, Rito Adonhiramita, GOB-SP, Estado de São Paulo, apresenta o que segue:

ASSINATURA NO BALAÚSTRE

Amado Ir∴ PEDRO JUK, gostaria de saber nas assinaturas do Balaústre, se constamos o nome profano ou nome histórico dos IIr∴ em Cargo do Ven∴Mestre, Orador e Secretário.

Certo da atenção do Ir∴, agradeço desde já.

CONSIDERAÇÕES:

No meu entendimento, a Ata (Balaústre), além de atender a finalidade de registrar por escrito o ocorrido em uma reunião maçônica, ela também pode servir como um instrumento jurídico na composição de um processo maçônico.

Sob esta óptica, vejo que o melhor seria que o Venerável Mestre, o Orador e o Secretário assinassem os seus nomes verdadeiros - de registro civil - nada impedindo, no entanto, de que estes titulares, entre parêntesis, escrevam o seu nome simbólico.

Na verdade, esses nomes de batismo maçônico, comuns no Rito Adonhiramita, dentre outros, também tinham o desiderato de ocultar o nome civil do Maçom Adonhiramita, sobretudo nos tempos em que as lutas por conquistas sociais e libertárias se faziam presentes.

Assim, caso o livro de presenças da Loja viesse a cair em mãos inimigas, os nomes verdadeiros dos membros da Loja seriam ocultados e assim preservava-se a segurança dos membros.

Com este mesmo propósito, o de dificultar a identificação, era comum o uso o chapéu negro de aba mole pelos Irmãos, o qual, por possuir essa configuração, ajudava a esconder, nas sombras, o semblante do usuário que furtivamente, à noite, dirigia-se para as reuniões.

T.F.A.

PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com

Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br