A TAÇA SAGRADA
Ir∴ Adalberto Rigueira Viana
Membro correspondente da Loja Fraternidade Brazileira rigueiraviana@gmail.com Viçosa - MG
Ir∴ Adalberto Rigueira Viana
Membro correspondente da Loja Fraternidade Brazileira rigueiraviana@gmail.com Viçosa - MG
No dia da iniciação
de um aprendiz-maçom, durante a Sessão Magna própria para este ato tão
marcante na vida de todo homem de bem, em determinado momento e seguindo as
normas previstas no ritual do Primeiro Grau, o Venerável Mestre, após passar
o profano por algumas situações comuns a todos aqueles que ali estiveram, e
dando continuidade à cerimônia diz ao candidato: “Senhor, ainda exigimos de
vós um juramento de honra, que deve ser prestado sobre a Taça Sagrada. Se
sois sincero, bebei sem receio. Mas, se a fraqueza e a dissimulação
acompanham a vossa promessa, não jureis. Afastai, antes essa Taça e temei o
pronto e terrível efeito dessa bebida”.
Após uma pequena pausa o Venerável Mestre pergunta ao
candidato: Consentís no juramento? Ato contínuo chama o Mestre de Cerimônias
e ordena-lhe que conduza o candidato ao seu Altar de Venerável Mestre. Em ali
estando o candidato, pede ao Irmão Sacrificador para apresentar a ele a Taça
Sagrada, tão fatal aos perjuros. Neste momento o irmão Experto, já
desempenhando funções de Sacrificador, apresenta-lhe uma taça com água
adocicada e aguarda o sinal do Venerável para oferecer a bebida ao candidato.
Após ele sorver parte da bebida, a taça é completada no seu interior, sem que
ele perceba, com uma bebida amarga que ele deverá beber após o seguinte
diálogo proposto pelo Venerável Mestre: Senhor fulano de tal... “Repeti
comigo, o vosso juramento:
“Juro guardar o silêncio mais profundo, sobre todas as
provas a que for exposta a minha coragem. Se eu for perjuro e trair os meus
deveres, se o espírito de curiosidade aqui me conduz, consinto que a doçura
desta bebida (a ele é oferecida então a bebida adocicada, que ele deverá
beber até determinado ponto)... se converta em amargura, e o seu efeito
salutar em sutil veneno (desta vez volta a colocar a borda da taça na boca,
com o auxílio do Sacrificador, para dela sorver os restos contendo a bebida
amarga).
Naquele exato instante, dentro do Templo maçônico deveria
reinar o silêncio mais profundo a fim de tornar aquela situação ainda mais
marcante e comovente para o candidato e para todos os irmãos que ali se fazem
presentes...
Entretanto, no momento em que é realizada esta passagem
ritualística, infelizmente, ainda presenciamos em algumas Lojas, muitos
irmãos acharem a maior graça e se deliciarem com a fisionomia do candidato
demonstrando nojo após sorver a segunda taça, aquela denominada pelos maçons
como a taça da amargura.
Para nós que há muitos anos estamos tentando aparar as
nossas arestas como Pedra Bruta que somos e que eternamente continuaremos
sendo, esta é uma das partes do ritual de iniciação que mais nos tocou e
ainda nos toca pelo seu significado simbólico, esotérico e por que não
dizer, espiritual.
Após tomar os restos amargos que lhe são oferecidos pelo
irmão Sacrificador, o candidato ouve a voz firme do Venerável Mestre a lhe
interrogar como que a lhe censurar por alguma razão que ele, jamais entenderia
naquele momento. O que vejo senhor? Altera-se o vosso semblante... A vossa
consciência desmentiria, por ventura, as vossas palavras? A doçura dessa
bebida mudar-se-ia em amargor?... E então, imediata e rispidamente ordena ao
irmão Sacrificador... Retirai o candidato...
O candidato ao ser retirado dali, é às vezes conduzido com
precaução e outras vezes, como sempre acontece em todos os lugares onde o ser
humano está presente, ainda é retirado sob empurrões e apertos de braços,
numa total falta de sensibilidade e respeito por parte do seu condutor e mais
uma vez, sob alguns risos idiotas por parte de irmãos que não entenderam e
que jamais entenderão o real significado, a profundidade simbólica daquele
sublime momento estritamente maçônico. A ordem do Venerável Mestre naquele
instante é: retirai o candidato e não carregai, empurrai ou espancai o
candidato daqui de cima.
