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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A TAÇA SAGRADA

A TAÇA SAGRADA
Ir∴ Adalberto Rigueira Viana
Membro correspondente da Loja Fraternidade Brazileira rigueiraviana@gmail.com Viçosa - MG

No dia da iniciação de um aprendiz-maçom, durante a Sessão Magna própria para este ato tão marcante na vida de todo homem de bem, em determinado momento e seguindo as normas previstas no ritual do Primeiro Grau, o Venerável Mestre, após passar o profano por algumas situações comuns a todos aqueles que ali estiveram, e dando continuidade à cerimônia diz ao candidato: “Senhor, ainda exigimos de vós um juramento de honra, que deve ser prestado sobre a Taça Sagrada. Se sois sincero, bebei sem receio. Mas, se a fraqueza e a dissimulação acompanham a vossa promessa, não jureis. Afastai, antes essa Taça e temei o pronto e terrível efeito dessa bebida”.

Após uma pequena pausa o Venerável Mestre pergunta ao candidato: Consentís no juramento? Ato contínuo chama o Mestre de Cerimônias e ordena-lhe que conduza o candidato ao seu Altar de Venerável Mestre. Em ali estando o candidato, pede ao Irmão Sacrificador para apresentar a ele a Taça Sagrada, tão fatal aos perjuros. Neste momento o irmão Experto, já desempenhando funções de Sacrificador, apresenta-lhe uma taça com água adocicada e aguarda o sinal do Venerável para oferecer a bebida ao candidato. Após ele sorver parte da bebida, a taça é completada no seu interior, sem que ele perceba, com uma bebida amarga que ele deverá beber após o seguinte diálogo proposto pelo Venerável Mestre: Senhor fulano de tal... “Repeti comigo, o vosso juramento:

“Juro guardar o silêncio mais profundo, sobre todas as provas a que for exposta a minha coragem. Se eu for perjuro e trair os meus deveres, se o espírito de curiosidade aqui me conduz, consinto que a doçura desta bebida (a ele é oferecida então a bebida adocicada, que ele deverá beber até determinado ponto)... se converta em amargura, e o seu efeito salutar em sutil veneno (desta vez volta a colocar a borda da taça na boca, com o auxílio do Sacrificador, para dela sorver os restos contendo a bebida amarga).

Naquele exato instante, dentro do Templo maçônico deveria reinar o silêncio mais profundo a fim de tornar aquela situação ainda mais marcante e comovente para o candidato e para todos os irmãos que ali se fazem presentes...

Entretanto, no momento em que é realizada esta passagem ritualística, infelizmente, ainda presenciamos em algumas Lojas, muitos irmãos acharem a maior graça e se deliciarem com a fisionomia do candidato demonstrando nojo após sorver a segunda taça, aquela denominada pelos maçons como a taça da amargura.

Para nós que há muitos anos estamos tentando aparar as nossas arestas como Pedra Bruta que somos e que eternamente continuaremos sendo, esta é uma das partes do ritual de iniciação que mais nos tocou e ainda nos toca pelo seu significado simbólico, esotérico e por que não dizer, espiritual.

Após tomar os restos amargos que lhe são oferecidos pelo irmão Sacrificador, o candidato ouve a voz firme do Venerável Mestre a lhe interrogar como que a lhe censurar por alguma razão que ele, jamais entenderia naquele momento. O que vejo senhor? Altera-se o vosso semblante... A vossa consciência desmentiria, por ventura, as vossas palavras? A doçura dessa bebida mudar-se-ia em amargor?... E então, imediata e rispidamente ordena ao irmão Sacrificador... Retirai o candidato...

O candidato ao ser retirado dali, é às vezes conduzido com precaução e outras vezes, como sempre acontece em todos os lugares onde o ser humano está presente, ainda é retirado sob empurrões e apertos de braços, numa total falta de sensibilidade e respeito por parte do seu condutor e mais uma vez, sob alguns risos idiotas por parte de irmãos que não entenderam e que jamais entenderão o real significado, a profundidade simbólica daquele sublime momento estritamente maçônico. A ordem do Venerável Mestre naquele instante é: retirai o candidato e não carregai, empurrai ou espancai o candidato daqui de cima.

