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sexta-feira, 9 de abril de 2021

O BALANDRAU

O BALANDRAU
Ir∴ M. Selaht M:. M:.

Balandrana, Latim medieval. A palavra vem do espanhol Balandrán, também chamado de Redingote do inglês Riding Coat, sobre-casaca de montar. Abrigava o cavaleiro e a parte do lombo da montaria.

Também chamado de Opa.

Antiga vestimenta com capuz, mangas largas, usada por confrarias em cerimônias litúrgicas. Sofreu várias modificações através dos tempos e, de povo para povo, ganhou botões na frente e teve o seu comprimento subido para uma altura pouco abaixo dos joelhos.

Como veste para iniciados esotéricos Deve ser completamente fechado, e de enfiar pela cabeça e sem costuras nas costas (as costuras devem ser sempre laterais, sem botões e com capuz).

Confundido como vestimenta profana. Muitos comparam e confundem esse traje com a beca, veste talar usada pelos professores e formandos do ensino superior. É também confundido com a toga.

TOGA -  Veste talar dos magistrados juizes que a usam durante cerimônias e julgamentos.

Tem origem no vestuário tradicional dos romanos.

Era constituída de uma peça em forma de segmento de círculo em tecido com aproximadamente 5,70m de corda e 2,50m de flecha.

A toga era envergada de modo a cobrir o braço esquerdo deixando livre e descoberto o direito.

O branco era a cor natural, embora muitos a branqueassem ainda mais com gesso ou giz.

Os pobres a usavam nas cores cinzenta e castanha para suprir a necessidade de muitas vestes e de muitas lavagens.

Os jovens, rapazes até os dezoito anos e as moças até o casamento, vestiam brancas com um filete vermelho púrpura bordado.

Nas grandes cerimônias eram ricamente bordadas.

Veste privativa de juízes.

Separa-os dos demais oficiais da Corte de Justiça.

A expressão Juiz Togado distingue sua qualidade, separando-o dos que estão em função semelhante sem serem Juizes de Direito.

Balandrau

OPA

Era usada por irmãos de uma fraternidade religiosa nas solenidades.

É uma veste comprida e larga com capuz e mangas largas de enfiar pela cabeça podendo, em casos especiais, vir acompanhada da casula.

Uso Místico

Nos cultos orientais e nas Ordens Esotéricas, o Balandrau é uma vestimenta usada pelos iniciados de modo geral.

Seu significado místico é a representação material da aura espiritual que envolve o corpo do iniciado.

É o emblema do SER enquanto SER.

O Balandrau iguala e nivela os iniciados como apenas irmãos.

Usado por homens e mulheres indistintamente, significa despolarização, desvinculação total da matéria sem distinção do sexo, esse também ignorado.

Nos rituais de magia druídica ou wiccana, (de origem celta) eram usados em cores diversas.

Os iniciados usam o balandrau negro que age comprovadamente como barreira para as energias negativas. Já o balandrau branco é o adequado para o contato com os anjos e deve ser de linho.

Em ordens de cavalaria

Usado sobre a armadura, mostrava a dupla qualidade daquele que foi “criado cavaleiro” (materialmente) e iniciado (espiritualmente) como no caso da Ordem dos Templários.

Veste Litúrgica

Deve obrigatoriamente ser confeccionado em tecido natural, lã, linho, seda, e outras fibras naturais, já que elementos sintéticos são incompatíveis com a tradição pura. Segundo tradição remota, só eram usadas vestes ritualísticas de materiais encontrados na natureza.

Também incensos e perfumes usados em alta magia são produzidos a partir de plantas e resinas oloríficas naturais, não sendo admitidas as sintéticas.

O balandrau foi amplamente usado na Europa na Idade Média e também por ordens religiosas como a dos frades em geral.

Balandrau dos Essênios

Ieoshua, nome de Jesus, que em hebraico significa Salvador, o “Rabino da Galiléia”, envergava uma túnica sem costuras feita em um só pano. Esse tipo de veste é usado até hoje no oriente e é confeccionado artesanalmente como nos tempos bíblicos.