Estando entre colunas, sentado em uma cadeira tosca e ainda
assustado pelas cenas pelas quais fora obrigado a passar sem entender
praticamente nada delas, e com o gosto amargo da bebida a apertar-lhe a
garganta, ouve a seguinte narração, sempre feita pelo Venerável Mestre;
“Senhor, não quero crer que tenhais o desígnio de enganar-nos. Entretanto,
ainda podeis retirar-vos, se assim o quiserdes... (pequena pausa)... Bebestes
da Taça Sagrada, ou antes da taça da boa ou da má sorte, que é a taça da
vida humana. Consentimos que provásseis da doçura da bebida, e ao mesmo tempo
fostes solicitado a esgotar o amargo dos seus restos. Isto vos lembrará que o
homem sábio e justo deve gozar os prazeres da vida com moderação”
Com estas palavras aquela tão significante e contundente
parte do ritual de iniciação maçônica é encerrada e à reunião é dada
continuidade com o candidato se submetendo ainda, a várias outras situações
nele previstas.
Paremos um pouco por aqui para uma reflexão sobre tudo que
até aquele momento aconteceu dentro do Templo da Sabedoria...
“Bebestes da Taça Sagrada, ou antes, da taça da boa ou da
má sorte, que é a taça da vida humana”. Estas são algumas palavras que o
candidato ouve e que a ele são dirigidas pelo Venerável Mestre que conduz a
reunião e que, como não poderia deixar de ser, qualquer candidato não tem as
mínimas condições de entender, de interpretar ou de analisar em virtude da
total desinformação e da emoção que temos certeza, toma conta de todos
aqueles que são colocados diante daquela prova.
Taça da vida humana... O que querem dizer com esta frase? O
que o Venerável Mestre quer mostrar ao candidato enfatizando esta expressão?
Afinal de contas, o que poderemos entender como significado que aquela é a
taça da vida humana? Sem muito esforço e de maneira simples, poderíamos
traduzi-la como os momentos difíceis, os momentos de aflição, de tormento e
de dor pelos quais todo ser humano muitas vezes é chamado a provar durante a
sua existência terrena.
A gente nasce, cresce passando pela infância, pela
juventude, pela mocidade e enfim, após a maior idade, chega-se à vida adulta.
Geralmente, aqui é que as pessoas começam a ter consciência do que é
realmente a vida com todos os seus significados e armadilhas. Antes, mesmo
passando por dissabores e transtornos os mais diversos, pelas próprias
circunstâncias e fases menores dela, a vida, não se dá o devido valor ou
não se sente com tanta sofreguidão ou aflição os acontecimentos mais
tristes.
Quando amadurece é que o ser humano começa a valorizar as
coisas ao seu redor. Valoriza o pai, a mãe, os avós, os irmãos e os
parentes, os amigos, a esposa, os filhos, os sobrinhos, os companheiros de
trabalho e todos aqueles que de alguma forma cruzam ou cruzaram os seus e os
nossos caminhos.
No seu significado mais sublime que pode haver, alguma coisa
há de mais doce neste mundo do que o nascimento do seu primeiro filho, da sua
primeira filha e de todos os outros? Quando da formatura de um deles ou de
todos, como você se sente e como é agradável sorver mais uma dessas bebidas com sabor adocicado?... Enfim, tudo aquilo que se
refere à nossa família, relacionado com o sucesso ou a felicidade de alguns
dos nossos, cada momento com a sua significância maior ou menor, representa de
forma bastante nítida, o sabor mais doce do conteúdo da taça sagrada ou da
taça da boa sorte.
Antes de prosseguirmos no nosso raciocínio, uma pequena
passagem para ilustrar comparativamente o que estamos dizendo...