Estando entre colunas, sentado em uma cadeira tosca e ainda assustado pelas cenas pelas quais fora obrigado a passar sem entender praticamente nada delas, e com o gosto amargo da bebida a apertar-lhe a garganta, ouve a seguinte narração, sempre feita pelo Venerável Mestre; “Senhor, não quero crer que tenhais o desígnio de enganar-nos. Entretanto, ainda podeis retirar-vos, se assim o quiserdes... (pequena pausa)... Bebestes da Taça Sagrada, ou antes da taça da boa ou da má sorte, que é a taça da vida humana. Consentimos que provásseis da doçura da bebida, e ao mesmo tempo fostes solicitado a esgotar o amargo dos seus restos. Isto vos lembrará que o homem sábio e justo deve gozar os prazeres da vida com moderação”

Com estas palavras aquela tão significante e contundente parte do ritual de iniciação maçônica é encerrada e à reunião é dada continuidade com o candidato se submetendo ainda, a várias outras situações nele previstas.

Paremos um pouco por aqui para uma reflexão sobre tudo que até aquele momento aconteceu dentro do Templo da Sabedoria...

“Bebestes da Taça Sagrada, ou antes, da taça da boa ou da má sorte, que é a taça da vida humana”. Estas são algumas palavras que o candidato ouve e que a ele são dirigidas pelo Venerável Mestre que conduz a reunião e que, como não poderia deixar de ser, qualquer candidato não tem as mínimas condições de entender, de interpretar ou de analisar em virtude da total desinformação e da emoção que temos certeza, toma conta de todos aqueles que são colocados diante daquela prova.

Taça da vida humana... O que querem dizer com esta frase? O que o Venerável Mestre quer mostrar ao candidato enfatizando esta expressão? Afinal de contas, o que poderemos entender como significado que aquela é a taça da vida humana? Sem muito esforço e de maneira simples, poderíamos traduzi-la como os momentos difíceis, os momentos de aflição, de tormento e de dor pelos quais todo ser humano muitas vezes é chamado a provar durante a sua existência terrena.

A gente nasce, cresce passando pela infância, pela juventude, pela mocidade e enfim, após a maior idade, chega-se à vida adulta. Geralmente, aqui é que as pessoas começam a ter consciência do que é realmente a vida com todos os seus significados e armadilhas. Antes, mesmo passando por dissabores e transtornos os mais diversos, pelas próprias circunstâncias e fases menores dela, a vida, não se dá o devido valor ou não se sente com tanta sofreguidão ou aflição os acontecimentos mais tristes.

Quando amadurece é que o ser humano começa a valorizar as coisas ao seu redor. Valoriza o pai, a mãe, os avós, os irmãos e os parentes, os amigos, a esposa, os filhos, os sobrinhos, os companheiros de trabalho e todos aqueles que de alguma forma cruzam ou cruzaram os seus e os nossos caminhos.

No seu significado mais sublime que pode haver, alguma coisa há de mais doce neste mundo do que o nascimento do seu primeiro filho, da sua primeira filha e de todos os outros? Quando da formatura de um deles ou de todos, como você se sente e como é agradável sorver mais uma dessas bebidas com sabor adocicado?... Enfim, tudo aquilo que se refere à nossa família, relacionado com o sucesso ou a felicidade de alguns dos nossos, cada momento com a sua significância maior ou menor, representa de forma bastante nítida, o sabor mais doce do conteúdo da taça sagrada ou da taça da boa sorte.

Antes de prosseguirmos no nosso raciocínio, uma pequena passagem para ilustrar comparativamente o que estamos dizendo...