Os essênios (seita judaica dirigida por um consistório de 33 mestres ad vitam, usavam balandrau branco e tinham apenas uma muda de roupa).

Sinal de humildade e pobreza (desapego aos bens materiais)

Muitos acreditam que o balandrau branco é usado por pessoas do bem e o negro por pessoas do mal. É um engano lamentável e preconceituoso. O balandrau negro protege, o balandrau branco, não. Na comunidade essênica, seita religiosa judaica, onde possivelmente Cristo viveu, usavam o balandrau branco, porque era uma seita que vivia numa comunidade reclusa, com pouquíssimo contato com a população local. É, portanto, uma exceção.

A túnica (balandrau) era usada por todos, sacerdotes, instrutores e adeptos como símbolo da aura de proteção. Como símbolo, abaixo dela o iniciado está nu, despido de suas vaidades, preconceitos e defeitos, e sobre ele, a aura de proteção materializada no balandrau. Com todos vestidos da mesma maneira, o princípio da igualdade entre os maçons sobressai dos títulos profanos e das riquezas materiais.

Em maçonaria, as vestes são o avental, a faixa e as luvas, considerando-se igualmente apenas a simbologia das alfaias dos graus, em alguns casos outras alfaias são acrescentadas.

O balandrau

É a veste sagrada dos Filhos do Sol, dos Filhos da Luz (dos que viram a luz, dos que pediram a luz e a luz lhes foi concedida).

Essa representação da aura do iniciado que se eleva, em forma de cruz sobre os dez quadrados da Cidade Santa de Shobboleth ouÁrvore da Vida, correspondem também (não por acaso) os dez vórtices de força da cadeia endócrina Humana.

No relato da “Crucifixão”

O Mestre foi despojado de suas vestes (Túnica) Simbolicamente isso significa que o Círculo Áurico de Proteção foi rompido, e assim ficou Jesus sem a proteção áurica e à mercê das forças que Ele combatia, que então venceram a sua resistência (de seu corpo material).

O Divino Mestre fora destruído por aqueles a quem viera servir.

Sua túnica sem costuras (de um só pano), indicava claramente sua condição de Filho do Sol.

Sobre Sua Túnica os soldados Romanos tiraram sortes, (jogaram) Cumpria-se a profecia, em João Cap.19 Vrss. 23 e 24.

A Túnica Inconsútil de Jesus (efod). Ex.Cap. 28, Vrss. 6 a 9 e Ex .Cap. 39, Vrss. 2 a 4.

1o Samuel (Reis), Cap. 2, 18, 22 Vs 18 e 2o Samuel (Reis) Cap. 6 Vs 14.

Principal peça do vestuário, ia até os tornozelos, seria com ou sem mangas compridas ou mesmo somente com simples buracos para a passagem dos braços. Aparece pela primeira vez em Gen. 37. Vrss. 3, 21.

Sob a forma de Túnica Multicor, era sinal de distinção - Gen. 37. Vrss 3, 23, 32.

A Tradição do uso dessa peça de vestuário remonta a Adon Kadmon e sua mulher, o casal primordial.

O Manto de Apolônio de Tiana:

Apolônio de Tiana foi um sábio (mago) em sua época. Usava um balandrau completo que lhe cobria o corpo da cabeça aos pés. Sobre Apolônio de Tiana, o assunto será estudado, separadamente.

O Balandrau é uma veste pessoal.

A impregnação é um fenômeno comprovado pela radiestesia: quando usamos uma roupa ela deve ser pessoal porque guarda a impregnação da vibração de nosso corpo.

Os cães detectam o cheiro, que é uma das formas de impregnação e são capazes de encontrar o seu usuário.

Médiuns são capazes de perceber essa energia sutil e até saber quem foi o usuário da peça.

Por essa razão, os balandraus, não devem ser usados por mais de uma pessoa. Após a morte de seu usuário é adequado que seja incinerado.

Fonte: JBNews - Informativo nº 121 - 27/12/2010

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