“Um grande mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma
mão cheia de sal em um copo d`água e bebesse e perguntou-lhe: Qual é o
gosto?” Ruim, respondeu-lhe o aprendiz. O Mestre sorriu e pediu ao jovem que
pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em
silêncio e o jovem jogou o sal no lago, e então o velho disse: "Beba um
pouco dessa água". Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre
perguntou-lhe: “Qual é o gosto? Bom, disse o rapaz. Você sente gosto do sal?
Perguntou o Mestre. Não, disse o jovem. O Mestre então sentou-se ao lado
dele, pegou a sua mão e disse-lhe: a dor na vida de uma pessoa não muda. Mas
o sabor da dor depende do lugar onde a colocamos. Então, quando você sentir
dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas.
Deixe de ser um copo ou uma xícara... Torne-se um lago...
Realmente, cada um sabe a dimensão da sua alegria ou da sua
dor e somente eu ou você, poderemos avaliar a extensão de cada momento que
para nós estiver reservado, seja ele de satisfação ou de enorme decepção,
de desapontamento ou do sofrimento mais atroz.
Quem já perdeu o pai, a mãe ou os dois, um filho ou uma
filha, um irmão querido ou uma irmã, seja por qual motivo foi, sabe o quanto
difícil é assimilar a dor proporcionada por tão infaustos acontecimentos.
Segundo alguns, somente o tempo poderá amenizar ou minimizar a extensão das
incertezas que dai advirão...
Quantas vezes, uma família sai feliz sob todos os aspectos
para a festa de formatura de um filho ou de uma filha, passam a noite inteira
alegres sorrindo, cheios de felicidade proporcionada por aquele momento tão
sublime, em se poder verificar que o dever foi cumprido e que nova etapa da
vida estará se iniciando para cada um deles. Entretanto, na volta sem
imaginarem que o inimigo está à espreita, sai um carro em velocidade com
alguns jovens drogados e bate naquele que transporta aquela família radiante e
a vida de quatro ou cinco pessoas é ceifada de forma brutal e irresponsável.
Quanta dor naquele momento, quantos sonhos desfeitos, quanta
decepção para os amigos e parentes. Ali está caracterizada a bebida
realmente amarga, muito amarga. Que contraste ou paradoxo... Há poucos
instantes, todos bebiam e beberam da bebida suavemente doce, da alegria, do
contentamento, da felicidade em si mesma... E aí vêm aqueles menos emotivos
ou até frios dizendo... È a vida, estava escrito, ninguém perde a vida fora da
hora ou do momento certo... Será que estas palavras podem consolar alguém
naquele momento tão duro e às vezes inexplicável para muitos?
Quantos acidentes aéreos, ferroviários, pelas estradas
asfaltadas ou de terra batida acontecem a todo momento, terminando tragicamente
com vidas de crianças, jovens e de adultos que por alguma razão necessitam
destes meios de transporte, seja por prazer, por obrigação ou por motivos os
mais diversos?. Já calcularam, como se isto fosse possível, a intensidade das
cenas de horror, de martírio e de dor incalculável quando se tem uma notícia
dessas e nela estão envolvidas pessoas do nosso relacionamento ou de amigos
comuns?
Outro exemplo triste que serve para ilustração do nosso
tema é a alegria de um casal quando a mulher, grávida, espera pelo nascimento
do seu primeiro filho... Tudo preparado, quarto reservado para o novo rebento
que encherá de emoção aquela casa, o pai nervoso mas confiante na sala do
hospital, na esperança de poder ver o seu primeiro ou a sua primeira filha nos
braços da sua esposa. Mas, de repente, tudo se acaba. Por algum motivo, as
coisas se complicam e o médico não consegue salvar a criança e a mãe.
No momento em que a mulher dissera para o marido, nove meses
antes que estava grávida, ele não cabia de contentamento e satisfação por
ver realizado o sonho de todos os homens, terem um herdeiro ou uma herdeira,
continuar a estender os galhos da árvore genealógica daquela família. Ali
estavam bebendo da bebida doce que a vida lhes reservara. Porém, naquele
momento no hospital, com aquela notícia desoladora, o mundo para ele parecia
ruir... Quantas coisas passaram pela sua cabeça, quando pensamentos desanimadores e até de revolta povoaram
a sua mente... Somente ele poderia avaliar o tamanho da decepção, da
frustração e da dor que apunhalava o seu coração.