“Um grande mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d`água e bebesse e perguntou-lhe: Qual é o gosto?” Ruim, respondeu-lhe o aprendiz. O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, e então o velho disse: "Beba um pouco dessa água". Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou-lhe: “Qual é o gosto? Bom, disse o rapaz. Você sente gosto do sal? Perguntou o Mestre. Não, disse o jovem. O Mestre então sentou-se ao lado dele, pegou a sua mão e disse-lhe: a dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende do lugar onde a colocamos. Então, quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo ou uma xícara... Torne-se um lago...

Realmente, cada um sabe a dimensão da sua alegria ou da sua dor e somente eu ou você, poderemos avaliar a extensão de cada momento que para nós estiver reservado, seja ele de satisfação ou de enorme decepção, de desapontamento ou do sofrimento mais atroz.

Quem já perdeu o pai, a mãe ou os dois, um filho ou uma filha, um irmão querido ou uma irmã, seja por qual motivo foi, sabe o quanto difícil é assimilar a dor proporcionada por tão infaustos acontecimentos. Segundo alguns, somente o tempo poderá amenizar ou minimizar a extensão das incertezas que dai advirão...

Quantas vezes, uma família sai feliz sob todos os aspectos para a festa de formatura de um filho ou de uma filha, passam a noite inteira alegres sorrindo, cheios de felicidade proporcionada por aquele momento tão sublime, em se poder verificar que o dever foi cumprido e que nova etapa da vida estará se iniciando para cada um deles. Entretanto, na volta sem imaginarem que o inimigo está à espreita, sai um carro em velocidade com alguns jovens drogados e bate naquele que transporta aquela família radiante e a vida de quatro ou cinco pessoas é ceifada de forma brutal e irresponsável.

Quanta dor naquele momento, quantos sonhos desfeitos, quanta decepção para os amigos e parentes. Ali está caracterizada a bebida realmente amarga, muito amarga. Que contraste ou paradoxo... Há poucos instantes, todos bebiam e beberam da bebida suavemente doce, da alegria, do contentamento, da felicidade em si mesma... E aí vêm aqueles menos emotivos ou até frios dizendo... È a vida, estava escrito, ninguém perde a vida fora da hora ou do momento certo... Será que estas palavras podem consolar alguém naquele momento tão duro e às vezes inexplicável para muitos?

Quantos acidentes aéreos, ferroviários, pelas estradas asfaltadas ou de terra batida acontecem a todo momento, terminando tragicamente com vidas de crianças, jovens e de adultos que por alguma razão necessitam destes meios de transporte, seja por prazer, por obrigação ou por motivos os mais diversos?. Já calcularam, como se isto fosse possível, a intensidade das cenas de horror, de martírio e de dor incalculável quando se tem uma notícia dessas e nela estão envolvidas pessoas do nosso relacionamento ou de amigos comuns?

Outro exemplo triste que serve para ilustração do nosso tema é a alegria de um casal quando a mulher, grávida, espera pelo nascimento do seu primeiro filho... Tudo preparado, quarto reservado para o novo rebento que encherá de emoção aquela casa, o pai nervoso mas confiante na sala do hospital, na esperança de poder ver o seu primeiro ou a sua primeira filha nos braços da sua esposa. Mas, de repente, tudo se acaba. Por algum motivo, as coisas se complicam e o médico não consegue salvar a criança e a mãe.

No momento em que a mulher dissera para o marido, nove meses antes que estava grávida, ele não cabia de contentamento e satisfação por ver realizado o sonho de todos os homens, terem um herdeiro ou uma herdeira, continuar a estender os galhos da árvore genealógica daquela família. Ali estavam bebendo da bebida doce que a vida lhes reservara. Porém, naquele momento no hospital, com aquela notícia desoladora, o mundo para ele parecia ruir... Quantas coisas passaram pela sua cabeça, quando pensamentos desanimadores e até de revolta povoaram a sua mente... Somente ele poderia avaliar o tamanho da decepção, da frustração e da dor que apunhalava o seu coração.