Na maçonaria, como não poderia deixar de ser, também é assim.
Quando acontece uma coisa que traz felicidade para todos, sempre alguém diz:
pois é meu irmão, estamos bebendo agora uma bebida açucarada, doce, muito
doce mesmo. Contudo, quando ocorre a perda de um irmão, de uma cunhada ou de
um sobrinho, outros nos lembram da duplicidade do significado daquela taça
sagrada que tão solenemente é levantada no dia de cada uma de nossas
iniciações.
Agora, infelizmente, somos obrigados a fazer com que os
nossos lábios sejam sangrados pelo fel, pelo amargor e pela tristeza
proporcionada pelo fato que embora sabedores que poderia ocorrer, muitas vezes,
ficamos inconformados quando ele se traduz em realidade. Há bebida que mesmo
sendo sorvida em um duro e passageiro momento, deixa na boca e na alma um gosto
tão amargo, que poderá ser eterno por mais forte que seja aquele que a sorveu
num dia ou numa noite qualquer...
Feliz ou infelizmente, para o maçom, embora deveras penoso
qualquer tipo de acontecimento adverso, ele, com sabedoria, com tolerância e
com a confiança que sempre deposita no Supremo Arquiteto do Universo, às
vezes, ultrapassa com mais serenidade e até com mais resignação aquele que
lhe foi reservado.
Jesus, Aquele que veio ao mundo para nos salvar, para nos
mostrar a fonte da sabedoria, a nos dirigir para a fonte da água limpa e
benfazeja, para nos mostrar a face da tolerância, cruelmente nos seus últimos
momentos, foi obrigado a sorver, para aplacar a sua sede, do fel que lhe foi
oferecido pela simbologia da insensatez, da covardia e da vileza do ser humano.
Por paradoxal que possa ainda parecer, muitas vezes até
numa alegria esfuziante poderá estar a taça da má sorte, taça da bebida
amarga. O alcoólatra quando bebe, na maioria das vezes o faz com alegria, sem
saber que está a cada minuto, a cada segundo, arruinando a sua vida e
principalmente, a vida de todos aqueles que pertencem à sua família. Somente
ele sabe o prazer que sente quando leva à boca aquele copo da cachaça mais
barata ou do whisky mais caro do mundo... Naquele momento a bebida, embora com
significado amargo para o seu futuro, para ele é a bebida mais doce do mundo,
a bebida do prazer, a bebida que ele já sem forças para combater, terá como
sua eterna amiga, companheira e aliada.
Muitas e diferentes poderiam ser as interpretações, os
significados e o simbolismo desta passagem da ritualística maçônica: a da
taça sagrada, tão fatal aos perjuros. Se todo maçom parasse para pensar,
para refletir ou mesmo para comparar, pensamos nós, não há momento mais contundente
e de profundidade tão grande quanto tudo que a ela se poderia dizer ou
relacionar.
Festas, carnaval, praias, futebol e todo tipo de esporte,
ganhos em loterias isto e muitas outras coisas, poderiam ser consideradas
bebidas doces, enquanto terremotos, chuvas torrenciais, trombas d`água, ̈tsunamis ̈, incêndios gigantescos em
lugares inacessíveis, enchentes, guerras ideológicas ou não como no Oriente
Médio e em todo o mundo tudo isto, pelos efeitos devastadores que têm sobre
vidas humanas e milhares de seres indefesos, aí estão exemplos contundentes
da bebida deveras amarga...
Sabemos que o mundo é diverso, que as pessoas são
diversas, cada uma com seus problemas, suas aspirações e suas dificuldades
momentâneas ou até definitivas. O mundo com as suas mazelas, mostrando de
forma escancarada e também, muito agressiva a pobreza, a miséria, a
prostituição e as drogas, assassinatos frios e bárbaros a todo instante,
principalmente aqui no nosso Brasil, a falta de fé em alguma coisa em que se
agarrar e até em Deus, são os exemplos mais eloqüentes do líquido que
certamente está tomando conta da taça da má sorte ou da taça da amargura.