Na maçonaria, como não poderia deixar de ser, também é assim. Quando acontece uma coisa que traz felicidade para todos, sempre alguém diz: pois é meu irmão, estamos bebendo agora uma bebida açucarada, doce, muito doce mesmo. Contudo, quando ocorre a perda de um irmão, de uma cunhada ou de um sobrinho, outros nos lembram da duplicidade do significado daquela taça sagrada que tão solenemente é levantada no dia de cada uma de nossas iniciações.

Agora, infelizmente, somos obrigados a fazer com que os nossos lábios sejam sangrados pelo fel, pelo amargor e pela tristeza proporcionada pelo fato que embora sabedores que poderia ocorrer, muitas vezes, ficamos inconformados quando ele se traduz em realidade. Há bebida que mesmo sendo sorvida em um duro e passageiro momento, deixa na boca e na alma um gosto tão amargo, que poderá ser eterno por mais forte que seja aquele que a sorveu num dia ou numa noite qualquer...

Feliz ou infelizmente, para o maçom, embora deveras penoso qualquer tipo de acontecimento adverso, ele, com sabedoria, com tolerância e com a confiança que sempre deposita no Supremo Arquiteto do Universo, às vezes, ultrapassa com mais serenidade e até com mais resignação aquele que lhe foi reservado.

Jesus, Aquele que veio ao mundo para nos salvar, para nos mostrar a fonte da sabedoria, a nos dirigir para a fonte da água limpa e benfazeja, para nos mostrar a face da tolerância, cruelmente nos seus últimos momentos, foi obrigado a sorver, para aplacar a sua sede, do fel que lhe foi oferecido pela simbologia da insensatez, da covardia e da vileza do ser humano.

Por paradoxal que possa ainda parecer, muitas vezes até numa alegria esfuziante poderá estar a taça da má sorte, taça da bebida amarga. O alcoólatra quando bebe, na maioria das vezes o faz com alegria, sem saber que está a cada minuto, a cada segundo, arruinando a sua vida e principalmente, a vida de todos aqueles que pertencem à sua família. Somente ele sabe o prazer que sente quando leva à boca aquele copo da cachaça mais barata ou do whisky mais caro do mundo... Naquele momento a bebida, embora com significado amargo para o seu futuro, para ele é a bebida mais doce do mundo, a bebida do prazer, a bebida que ele já sem forças para combater, terá como sua eterna amiga, companheira e aliada.

Muitas e diferentes poderiam ser as interpretações, os significados e o simbolismo desta passagem da ritualística maçônica: a da taça sagrada, tão fatal aos perjuros. Se todo maçom parasse para pensar, para refletir ou mesmo para comparar, pensamos nós, não há momento mais contundente e de profundidade tão grande quanto tudo que a ela se poderia dizer ou relacionar.

Festas, carnaval, praias, futebol e todo tipo de esporte, ganhos em loterias isto e muitas outras coisas, poderiam ser consideradas bebidas doces, enquanto terremotos, chuvas torrenciais, trombas d`água,  ̈tsunamis ̈, incêndios gigantescos em lugares inacessíveis, enchentes, guerras ideológicas ou não como no Oriente Médio e em todo o mundo tudo isto, pelos efeitos devastadores que têm sobre vidas humanas e milhares de seres indefesos, aí estão exemplos contundentes da bebida deveras amarga...

Sabemos que o mundo é diverso, que as pessoas são diversas, cada uma com seus problemas, suas aspirações e suas dificuldades momentâneas ou até definitivas. O mundo com as suas mazelas, mostrando de forma escancarada e também, muito agressiva a pobreza, a miséria, a prostituição e as drogas, assassinatos frios e bárbaros a todo instante, principalmente aqui no nosso Brasil, a falta de fé em alguma coisa em que se agarrar e até em Deus, são os exemplos mais eloqüentes do líquido que certamente está tomando conta da taça da má sorte ou da taça da amargura.

Para alguns a Câmara da Reflexão, o Juramento, o instante em que a Luz lhes é dada, o momento em que chegam ao Templo e lhes tiram o direito de enxergar momentaneamente, cada uma dessas experiências é única e para eles os valores são os mais diversos e diferentes possíveis. Como seres humanos que somos, cada um de nós reage de uma forma a cada ação que nos é imposta e fazem com que nossas vidas sejam como são, também únicas.

O certo é que nenhum ser humano jamais sorverá ou gozará eterna e unicamente dos prazeres da bebida doce. Alguns terão a felicidade de fazê-lo mais vezes do que muitos outros, porém com certeza, todos terão um dia que passar pelo dissabor de sentir o gosto do néctar amargo percorrer as suas gargantas, nelas deixando marcas indeléveis. Por isso todos nós devemos, procurar fazer com que as nossas vidas sejam levadas de forma amena, com trabalho sério, sem abusos ou desperdício da saúde, com respeito ao semelhante e se possível, repleta somente de boas ações. Mesmo assim, ninguém estará livre da bebida amarga, que além de ser mais difícil de ser assimilada, deixa sempre cicatrizes não só no corpo, mas e principalmente, na alma, lá no lugar mais íntimo e mais recôndito de qualquer ser humano...

Mesmo assim, depois de muitos sofrimentos, corações saudosos e muitas vezes atormentados, à maneira do cálice muito tempo vazio, muitos poderão encher-se de novo de gotas generosas do licor da esperança.

A alegria também, quando excessiva, costuma castigar o coração. Na terra temos sempre a ilusão de que não há dor maior que a nossa... Cegueira pura porque há milhões de criaturas vivenciando e convivendo com situações verdadeiramente cruéis, comparadas com algumas de nossas experiências.
Felizmente, conforme diz o ditado, sempre depois da tempestade vem a bonança e assim, depois de se passar por muitos problemas, sofrer pela perda de algum ente querido ou por causa de uma doença que nos afligiu durante certo tempo, eis que de repente, por merecimento, recobramos a nossa saúde e voltamos a sentir o prazer, a felicidade de poder viver a vida em toda a sua plenitude...

Aqui surge uma dúvida e que muitas vezes nos deixa intrigados. Por que quase sempre que acontece alguma coisa ruim com alguém a quem muito prezamos, quando a bebida verdadeira e cruelmente amarga se manifesta de forma brutal, sofremos tanto? Por que todos ficam impotentes e sem reação a tantos acontecimentos nefastos? Será que é porque não valorizamos a bebida doce que todos nós sorvemos? Será que não estamos preparados para a dor do coração, do corpo e da alma? São perguntas que temos certeza nunca nos serão respondidas da forma que desejamos...

Bebida amarga, bebida doce... Sal e açúcar... Dois ingredientes que nos são oferecidos todos os dias para que possamos temperar a nossa comida e que devem ser utilizados com equilíbrio, para fazer com que o alimento e a vida nunca fiquem salgados ou doces em demasia...

Aqui neste momento que nos parece, todos estão vivenciando os seus problemas particulares, façamos simbolicamente um brinde à felicidade e à vida, levantando e sorvendo até os últimos resquícios de qualquer bebida doce, não nos esquecendo, porém, que embora não queiramos, ela a qualquer instante poderá se transformar em amargor...

Que possamos verdadeiramente em nossas vidas poder beber sempre e com mais constância, muitas vezes mais da bebida doce do que daquela que nos faz sofrer, que nos machuca, nos debilita e nos torna infelizes...

Que a lição que aprendemos no dia da nossa Iniciação esteja sempre presente em nossas vidas, em nossas relações, não de forma simbólica, mas real e efetivamente. Que o Grande Arquiteto do Universo possa nos proteger, nos guiar e nos ajudar agora e sempre... Que assim seja!
 

Fonte: JB News – Informativo nr. 2.099

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