Para alguns a Câmara da Reflexão, o Juramento, o instante
em que a Luz lhes é dada, o momento em que chegam ao Templo e lhes tiram o
direito de enxergar momentaneamente, cada uma dessas experiências é única e
para eles os valores são os mais diversos e diferentes possíveis. Como seres
humanos que somos, cada um de nós reage de uma forma a cada ação que nos é
imposta e fazem com que nossas vidas sejam como são, também únicas.
O certo é que nenhum ser humano jamais sorverá ou gozará
eterna e unicamente dos prazeres da bebida doce. Alguns terão a felicidade de
fazê-lo mais vezes do que muitos outros, porém com certeza, todos terão um dia que passar pelo dissabor de
sentir o gosto do néctar amargo percorrer as suas gargantas, nelas deixando
marcas indeléveis. Por isso todos nós devemos, procurar fazer com que as
nossas vidas sejam levadas de forma amena, com trabalho sério, sem abusos ou
desperdício da saúde, com respeito ao semelhante e se possível, repleta
somente de boas ações. Mesmo assim, ninguém estará livre da bebida amarga,
que além de ser mais difícil de ser assimilada, deixa sempre cicatrizes não
só no corpo, mas e principalmente, na alma, lá no lugar mais íntimo e mais
recôndito de qualquer ser humano...
Mesmo assim, depois de muitos sofrimentos, corações
saudosos e muitas vezes atormentados, à maneira do cálice muito tempo vazio,
muitos poderão encher-se de novo de gotas generosas do licor da esperança.
A alegria também, quando excessiva, costuma castigar o
coração. Na terra temos sempre a ilusão de que não há dor maior que a
nossa... Cegueira pura porque há milhões de criaturas vivenciando e
convivendo com situações verdadeiramente cruéis, comparadas com algumas de
nossas experiências.
Felizmente, conforme diz o ditado, sempre depois da
tempestade vem a bonança e assim, depois de se passar por muitos problemas,
sofrer pela perda de algum ente querido ou por causa de uma doença que nos
afligiu durante certo tempo, eis que de repente, por merecimento, recobramos a
nossa saúde e voltamos a sentir o prazer, a felicidade de poder viver a vida
em toda a sua plenitude...
Aqui surge uma dúvida e que muitas vezes nos deixa
intrigados. Por que quase sempre que acontece alguma coisa ruim com alguém a
quem muito prezamos, quando a bebida verdadeira e cruelmente amarga se
manifesta de forma brutal, sofremos tanto? Por que todos ficam impotentes e sem
reação a tantos acontecimentos nefastos? Será que é porque não valorizamos
a bebida doce que todos nós sorvemos? Será que não estamos preparados para a
dor do coração, do corpo e da alma? São perguntas que temos certeza nunca
nos serão respondidas da forma que desejamos...
Bebida amarga, bebida doce... Sal e açúcar... Dois
ingredientes que nos são oferecidos todos os dias para que possamos temperar a
nossa comida e que devem ser utilizados com equilíbrio, para fazer com que o
alimento e a vida nunca fiquem salgados ou doces em demasia...
Aqui neste momento que nos parece, todos estão vivenciando
os seus problemas particulares, façamos simbolicamente um brinde à felicidade
e à vida, levantando e sorvendo até os últimos resquícios de qualquer
bebida doce, não nos esquecendo, porém, que embora não queiramos, ela a
qualquer instante poderá se transformar em amargor...
Que possamos verdadeiramente em nossas vidas poder beber
sempre e com mais constância, muitas vezes mais da bebida doce do que daquela
que nos faz sofrer, que nos machuca, nos debilita e nos torna infelizes...
Que a lição que aprendemos no dia da nossa Iniciação
esteja sempre presente em nossas vidas, em nossas relações, não de forma
simbólica, mas real e efetivamente. Que o Grande Arquiteto do Universo possa
nos proteger, nos guiar e nos ajudar agora e sempre... Que assim seja!
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.099
nao deveria ter acesso livre
ResponderExcluirTexto público fora de propósito.🤷♀️🤷♀️🤷♀️
ResponderExcluirAdorei, gostei muito da instrução, um tfa.:. Meu ir.:.
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